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sábado, 2 de abril de 2011
União Nacional das Mulheres Saharauis pede a António Guterres que intervenha face à grave situação do jovem em greve de fome por querer visitar a sua família em El Aiún
A União Nacional das Mulheres Saharauis pediu ao Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados, Antonio Guterres, que intervenha junto de Marrocos dada a grave situação por que passa Mohamed Hassana Mohamed Yehdih (Hal-lab) em greve de fome desde o passado de 7 de Março por negarem-lhe a possibilidade de visitar a sua família no âmbito do programa de visitas supervisionado pela ACNUR.
"Desde esta ONG fazemos um apelo a que intervenha nesta grave situação humanitária e solicite às autoridades marroquinas a que assumam a sua responsabilidade em relação a este problema, e permitam a Mohamed Hassana Mohamed Yehdih o seu direito de visitar os seus pais e a sua família, um direito garantido pela lei e protegido pelos organismos internacionais que V. Exas. representam", afirma Fatma Mehdi, secretária-geral da UNMS em carta dirigida quinta-feira a António Guterres.
A UNMS recorda o sofrimento da família de Hal-lab, em particular a sua mãe, Bnina Mohammed Abdullah, que se encontra em El Aiún ocupada, na expectativa de receber a visita do seu filho.
Mohamed Hassana Yahadid é um refugiado saharaui que vive nos acampamentos de refugiados, a quem foi recusado reencontrar-se com os seus familiares do Sahara Ocidental através do programa de visitas que leva a ACNUR desde 2004.
A recusa deve-se a alegações apresentadas pelo Governo marroquino em violação do direito internacional. Hal-lab, que cumpre hoje 26 dias em greve de fome, teve que ser hospitalizado no Domingo passado devido ao seu grave estado de saúde.

Boa noite,
ResponderEliminarGostaria de saber como está atualmente o conflito. Não existem informações na internet. Como está o estado de Mohamed Halab que está em greve de fome em estado grave no começo do ano.
Se os Saharaui tem 1/3 do seu território, porque tem governo no exílio, na Argélia. Até recuperar os 2/3 não daria para eles construírem neste terço do teritório que a Mauritânia desistiu?
Sem mais para o momento, fico desde já muito agradecido.