tag:blogger.com,1999:blog-968440157483378462024-03-18T03:03:38.317+00:00Sahara Ocidental InformaçãoEspaço de informação e debate promovido pela <i>Associação de Amizade Portugal - Sahara Ocidental</i>.<br>
Pelo direito à autodeterminação do povo Saharauí.Antóniohttp://www.blogger.com/profile/13317477547216046558noreply@blogger.comBlogger4777125tag:blogger.com,1999:blog-96844015748337846.post-89590559926742549032024-03-03T17:12:00.005+00:002024-03-03T17:12:48.955+00:00Governo francês deve respeitar as normas dos direitos humanos, humanitários e internacionais em relação ao povo saharaui e não o plano de autonomia marroquino<p> </p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdTooKAwa7r9erJbI0Lx4WoLNRK1wB_gtI3obOn4Xrq0ejA2ATDUMOwUHXoHUhVk3-hPs4sG3Xe5LDPfhfY5lUYGtH36yLKg7XEvrqvdi7k5l1CW7bJTKlR43WBldP4aOgl84MLzQYDlslXkqrzJY2VF-6w_qKeQXllqNpJW1Sro7rH5HHXPx-oAyhzEhx/s800/2024-02-27_13-40-55_824020.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="519" data-original-width="800" height="416" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdTooKAwa7r9erJbI0Lx4WoLNRK1wB_gtI3obOn4Xrq0ejA2ATDUMOwUHXoHUhVk3-hPs4sG3Xe5LDPfhfY5lUYGtH36yLKg7XEvrqvdi7k5l1CW7bJTKlR43WBldP4aOgl84MLzQYDlslXkqrzJY2VF-6w_qKeQXllqNpJW1Sro7rH5HHXPx-oAyhzEhx/w640-h416/2024-02-27_13-40-55_824020.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: helvetica; text-align: justify;"><span style="color: #990000;">O ministro francês dos Negócios Estrangeiros, Stéphane Séjourné, <br />recebido em Rabat pelo seu homólogo marroquino</span></span></td></tr></tbody></table><br /><p class="tm7" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Bruxelas Task Force de Coordenação Europeia de Apoio e Solidariedade ao Povo Saharaui (EUCOCO) - 01/03/2024 | No dia 26 de fevereiro, a imprensa francesa fez eco das declarações
do ministro dos Negócios Estrangeiros, Stéphane Séjourné, que reiterou o apoio do governo francês ao plano de autonomia marroquino para o Sahara Ocidental, durante uma conferência de
imprensa em Rabat com o ministro marroquino Nasser Bourita, afirmando que "Marrocos pode contar com o apoio claro e constante da França a este plano".</span></p>
<p class="tm7" style="text-align: justify;"><span class="tm8"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Com esta declaração, o ministro limitou-se a reavivar a atitude colonial da França em África e ignorou a posição coerente da jurisprudência internacional
que, desde 1975, emitiu decisões e acórdãos relevantes sobre o Sahara Ocidental, uma antiga colónia espanhola.</span></span></p>
<p class="tm7" style="text-align: justify;"><span class="tm8"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Entre eles, o acórdão do Tribunal Internacional de Justiça de Haia, solicitado diretamente pela Assembleia Geral das Nações Unidas. Há também
os acórdãos do Tribunal de Justiça Europeu em 2016, 2018 e 2021, que anularam os acordos de associação da UE com Marrocos por violarem os direitos fundamentais do povo saharaui, e o do Tribunal
Africano dos Direitos Humanos e dos Povos, que decidiu em 2022 que Marrocos ocupa ilegalmente o Sahara Ocidental.</span></span></p>
<p class="tm7" style="text-align: justify;"><span class="tm8"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">O Ministro Séjourné ignora também que, historicamente, todas as potências coloniais, procurando salvaguardar os seus interesses, propuseram projectos de autonomia
às suas colónias antes de terem de ceder às suas justas reivindicações de independência.</span></span></p>
<p class="tm7" style="text-align: justify;"><span class="tm8"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">A proposta de autonomia marroquina não passa de um projeto de anexação que não tem nem o apoio da Frente Polisario nem o do povo saharaui, que foi privado do seu
processo de referendo de autodeterminação previsto pelas Nações Unidas, e ao qual Marrocos se opõe e rejeita eternamente. Além disso, segundo os juristas, este plano de autonomia não
respeita a legalidade internacional e, sobretudo, o direito inalienável do povo saharaui à autodeterminação.</span></span></p>
<p class="tm7" style="text-align: justify;"><span class="tm8"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">A este respeito, a Task Force EUCOCOCO apela ao governo francês para que respeite as normas dos direitos humanos, humanitários e internacionais em relação ao povo
saharaui, que continua a ser vítima da ocupação e colonização marroquina do seu território, o Sahara Ocidental, a última colónia em África.</span></span></p>
<p class="Normal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"> </span></p>AAPSOhttp://www.blogger.com/profile/17222117038654782561noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-96844015748337846.post-83116649959030099502024-03-01T16:13:00.005+00:002024-03-01T16:13:26.060+00:00O Reino Unido reitera o seu apoio ao direito do povo saharaui à autodeterminação e ao trabalho de Staffan De Mistura<p></p><p class="tm6" style="text-align: justify;"><br /></p>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhF9yHc9p4C4kuspurO0daa6BsZub_N1YJf24mOXPxgqijQLUX_DUQE8QrutLkQ9cZLPtGazJGA12HOCM3DtaIk1Rdu0IUVTXyRHYC2TMQWSMYgGa7Ca1F_-oWvWhWBAmjlciLjLd0ZdPQwi6XFaIc3mAJpekzuqb5Yu3GLIYre90ln1krDg6s-Eicml7pA/s1600/United_Kingdom.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="1600" height="303" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhF9yHc9p4C4kuspurO0daa6BsZub_N1YJf24mOXPxgqijQLUX_DUQE8QrutLkQ9cZLPtGazJGA12HOCM3DtaIk1Rdu0IUVTXyRHYC2TMQWSMYgGa7Ca1F_-oWvWhWBAmjlciLjLd0ZdPQwi6XFaIc3mAJpekzuqb5Yu3GLIYre90ln1krDg6s-Eicml7pA/w505-h303/United_Kingdom.jpg" width="505" /></a></div><br /><p class="tm6" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: x-large;">Londres (Reino Unido) 29-02-2024 (ECS).– O Reino Unido reafirmou o seu "apoio tradicional" à questão do Sahara Ocidental, no que se refere ao direito do povo saharaui
à autodeterminação, exprimindo o seu apoio à missão do enviado pessoal do secretário-geral da ONU, Staffan de Mistura.</span></p>
<p class="tm6" style="text-align: justify;"><span class="tm7"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Esta posição foi expressa numa resposta a uma pergunta escrita do deputado Jeremy Corbyn, antigo líder Trabalhista e amigo do povo saharaui, dirigida ao Foreign and Commonwealth
Office, na qual pedia ao seu país que apoiasse um calendário claro que fixasse uma data concreta para a realização de um referendo de autodeterminação prometido pela ONU ao povo saharaui.</span></span></p>
<p class="tm6" style="text-align: justify;"><span class="tm7"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Importa recordar que o deputado britânico Jeremy Corbyn conseguiu visitar em 2014 as zonas da República Saharaui, apesar das pressões e obstáculos de Marrocos, onde
pôde relatar a situação precária dos direitos humanos no território e a dimensão do sofrimento de civis inocentes, activistas e defensores dos direitos humanos.</span></span></p><p class="tm6" style="text-align: justify;"><span class="tm7"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"><br /></span></span></p>
<p class="tm6" style="text-align: justify;"><span class="tm7"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2tlMwbOGzO66mfPcWYVXmdhAD9Dz1yDmoyqZhGG8ht33vpVt5ZWbyH1OxBV-5OS_c7A7o273hKCkeYEfIQsVqMO4U2S1Qzf5mDBTK381DTybSXU9gJ6waSkS5mOiRDJRgr_z9cLZh_N9oTcMCZui3lePY70G38kgBZgSWZw9gBFzKQ3C3VTaQzNguWiWm/s400/Jeremy%20Corbyn.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="400" height="259" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2tlMwbOGzO66mfPcWYVXmdhAD9Dz1yDmoyqZhGG8ht33vpVt5ZWbyH1OxBV-5OS_c7A7o273hKCkeYEfIQsVqMO4U2S1Qzf5mDBTK381DTybSXU9gJ6waSkS5mOiRDJRgr_z9cLZh_N9oTcMCZui3lePY70G38kgBZgSWZw9gBFzKQ3C3VTaQzNguWiWm/w259-h259/Jeremy%20Corbyn.jpg" width="259" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="text-align: justify;"><span style="color: #990000;">Jeremy Corbyn</span></span></td></tr></tbody></table><br /></span></span></p><p class="tm6" style="text-align: justify;"><span class="tm7"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Na sequência dessa visita, o parlamentar britânico e a delegação que o acompanhava organizaram uma conferência de imprensa na sede do Parlamento, juntamente
com a representação da Frente Polisário, na qual falaram da sua experiência, salientando a política sistemática de colonização praticada pelas autoridades de ocupação
marroquinas, em clara violação do direito humanitário internacional e das Convenções de Genebra.</span></span></p>
<p class="Normal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"> </span></p><br /><p></p>AAPSOhttp://www.blogger.com/profile/17222117038654782561noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-96844015748337846.post-6828999069527329172024-02-29T20:08:00.001+00:002024-02-29T20:08:13.757+00:00Concórdia Argélia-Mauritânia preocupa Marrocos<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"> </span></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoxLgkV7AyAsx66uXEFlQ-xSwJxqldKslhcS0juLZNEXoMTAc1V4r4vldf5dSxDCJotqyXZf3yewLnu3eetjRJUdnrk86fHIirxseQQY1Qp-2EIJlc5xOkqOczs-xOko2PwUHRPbS38vLQD6PeT9ojBQ4KZ1WpQXu1RFf8I83c6ko_i1L0ruOtsYtiBhuj/s678/tindouf-zouerat-678x381.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="381" data-original-width="678" height="319" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoxLgkV7AyAsx66uXEFlQ-xSwJxqldKslhcS0juLZNEXoMTAc1V4r4vldf5dSxDCJotqyXZf3yewLnu3eetjRJUdnrk86fHIirxseQQY1Qp-2EIJlc5xOkqOczs-xOko2PwUHRPbS38vLQD6PeT9ojBQ4KZ1WpQXu1RFf8I83c6ko_i1L0ruOtsYtiBhuj/w567-h319/tindouf-zouerat-678x381.jpg" width="567" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="color: #990000; font-family: helvetica;">Ligação rodoviária entre a cidade argelina de Tindouf e <br />a cidade mineira de Zouerate, na Mauritânia</span></td></tr></tbody></table><p class="tm6" style="text-align: justify;"><br /></p>
<p class="tm6" style="text-align: justify;"><span class="tm7"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"><a href="https://www.sahara-occidental.net/2024/02/28/concordia-argelia-mauritania-marruecos-zona-franca-el-gargarat-africa-comercio/" target="_blank">Correo Diplomatico Saharaui</a> 28-02-2024 | As preocupações de Marrocos com a concórdia entre a Argélia e a Mauritânia parecem estar relacionadas com vários factores, incluindo projectos económicos
comuns, compromissos diplomáticos e implicações regionais. Eis alguns elementos-chave que podem contribuir para esta preocupação:</span></span></p>
<p class="tm6" style="text-align: justify;"><span class="tm7"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Novas rotas económicas: A cooperação entre a Argélia e a Mauritânia inclui projectos como a criação de uma zona franca e de uma rota estratégica.
Estas iniciativas poderiam oferecer à Mauritânia uma nova rota para a África Ocidental e para o Atlântico, competindo potencialmente com os projectos marroquinos na região.</span></span></p>
<p class="tm6" style="text-align: justify;"><span class="tm7"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Dinâmica regional: Os meios de comunicação social marroquinos parecem realçar a conjuntura regional global que envolve estes projectos. A abertura de uma sucursal
do Union Bank argelino na Mauritânia, a inauguração de uma linha marítima e outros compromissos concretos reforçam os laços entre Argel e Nouakchott, criando uma dinâmica regional
susceptível de contrabalançar os interesses marroquinos.</span></span></p>
<p class="tm6" style="text-align: justify;"><span class="tm7"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Tributação dos produtos marroquinos: A decisão das autoridades mauritanas de impor uma pesada carga fiscal aos produtos marroquinos que atravessam a fronteira clandestina
de El Guerguarat terá provavelmente exacerbado as preocupações em Rabat. Este facto poderá ser entendido como o início de um declínio da influência económica marroquina
na Mauritânia.</span></span></p>
<p class="tm6" style="text-align: justify;"><span class="tm7"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Projectos energéticos: Marrocos está a trabalhar no projeto de gasoduto Nigéria-Marrocos, que também exige a passagem pela Mauritânia. Os projectos energéticos
regionais podem ser uma fonte de rivalidade e concorrência, especialmente quando diferentes actores procuram consolidar a sua posição no panorama energético.</span></span></p>
<p class="tm6" style="text-align: justify;"><span class="tm7"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Desafios geopolíticos: a Mauritânia é considerada como um ator-chave nos planos de Marrocos para a região. Por conseguinte, qualquer bom entendimento entre Nouakchott
e Argel é suscetível de ser interpretado como uma ameaça potencial em Rabat, especialmente se comprometer as iniciativas estratégicas marroquinas.</span></span></p>
<p class="tm6" style="text-align: justify;"><span class="tm7"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Em suma, as preocupações de Marrocos parecem resultar da perceção de que a concórdia entre a Argélia e a Mauritânia poderia pôr em causa
a influência económica e estratégica de Marrocos na região, especialmente à luz de projectos económicos e energéticos concorrentes.</span></span></p>
<p class="Normal"> </p>AAPSOhttp://www.blogger.com/profile/17222117038654782561noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-96844015748337846.post-2080633523804334662024-02-29T19:43:00.005+00:002024-03-01T15:58:11.329+00:00O 48.º aniversário da proclamação da RASD comemorado na Associação 25 de Abril<p style="text-align: center;"></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUt2w0AyubC5fa2d7_OY3H28leK2CDpLHcgTn7eg8RiVsrxuj_xORfqZvTSdRjhoZbvkdR2ESe2PmcQB_YpQUbvwBzAmirvIPE-2z2fXL36vZ69ug-5oc7j1t27D8TT_3F66NtMbzHBjW4yBfIJpn3UdiPcJLqI-nOtsy42sYd4Pdz7gRi1M8h41LHo5Fc/s5184/RASD%20-%20aniversario%2001%20-%20A25A.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="2920" data-original-width="5184" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUt2w0AyubC5fa2d7_OY3H28leK2CDpLHcgTn7eg8RiVsrxuj_xORfqZvTSdRjhoZbvkdR2ESe2PmcQB_YpQUbvwBzAmirvIPE-2z2fXL36vZ69ug-5oc7j1t27D8TT_3F66NtMbzHBjW4yBfIJpn3UdiPcJLqI-nOtsy42sYd4Pdz7gRi1M8h41LHo5Fc/w640-h360/RASD%20-%20aniversario%2001%20-%20A25A.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="color: #990000; font-family: helvetica; text-align: justify;">O Comandante Martins Guerreiro, da direção da Associação 25 de Abril, e Omar Mih, represente da Frente POLISARIO em Portugal</span></td></tr></tbody></table><br /><p></p><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">A representação em Portugal da Frente POLISARIO organizou no dia 27 de fevereiro uma sessão comemorativa do 48.º aniversário da proclamação da República Árabe Saharaui Democrática (RASD).</span></div><p></p><p class="tm6" style="text-align: justify;"><span class="tm7"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">O movimento de libertação saharaui interpretava então os sentimentos mais profundos do seu povo e, simultaneamente, preenchia o vazio jurídico resultante do vergonhoso abandono oficial, nesse mesmo dia, proclamado pela até então potência colonial, a Espanha </span></span></p><p class="tm6" style="text-align: justify;"><span class="tm7"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">O evento comemorativo teve lugar na sede da Associação 25 de Abril, em Lisboa, local cheio de significado, num ano em que se festeja o 50º aniversário da Revolução dos Cravos em Portugal, que derrubou o regime ditatorial e colonialista e foi encetado o processo negocial com os Movimentos de Libertação das ex-colónias portuguesas que viria a conduzir a sua total libertação e independência.</span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqnB-fE98h1thukCHeKiEGKI2MINXadINH0uex0QYxYaYWrIOL2ctqp8pziKYkpYM_eO6R1C37gbK2OxiK9dupcpvdvmjWHqUOyVyEfcVzz9XNf9CFFVtEQg__xLzUWpyVPh0x0kp7ObbuPp0ZvjKQl4C5cqRnswGbhdbBZs1LG3f7c-bwPuKAphU5S-_U/s5184/RASD%20-%20aniversario%2002%20-%20A25A.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2920" data-original-width="5184" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqnB-fE98h1thukCHeKiEGKI2MINXadINH0uex0QYxYaYWrIOL2ctqp8pziKYkpYM_eO6R1C37gbK2OxiK9dupcpvdvmjWHqUOyVyEfcVzz9XNf9CFFVtEQg__xLzUWpyVPh0x0kp7ObbuPp0ZvjKQl4C5cqRnswGbhdbBZs1LG3f7c-bwPuKAphU5S-_U/w640-h360/RASD%20-%20aniversario%2002%20-%20A25A.jpg" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><p></p><p class="tm6" style="text-align: justify;"><span class="tm7"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Presentes, para além dos anfitriões, militares de Abril Vasco Lourenço e Martins Guerreiro, o embaixador da Argélia, vários representantes de diversas embaixadas, o presidente da Câmara Municipal de Palmela, membros de partidos políticos, organizações sindicais e associações de solidariedade.</span></span></p><p class="tm6" style="text-align: center;"><span class="tm7"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span class="tm7"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUFZnwY4HHQpGxES3SNjYWwYmnT4qImdYNHJ645iPE_4hSOsu2Wk1AKqKSF6K_qzgjL8CCjetEElTeLrZ-0tvZLJABk3XA5FVTjtFk0OEY7IBVQO2yg2hPvQD3zcRPduJeci1tRYb72T181_sdb6RTQqdaGPWkOi_2PXA7HbLo9hL0veMvFw-Luu-pw2YW/s5184/RASD%20-%20aniversario%2003%20-%20A25A.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2920" data-original-width="5184" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUFZnwY4HHQpGxES3SNjYWwYmnT4qImdYNHJ645iPE_4hSOsu2Wk1AKqKSF6K_qzgjL8CCjetEElTeLrZ-0tvZLJABk3XA5FVTjtFk0OEY7IBVQO2yg2hPvQD3zcRPduJeci1tRYb72T181_sdb6RTQqdaGPWkOi_2PXA7HbLo9hL0veMvFw-Luu-pw2YW/w640-h360/RASD%20-%20aniversario%2003%20-%20A25A.jpg" width="640" /></a></span></div><span class="tm7"><br /><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"><br /></span></span><p></p><p class="tm6" style="text-align: center;"><span class="tm7" style="font-size: large;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Durante a sessão foram exibidos dois pequenos filmes, um sobre a repressão exercida pelas forças marroquinas nos territórios ocupados do Sahara Ocidental, da autoria do coletivo Equipe Media, que a partir do interior do território exerce a difícil missão de reportar o que ali se passa, e um outro da autoria do fotógrafo português Rafael Lomba, expulso pelas autoridades marroquinas de ocupação em Janeiro passado.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj09o8_wfxxA0VD_8aSRQlCIwV8CUXKC_LcqvDeNkDS21isaitmn5983i1_An40vo1USsU1uV04l-9zBlhBcayY77uV51FlHeR39tyTt4V9jpyP5BzRjDJ35B6Uy7A5xpXCnIWD9zqQeyK7r8eju7to5VrezzQ7BkN8hiCX_Jrc0Q9bQ-DOyLPSvV5PmMtu/s5184/P1022764.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2920" data-original-width="5184" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj09o8_wfxxA0VD_8aSRQlCIwV8CUXKC_LcqvDeNkDS21isaitmn5983i1_An40vo1USsU1uV04l-9zBlhBcayY77uV51FlHeR39tyTt4V9jpyP5BzRjDJ35B6Uy7A5xpXCnIWD9zqQeyK7r8eju7to5VrezzQ7BkN8hiCX_Jrc0Q9bQ-DOyLPSvV5PmMtu/w640-h360/P1022764.JPG" width="640" /></a></div><br /><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"><p class="tm8" style="text-align: center;"><strong><span class="tm9">DIA</span><span class="tm9"> </span><span class="tm9">NACIONAL</span><span class="tm9"> </span><span class="tm9">DO</span><span class="tm9"> </span><span class="tm9">SAHARA</span><span class="tm9"> </span><span class="tm9">OCIDENTAL</span></strong></p>
<p class="T_tulo" style="text-align: center;"><strong><span class="tm9">48º</span><span class="tm9"> </span><span class="tm9">aniversário</span><span class="tm9"> </span>da<span class="tm9"> </span>proclamação<span class="tm9"> </span>da<span class="tm9"> </span>RASD<span class="tm9"> </span></strong></p><p class="T_tulo" style="text-align: center;"><strong>27<span class="tm9"> </span>de<span class="tm9"> </span>fevereiro<span class="tm9"> </span>de<span class="tm9"> </span>2024</strong></p>
<p class="tm14"><i>Daqui a poucas semanas, Portugal comemora meio século da Revolução dos Cravos que<span class="tm9"> </span>realizou<span class="tm9"> </span>as<span class="tm9"> </span>expectativas<span class="tm9"> </span>do<span class="tm9"> </span>povo<span class="tm9"> </span>português<span class="tm9"> </span>de<span class="tm9"> </span>liberdade,<span class="tm9"> </span>democracia<span class="tm9"> </span>e<span class="tm9"> </span>progresso<span class="tm9"> </span>social<span class="tm9"> </span>e<span class="tm9"> </span>económico.</i></p>
<p class="tm16"><i>Assim como o nosso povo saharaui<span class="tm9"> </span>comemora no dia de hoje os 48 anos do nascimento<span class="tm9"> </span>do seu sonho em ter a sua pátria livre e independente com inteira soberania sobre a<span class="tm9"> </span>totalidade<span class="tm9"> </span>do<span class="tm9"> </span>seu<span class="tm9"> </span>território.</i></p>
<p class="tm16"><i>Os nossos dois povos levaram a cabo levantamentos revolucionários contra os dois<span class="tm9"> </span>regimes<span class="tm9"> </span>ditatoriais<span class="tm9"> </span>ibéricos<span class="tm9"> </span>no<span class="tm9"> </span>período<span class="tm9"> </span>1973-75.<span class="tm9"> </span>Vivíamos<span class="tm9"> </span>situações<span class="tm9"> </span>parecidas<span class="tm9"> </span>e<span class="tm9"> </span>pertencemos<span class="tm9"> </span>ao<span class="tm9"> </span>mesmo<span class="tm9"> </span>espaço<span class="tm9"> </span>político<span class="tm9"> </span>e<span class="tm9"> </span>cultural<span class="tm9"> </span>ibérico.</i></p>
<p class="tm18"><i>Hoje,<span class="tm9"> </span>Portugal<span class="tm9"> </span>ergueu<span class="tm9"> </span>um<span class="tm9"> </span>regime<span class="tm9"> </span>democrático<span class="tm9"> </span>e<span class="tm9"> </span>conseguiu<span class="tm9"> </span>realizar<span class="tm9"> </span>muitas<span class="tm9"> </span>das<span class="tm9"> </span>expectativas<span class="tm9"> </span>do<span class="tm9"> </span>seu<span class="tm9"> </span>povo,<span class="tm9"> </span>contrariamente<span class="tm9"> </span>à<span class="tm9"> </span>situação<span class="tm9"> </span>do<span class="tm9"> </span>meu<span class="tm9"> </span>povo<span class="tm9"> </span>que<span class="tm9"> </span>ainda<span class="tm9"> </span>continua<span class="tm9"> </span>a<span class="tm9"> </span>lutar<span class="tm9"> </span>pelo<span class="tm9"> </span>seu<span class="tm9"> </span>direito<span class="tm9"> </span>à<span class="tm9"> </span>liberdade<span class="tm9"> </span>e<span class="tm9"> </span>à<span class="tm9"> </span>existência<span class="tm9"> </span>como<span class="tm9"> </span>país<span class="tm9"> </span>livre<span class="tm9"> </span>e<span class="tm9"> </span>soberano.</i></p>
<p class="tm20"><i>Meio<span class="tm9"> </span>século<span class="tm9"> </span>é<span class="tm9"> </span>muito<span class="tm9"> </span>tempo<span class="tm9"> </span>na<span class="tm9"> </span>vida<span class="tm9"> </span>de<span class="tm9"> </span>uma<span class="tm9"> </span>pessoa,<span class="tm9"> </span>mas<span class="tm9"> </span>é<span class="tm9"> </span>muito<span class="tm9"> </span>pouco<span class="tm9"> </span>tempo<span class="tm9"> </span>na<span class="tm9"> </span>vida<span class="tm9"> </span>dos<span class="tm9"> </span>povos<span class="tm9"> </span>e<span class="tm9"> </span>das<span class="tm9"> </span>nações.</i></p>
<p class="tm18"><i>No século X, os Almorávidas partiram da minha terra rumo às terras de Espanha e<span class="tm9"> </span>Portugal. No século XV, os portugueses chegaram às margens da minha terra e ergueram<span class="tm9"> </span>o farol de Bojador, iluminado as trevas do oceano Atlântico, nessa mesma viagem que os<span class="tm9"> </span>levou a dobrar o Cabo da Boa Esperança e a continuar o seu encontro com outros<span class="tm9"> </span>territórios<span class="tm9"> </span>e<span class="tm9"> </span>outros<span class="tm9"> </span>povos,<span class="tm9"> </span>até<span class="tm9"> </span>chegar<span class="tm9"> </span>a<span class="tm9"> </span>Timor<span class="tm9"> </span>Leste!<span class="tm9"> </span>E<span class="tm9"> </span>à<span class="tm9"> </span>China!</i></p>
<p class="tm18"><i>Na década de 70 do século passado, fizemos levantamentos revolucionários e fomos<span class="tm9"> </span>acompanhados<span class="tm9"> </span>por<span class="tm9"> </span>mais<span class="tm9"> </span>povos<span class="tm9"> </span>africanos.</i></p>
<p class="tm18"><i>Hoje, olhamos para trás com vista a tirar as lições das nossas experiências e a armarmo-<span class="tm9"> </span>nos com as ferramentas que nos permitem continuar a nossa marcha com mais<span class="tm9"> </span>segurança<span class="tm9"> </span>e<span class="tm9"> </span>determinação.</i></p>
<p class="tm18"><i>Em 1975, quando os “mais poderosos” decidiram aniquilar-nos, não esperavam que<span class="tm9"> </span>aguentássemos<span class="tm9"> </span>50<span class="tm9"> </span>anos!<span class="tm9"> </span>O<span class="tm9"> </span>seu<span class="tm9"> </span>principal<span class="tm9"> </span>erro<span class="tm9"> </span>foi<span class="tm9"> </span>subestimar-nos<span class="tm9"> </span>e<span class="tm9"> </span>errar<span class="tm9"> </span>no<span class="tm9"> </span>cálculo<span class="tm9"> </span>sobre<span class="tm9"> </span><span class="tm9">a</span><span class="tm9"> </span><span class="tm9">nossa</span><span class="tm9"> </span><span class="tm9">resiliência!</span><span class="tm9"> </span>Eles<span class="tm9"> </span>não<span class="tm9"> </span>sabiam<span class="tm9"> </span>que<span class="tm9"> </span>as<span class="tm9"> </span>pessoas<span class="tm9"> </span>do<span class="tm9"> </span>deserto,<span class="tm9"> </span>tal<span class="tm9"> </span>como<span class="tm9"> </span>a<span class="tm9"> </span>sua<span class="tm9"> </span>beleza,<span class="tm9"> </span>têm<span class="tm9"> </span>muita<span class="tm9"> </span>paciência<span class="tm9"> </span>e<span class="tm9"> </span>resistência!</i></p>
<p class="tm16"><i>Passado meio século, aqui estamos, seguramente mais fortes, com mais educação, com<span class="tm9"> </span><span class="tm9">mais</span><span class="tm9"> </span><span class="tm9">gente,</span><span class="tm9"> </span><span class="tm9">com</span><span class="tm9"> </span><span class="tm9">mais</span><span class="tm9"> </span><span class="tm9">aliados</span><span class="tm9"> </span><span class="tm9">e</span><span class="tm9"> </span><span class="tm9">redes</span><span class="tm9"> </span><span class="tm9">solidárias,</span><span class="tm9"> </span><span class="tm9">com</span><span class="tm9"> </span><span class="tm9">maior</span><span class="tm9"> </span><span class="tm9">capacidade</span><span class="tm9"> </span>de<span class="tm9"> </span>resistência<span class="tm9"> </span>e<span class="tm9"> </span>de<span class="tm9"> </span>resiliência,<span class="tm9"> </span>com<span class="tm9"> </span>mais<span class="tm9"> </span>esperança<span class="tm9"> </span>e<span class="tm9"> </span>certeza<span class="tm9"> </span>da<span class="tm9"> </span>vitória.</i></p>
<p class="tm25"><i>Paciência estratégica que faz com que os sucessos táticos de Marrocos se evaporem<span class="tm9"> </span>como bolhas vazias, paciência estratégica que transforma a traição de Espanha num<span class="tm9"> </span>sentimento de culpa eterna. A paciência que tornou o rei de Marrocos consciente da<span class="tm9"> </span>diferença entre ocupar a terra e ocupar os corações da sua gente,
a paciência e a firmeza<span class="tm9"> </span>que<span class="tm9"> </span>decorrem<span class="tm9"> </span>da<span class="tm9"> </span>verdadeira<span class="tm9"> </span>fé<span class="tm9"> </span>na<span class="tm9"> </span>justiça<span class="tm9"> </span>divina<span class="tm9"> </span>que<span class="tm9"> </span>vencerá<span class="tm26"> </span>no<span class="tm26"> </span>final,<span class="tm26"> </span>não<span class="tm26"> </span>importa<span class="tm9"> </span>quanto tempo demore. Paciência que entra nos relatos estreitos da política real e do<span class="tm9"> </span>maquiavelismo, que não sabe que uma pessoa crente e leal é a mais forte, que não será<span class="tm9"> </span>vencida<span class="tm9"> </span>pelas<span class="tm9"> </span>armas,<span class="tm9"> </span>pelo<span class="tm9"> </span>dinheiro<span class="tm9"> </span>ou<span class="tm9"> </span>pelas<span class="tm9"> </span>as<span class="tm9"> </span>tecnologias.</i></p>
<p class="tm28"><i>Aqui<span class="tm9"> </span>estamos<span class="tm9"> </span>hoje<span class="tm9"> </span>celebrando<span class="tm9"> </span>a<span class="tm9"> </span>vitória<span class="tm9"> </span>da<span class="tm9"> </span>nossa<span class="tm9"> </span>paciência,<span class="tm9"> </span>a<span class="tm9"> </span>lealdade<span class="tm9"> </span>à<span class="tm9"> </span>nossa<span class="tm9"> </span>causa<span class="tm9"> </span>e<span class="tm9"> </span>aos<span class="tm9"> </span>nossos mártires. Temos consciência dos nossos ganhos e estamos orgulhosos
da nossa<span class="tm9"> </span>vitória<span class="tm9"> </span>sobre<span class="tm9"> </span>o<span class="tm9"> </span>genocídio<span class="tm9"> </span>a<span class="tm9"> </span>que<span class="tm9"> </span>temos<span class="tm9"> </span>sido<span class="tm9"> </span>submetidos,<span class="tm9"> </span>da<span class="tm9"> </span>nossa<span class="tm26"> </span>vitória<span class="tm26"> </span>sobre<span class="tm26"> </span>a<span class="tm9"> </span>hipocrisia<span class="tm9"> </span>e<span class="tm9"> </span>a<span class="tm9"> </span>traição.</i></p>
<p class="tm16"><i>Celebramos porque as nossas gerações mais novas são mais corajosas, têm mais<span class="tm9"> </span>conhecimentos e maior determinação em avançar na concretização do nosso sonho<span class="tm9"> </span>legítimo de construir uma pátria livre e independente na nossa terra, onde esperamos<span class="tm9"> </span><span class="tm9">que</span><span class="tm9"> </span><span class="tm9">um</span><span class="tm9"> </span><span class="tm9">farol</span><span class="tm9"> </span><span class="tm9">de</span><span class="tm9"> </span><span class="tm9">Bojador</span><span class="tm9"> </span><span class="tm9">volte</span><span class="tm9"> </span>a<span class="tm9"> </span>iluminar<span class="tm9"> </span>as<span class="tm9"> </span>trevas<span class="tm9"> </span>e<span class="tm9"> </span>aclare<span class="tm9"> </span>o<span class="tm9"> </span>caminho<span class="tm9"> </span>dos<span class="tm9"> </span>portugueses<span class="tm9"> </span>e<span class="tm9"> </span>saharauis<span class="tm9"> </span>na<span class="tm9"> </span>direção<span class="tm9"> </span>de<span class="tm9"> </span>um<span class="tm9"> </span>futuro<span class="tm9"> </span>brilhante<span class="tm9"> </span>baseado<span class="tm9"> </span>nos<span class="tm9"> </span>valores<span class="tm9"> </span>de<span class="tm9"> </span>liberdade,<span class="tm9"> </span>democracia,<span class="tm9"> </span>igualdade<span class="tm9"> </span>e<span class="tm9"> </span>progresso,<span class="tm9"> </span>os<span class="tm9"> </span>valores<span class="tm9"> </span>incutidos<span class="tm9"> </span>pela<span class="tm9"> </span>Revolução<span class="tm9"> </span>dos<span class="tm9"> </span>Cravos.</i></p>
<p class="tm30">Omar<span class="tm9"> </span>Mih</p>
<p class="tm32">Representante<span class="tm9"> </span>da<span class="tm9"> </span>Frente<span class="tm9"> </span>POLISARIO<span class="tm9"> </span>em<span class="tm9"> </span>Portugal</p>
<p class="Normal"> </p><br /></span></div>AAPSOhttp://www.blogger.com/profile/17222117038654782561noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-96844015748337846.post-8309467248611666162024-02-25T18:45:00.002+00:002024-02-25T18:46:03.376+00:00CGTP-IN apela à ONU que organize o Referendo de Autodeterminação no Sahara Ocidental<p style="text-align: center;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"> </span></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjop8LUFKkB-3Zzx_hN2XaMGtgQNoTT5OyPMwNr531Axokhc692fJ4ozYLRbSACHNpYMH8qPjeTQkSv_fSkWBAxrKepiPNMTrJJqWShgpWHZoxz6Tbdg1HMq41XtSKIl3bQTvcex31vxKKRKiIyTtwo3ImLtIrL9bUJ-MxH8Xx_W3DczHvvIrTogQumE_HX/s1954/XV%20Congresso%20CGTP.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="868" data-original-width="1954" height="284" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjop8LUFKkB-3Zzx_hN2XaMGtgQNoTT5OyPMwNr531Axokhc692fJ4ozYLRbSACHNpYMH8qPjeTQkSv_fSkWBAxrKepiPNMTrJJqWShgpWHZoxz6Tbdg1HMq41XtSKIl3bQTvcex31vxKKRKiIyTtwo3ImLtIrL9bUJ-MxH8Xx_W3DczHvvIrTogQumE_HX/w640-h284/XV%20Congresso%20CGTP.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="color: #990000;">15º Congresso da CGTP-IN</span></td></tr></tbody></table><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"><br /></span><p></p>
<p class="tm7" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">25 fevereiro 2024 - Portugal | A Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses - Intersindical Nacional (CGTP-IN) adoptou sábado, durante o seu XV Congresso, uma recomendação sobre
a questão saharaui, na qual insta as Nações Unidas a organizar um referendo de autodeterminação no Sahara Ocidental.</span></p>
<p class="tm7" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Para além de apelar à realização de um referendo sobre a autodeterminação do Sahara Ocidental, a confederação sindical portuguesa apelou à comunidade
internacional a "pressionar Marrocos a respeitar os direitos humanos nos territórios ocupados do Sahara Ocidental". A confederação apelou igualmente à comunidade internacional para que
analise a proibição imposta pelo ocupante marroquino à entrada de delegações e observadores de ONGs de defesa dos direitos humanos nos territórios ocupados para investigar a situação
dos direitos humanos.</span></p><p class="tm7" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"><br /></span></p><p class="tm7" style="text-align: center;"></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJREwFFgkv934aXGA4RQlh3JMUz2Nol9wb7w37sJ5PeR-OoVrw1kS7ulnPDBHuopAmSoKLVvvowYQndElTxnTy9abYFFXBfBqveU4fw_DymKwkv4Vvw9UJLH96GdwyHshNQ8yC10kNloBEIhh4BkvsD2A-K372b5X63-51o4iVOsBjvBw_BBdJzV6MhC4y/s1000/Imagem%20WhatsApp.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="750" data-original-width="1000" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJREwFFgkv934aXGA4RQlh3JMUz2Nol9wb7w37sJ5PeR-OoVrw1kS7ulnPDBHuopAmSoKLVvvowYQndElTxnTy9abYFFXBfBqveU4fw_DymKwkv4Vvw9UJLH96GdwyHshNQ8yC10kNloBEIhh4BkvsD2A-K372b5X63-51o4iVOsBjvBw_BBdJzV6MhC4y/w640-h480/Imagem%20WhatsApp.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="color: #990000; font-family: helvetica;">Da esquerda para a direita: Omar Mih, representante da F. POLISARIO em Portugal, <br />Isabel Camarinha e Tiago Oliveira, anterior e actual líder da Central Sindical, e El Mami Aabidi, responsável pelas relações internacionais e cooperação da UGTSARIO.</span></td></tr></tbody></table><br /><p></p><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">A cerimónia de encerramento contou com a presença de El Mami Aabidi, responsável pelas relações internacionais e cooperação da União Geral dos Trabalhadores
do Saguia El Hamra e Rio de Ouro (UGTSARIO), e de Omar Mih, representante da Frente Polisario em Portugal.</span></div><p></p>AAPSOhttp://www.blogger.com/profile/17222117038654782561noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-96844015748337846.post-78999120383597050072024-02-25T18:12:00.001+00:002024-02-25T18:12:05.877+00:00Nada melhor que o referendo como solução - afirma Brahim Gali, SG da Frente POLISARIO e presidente da RASD<p style="text-align: center;"> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2aGq9X6QVj1a_4WhXAfjXfOgyCwORxRcAairIn-5iUwgNxQUXNv3YyBprkmVSZoTiLHF6-dm30mfYTiZZTw8zX7d8H0LhM5rw24afbHDnErZd0RlG_irI50fm4hT0d6aW9rGUOnznoUWPMFL_q-ReCDFKJx3xiwG270Y0Tx4ktnxNIzKpEm4lLvY2VjBm/s580/01a01e5f38da5e178d001ab3711267d8_M.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="350" data-original-width="580" height="386" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2aGq9X6QVj1a_4WhXAfjXfOgyCwORxRcAairIn-5iUwgNxQUXNv3YyBprkmVSZoTiLHF6-dm30mfYTiZZTw8zX7d8H0LhM5rw24afbHDnErZd0RlG_irI50fm4hT0d6aW9rGUOnznoUWPMFL_q-ReCDFKJx3xiwG270Y0Tx4ktnxNIzKpEm4lLvY2VjBm/w640-h386/01a01e5f38da5e178d001ab3711267d8_M.jpg" width="640" /></a></div><br /><p></p>
<p class="tm7" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">24-02-2024 (APS) | O presidente saharaui e secretário-geral da Frente Polisario, Brahim Ghali, indicou que o referendo de autodeterminação ao povo saharaui "é a melhor solução"
para a descolonização do Sahara Ocidental, informou a Agência de Imprensa saharaui (SPS) esta sexta-feira.</span></p>
<p class="tm7" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Em declarações à agência russa "Sputnik", Ghali afirmou que "o referendo é a melhor solução" e "somos a favor da nossa independência
incondicional".</span></p>
<p class="tm7" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">"O Sahara Ocidental trava uma guerra assimétrica e desigual, mas travamos uma guerra de desgaste que afeta a situação sócio-económica e política de Marrocos e pesa
sobre o moral do exército de ocupação", acrescentou o presidente saharaui, chefiando uma delegação aos trabalhos da 37.ª sessão da cimeira da União Africana (UA) que
decorreu em Addis Abeba.</span></p>
<p class="tm7" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">"Não há igualdade numérica nem de meios, para além do facto de o regime marroquino ser um verdadeiro aliado da entidade sionista. Mas a vontade do povo saharaui continua a ser
muito forte", afirmou.</span></p>
<p class="tm7" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Referindo-se ao papel da ONU na solução do conflito entre a República Saharaui e o Reino de Marrocos, dois Estados membros da UA, o Presidente Ghali sublinhou que "a ONU é chamada
a cumprir a sua missão neste território através da organização de um referendo porque se trata de uma questão de descolonização.</span></p>
<p class="tm7" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">"A Frente Polisario foi a primeira a aceitar o enviado especial da ONU, De Mistura", recordou, sublinhando que "Marrocos demorou cerca de seis meses a responder ao pedido do secretário-geral
para a nomeação de De Mistura, tendo-o aceite depois da pressão internacional". Mas até agora, De Mistura só encontrou obstáculos colocados por Marrocos e não deu um passo
em frente devido a esses obstáculos".</span></p>
<p class="tm7" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">O Presidente Ghali sublinhou que o enviado especial da ONU "tenta estabelecer contactos e desbloquear a situação aqui e ali, e esperamos que tenha um apoio real e efetivo do Conselho de Segurança
para avançar e permitir que a MINURSO cumpra a sua missão, tal como estipulada nas resoluções 690 a 658, nomeadamente a organização de um referendo de autodeterminação
ao povo saharaui.</span></p>
<p class="tm7" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">De acordo com a agência de notícias Sputnik, a posição coerente e de princípio da Rússia sobre o conflito do Sahara Ocidental continua empenhada em alcançar uma
paz justa e duradoura na questão do Sahara Ocidental através de meios políticos com base no respeito pelo direito internacional, incluindo o respeito e a implementação das resoluções
do Conselho de Segurança da ONU e da Assembleia Geral no âmbito da legalidade internacional. (APS)</span></p>AAPSOhttp://www.blogger.com/profile/17222117038654782561noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-96844015748337846.post-49856420720004411942024-02-24T20:02:00.001+00:002024-02-24T20:02:03.473+00:00A ISACOM e a Right Livelihood condenam o apoio de alguns Estados à ocupação ilegal e às violações dos direitos humanos no Sahara Ocidental<p style="text-align: center;"> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjf1hLrCL4WnkL8GwV0v0LkQovQVXBCWqbCrMy5aL0cRu8iab-B2EbjMLyH5D3_cn5O3M0XmXqNGIsc0comAn4COol8YMSJM9xxq-Q_l5orXgU3VjssssDj3jfPqTg9CubzFc8RgagstWpmQJWjJkFT0dINwtMJq-rtmWbpRtxpcT1MnqiO2iHHoigRSSgF/s800/Isacom.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="800" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjf1hLrCL4WnkL8GwV0v0LkQovQVXBCWqbCrMy5aL0cRu8iab-B2EbjMLyH5D3_cn5O3M0XmXqNGIsc0comAn4COol8YMSJM9xxq-Q_l5orXgU3VjssssDj3jfPqTg9CubzFc8RgagstWpmQJWjJkFT0dINwtMJq-rtmWbpRtxpcT1MnqiO2iHHoigRSSgF/w640-h480/Isacom.jpg" width="640" /></a></div><br /><p></p>
<p class="tm7" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Genebra (Conselho de Direitos Humanos da ONU) 23 de fevereiro de 2024 (SPS) - A Instância Saharaui Contra a Ocupação Marroquina (ISACOM) e a Fundação Right Livelihood, que atribui
anualmente o "Prémio Nobel Alternativo" a indivíduos e organizações que defendem os direitos humanos, manifestaram a sua forte condenação às tentativas de representantes
de alguns Estados em Genebra em apoiar a ocupação ilegal marroquina do Sahara Ocidental e, consequentemente, apoiar as violações sistemáticas dos direitos humanos nesta última colónia
na lista das Nações Unidas para a descolonização no continente africano.</span></p>
<p class="tm7" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Num comunicado publicado ontem no site Right Livelihood, as duas organizações apelaram às Nações Unidas para "tomar todas as medidas adequadas para retomar o processo
de descolonização do Sahara Ocidental, garantindo o direito do povo saharaui à autodeterminação e apelar urgentemente a Marrocos para alinhar com as suas obrigações internacionais
em matéria de direitos humanos", no Sahara Ocidental.</span></p>
<p class="tm7" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">As organizações salientaram que a recente visita de uma delegação do chamado "Grupo de Apoio à Integridade Territorial de Marrocos" às cidades ocupadas de
Dakhla e El Aaiun no Sahara Ocidental é uma visita que apoia as reivindicações ilegítimas marroquinas de anexar o país africano e contradiz as obrigações internacionais dos
países dos representantes que participam nesta visita ilegal.</span></p>
<p class="tm7" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">As duas organizações consideraram que apoiar as reivindicações marroquinas no Sahara Ocidental é claramente uma cumplicidade nas flagrantes violações dos direitos
humanos por parte das autoridades de ocupação marroquinas.</span></p>
<p class="tm7" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Sabe-se que a delegação do referido grupo, composto por representantes das Comores, Bahrein e Gâmbia às Nações Unidas em Genebra, visitou as cidades ocupadas de Dakhla
e El Aaiun no dia 2 de Fevereiro, e fez uma série de distorcidas declarações às agências marroquinas de propaganda após conversações que mantiveram com o Ministro dos
Negócios Estrangeiros marroquino, Nasser Bourita, onde apoiaram abertamente as reivindicações coloniais marroquinas de anexar os territórios ocupados do Sahara Ocidental.</span></p>
<p class="tm7" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Esta posição expressa pelos representantes destes estados membros das Nações Unidas contradiz as obrigações impostas aos seus países pelo direito internacional,
uma vez que Dakhla e El Aaiun fazem parte de um território reconhecido pelas Nações Unidas como um país não autónomo que aguarda a descolonização desde a sua ocupação
ilegal por Marrocos em 1975.</span></p>
<p class="tm7" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">As duas organizações recordaram que o Tribunal Internacional de Justiça negou, num acórdão de 1975, a existência de qualquer soberania territorial entre o Sahara Ocidental
e Marrocos.</span></p>
<p class="tm7" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Além disso, o Tribunal de Justiça da União Europeia, nas suas decisões de 2016, 2018 e 2021, baseou-se na decisão do TIJ e reconheceu o direito do povo saharaui à autodeterminação
de acordo com o direito internacional. Enfatizou particularmente o estatuto separado e independente do território do Sahara Ocidental de Marrocos.</span></p>
<p class="tm7" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">O Tribunal Europeu concluiu nas decisões acima mencionadas que, independentemente dos alegados benefícios que Marrocos e os seus apoiantes afirmam que o povo saharaui obteve da exploração
ilegal marroquina dos recursos saharauis, qualquer país ou investidor deve obter o consentimento do povo saharaui para qualquer actividade desenvolvida no Sahara Ocidental, através de consulta ao seu único
representante legítimo, a Frente Popular para a Libertação de Saguia el Hamra e Rio de Oro (Frente Polisário).</span></p>
<p class="tm7" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">A ISACOM e a Right Livelihood sublinharam ainda que “o Reino de Marrocos não só se envolve em violações do direito à autodeterminação do povo saharaui,
como também reprime qualquer voz que defenda pacificamente esse direito e se envolve em violações diárias dos direitos do povo saharaui. Os recursos do Sahara Ocidental são explorados ilegalmente
enquanto os saharauis vivem em situações económicas extremamente precárias.”</span></p>
<p class="tm7" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Entretanto, acrescentam as duas organizações, “as manifestações pacíficas são sistematicamente dificultadas e qualquer pessoa que expresse a sua posição
a favor da autodeterminação enfrenta detenções arbitrárias, tortura, vigilância e congelamento de bens. Qualquer Estado que apoie as reivindicações de Marrocos estará,
portanto, também a apoiar cegamente tais violações flagrantes dos direitos humanos.”</span></p>
<p class="tm7" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">A ISACOM e a Right Livelihood “condenam todas as violações dos direitos humanos cometidas pelo Reino de Marrocos no Sahara Ocidental e estão, portanto, gravemente preocupadas com a
intensificação dos esforços de Marrocos para obter apoio internacional para a sua posição ilegal, da qual esta última visita é prova”, diz o comunicado de imprensa.</span></p>
<p class="tm7" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Concluiu que “a posição expressa pelo “Grupo de Apoio à Integridade Territorial de Marrocos” em numerosas vias, incluindo no Conselho de Direitos Humanos, não só
é ilegal, mas procura desviar a atenção da questão inacabada da descolonização e violações dos direitos humanos cometidas por Marrocos.” (SPS)</span></p>AAPSOhttp://www.blogger.com/profile/17222117038654782561noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-96844015748337846.post-42322386676461081562024-02-19T16:29:00.000+00:002024-02-19T16:29:00.358+00:00“Mawja”, o último CD de Aziza Brahim<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNqH9Imwbeh1mfM_gliitl5OrYO8z1gEc-x36finsE82nkwfzjVDuWOeHC_t4gFDDymVbOIOe3akLolLKR0XgkLwGn7Jg-Evp2T7Rf8gFG6TXnj9HsyRIHLp_8C-T0k08OY2BaXo8D6o4sYeVJNAk3f_CmaJ0dHljVI-VuQT7X5S2r1wdcEsGSrfO6yduE/s2048/421877070_930418948442473_2570083504179674674_n.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1365" data-original-width="2048" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNqH9Imwbeh1mfM_gliitl5OrYO8z1gEc-x36finsE82nkwfzjVDuWOeHC_t4gFDDymVbOIOe3akLolLKR0XgkLwGn7Jg-Evp2T7Rf8gFG6TXnj9HsyRIHLp_8C-T0k08OY2BaXo8D6o4sYeVJNAk3f_CmaJ0dHljVI-VuQT7X5S2r1wdcEsGSrfO6yduE/w640-h426/421877070_930418948442473_2570083504179674674_n.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="color: #990000; font-family: helvetica;">Aziza Brahim</span></td></tr></tbody></table><br /><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;"><iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/BPcWAqbCjHo?si=6AxK3nUueVStYpjj" title="YouTube video player" width="560"></iframe></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><div><span style="font-family: helvetica; font-size: x-large;">“Mawja”, o último CD de Aziza Brahim</span></div><div><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Wolfgang Kabsch Shadowbox - Wolles Kuriositätenkiste 14 de fevereiro de 2024</span></div><div><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"><br /></span></div><div><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Mawja", que significa onda, é o quinto álbum da cantora saharaui Aziza Brahim. Nascida num campo de refugiados saharauis em 1976, é artista há muito tempo, trabalhando como cantora, compositora e actriz. Mesmo antes do seu primeiro álbum a solo, em 2012, já produzia música com bandas. É também uma activista dos direitos do seu povo.</span></div><div><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">"Mawja" é agora provavelmente o seu álbum mais cativante. Continua a usar a sua voz para canções tradicionais na sua língua materna e trabalha fortemente com percussão africana e outros instrumentos, mas neste álbum estes sons são usados num contexto de rock muito limpo, com baixo e guitarras. Isto inclui guitarra rítmica acústica, bem como uma guitarra eléctrica para solos bem tocados e bem temperados.</span></div><div><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Todas as músicas tendem a mover-se numa faixa de ritmo médio com arranjos muito atmosféricos. O baixo bombeia estoicamente para a frente, rodeado por uma percussão excitante e muito variada. Os instrumentos secundários acima mencionados acrescentam depois o sabor rock descontraído que faz com que valha a pena ouvir cada canção.</span></div><div><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Instrumentalmente, há aqui verdadeiros especialistas no início, mas eles conseguem apresentar a sua arte de uma forma bem temperada, sem qualquer exagero. Entre outras coisas, diz-se que o álbum tem uma secção de percussão inspirada nos The Clash. Bem, isso mostra a abordagem dos músicos a este álbum, por um lado, mas, claro, também que os Clash experimentaram percussão de inspiração africana de qualquer forma. Há também uma canção de blues muito fixe. Esta combina na perfeição com as vozes.</span></div><div><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"><br /></span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"><iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/UNGoXvpcws8?si=L_VXU-wgI1FYucXO" title="YouTube video player" width="560"></iframe></span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"><br /></span></div><div><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">E os vocais um pouco mais sombrios de Aziza também se enquadram maravilhosamente neste som. Ela consegue concretizar a sua abordagem tradicional de forma limpa e clara sem soar demasiado exótica para o ouvido europeu. Pelo contrário, a voz e os vocais penetram mais profundamente nos ouvidos do ouvinte de canção para canção e os vocais "histéricos" que se encontram por vezes nas produções musicais africanas (isto não é negativo, mas para alguns ouvidos europeus estes vocais parecem por vezes demasiado excitados) estão quase completamente ausentes.</span></div><div><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"><br /></span></div><div style="text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaBIVfdS7Jnu6IT2F7anTasaT9Y6iUhFwS4s1RJvqmXjAXJ9WwkxZURQe8gGxu1IEN1Coens6577OvtHRaDLoEZb5LackApcwvCKWr3cB4xlxp5vDepx9UzqzU0MiWeBWnycFTKrIlz16vNESDSheccMbH5DNRUUcrWlt76-Ow3Em3Kq2tK0uuNyUC1lso/s1200/0034298152_10.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="856" data-original-width="1200" height="456" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaBIVfdS7Jnu6IT2F7anTasaT9Y6iUhFwS4s1RJvqmXjAXJ9WwkxZURQe8gGxu1IEN1Coens6577OvtHRaDLoEZb5LackApcwvCKWr3cB4xlxp5vDepx9UzqzU0MiWeBWnycFTKrIlz16vNESDSheccMbH5DNRUUcrWlt76-Ow3Em3Kq2tK0uuNyUC1lso/w640-h456/0034298152_10.jpg" width="640" /></a></div><br /><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"><br /></span></div></div><div style="text-align: justify;"><div><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Isto faz de "Mawja" um verdadeiro álbum de introdução à música rock africana, mas também vale a pena ouvir para qualquer outro fã de rock.</span></div><div><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Bein trab u lihjar</span></div><div><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Thajliba</span></div><div><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Duaa</span></div><div><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Marhabna</span></div><div><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Bubisher</span></div><div><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Ljaima likbira</span></div><div><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Mawja</span></div><div><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Metal, madera</span></div><div><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Haiyu ya zuwar</span></div><div><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Fuadi</span></div><div><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"><a href="https://de.wikipedia.org/wiki/Aziza_Brahim" target="_blank">https://de.wikipedia.org/wiki/Aziza_Brahim</a></span></div><div><br /></div><div><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"><a href="https://azizabrahim.com/bio-written-full/" target="_blank">https://azizabrahim.com/bio-written-full/</a></span></div><div><br /></div></div>AAPSOhttp://www.blogger.com/profile/17222117038654782561noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-96844015748337846.post-20297267894267908152024-02-19T13:47:00.001+00:002024-02-19T13:47:10.842+00:00GAZA 2023-2024 | Marrocos. Perante os protestos de rua, o rei opta pelo silêncio<p> </p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZRrnEUrAQ58qh5xDxbWfYAgr4l71zWshHa9bcn2yHWkL-am7HOL7CewSg5PR6Oe2kqk1pED14H50Kv16oywL7QX8xxIt1w2-EF3y5V3THhog9Wd2XTStPjFQ64uoIk4jiWmbXusiNg_wW23VjsXUHah2fUf9wZrqD37J4Fp6gLmCZJdOGJQ2RfgSYY2gi/s1090/77618945e4648e7a5349c8dbbdc82175.jpg.webp" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="color: #990000; font-family: helvetica;"><img border="0" data-original-height="613" data-original-width="1090" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZRrnEUrAQ58qh5xDxbWfYAgr4l71zWshHa9bcn2yHWkL-am7HOL7CewSg5PR6Oe2kqk1pED14H50Kv16oywL7QX8xxIt1w2-EF3y5V3THhog9Wd2XTStPjFQ64uoIk4jiWmbXusiNg_wW23VjsXUHah2fUf9wZrqD37J4Fp6gLmCZJdOGJQ2RfgSYY2gi/w640-h360/77618945e4648e7a5349c8dbbdc82175.jpg.webp" width="640" /></span></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"></td><td class="tr-caption"><span style="color: #990000; font-family: helvetica;">Manifestação numa praça em apoio a Gaza, 24 de dezembro de 2023, em Rabat.</span></td><td class="tr-caption"><span style="color: #990000; font-family: helvetica;"> AFP</span></td></tr></tbody></table><p class="tm8" style="text-align: justify;"><br /></p>
<p class="tm11" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Entre uma população que apoia largamente a causa palestiniana, com o risco de radicalização do islamismo, e um acordo de normalização assinado em 2020 e ainda em vigor,
o Reino de Marrocos optou por se entrincheirar atrás de um silêncio ensurdecedor.</span></p>
<p class="tm11" style="text-align: justify;"><br /></p>
<p class="tm11" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"><u><a href="https://orientxxi.info/magazine/marocco-di-fronte-alle-proteste-di-piazza-il-re-sceglie-il-silenzio,7038">ORIENTXXI - OMAR BROUKSY</a></u> | 9 fevereiro 2024 - Mais de quatro meses após
o início da guerra em Gaza, a mobilização anti-israelita em Marrocos não dá sinais de abrandar. Milhares de pessoas continuam a sair à rua quase todos os fins-de-semana nas principais
cidades do país, de Rabat a Casablanca. Por detrás das palavras de ordem, as multidões de manifestantes reclamam o fim dos massacres da população de Gaza pelo exército israelita, mas
sobretudo exigem o fim da normalização das relações diplomáticas entre o reino marroquino e o "Estado sionista".</span></p>
<p class="tm11" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Anunciado em dezembro de 2020, o processo de normalização entre os dois Estados assumiu a forma de um acordo tripartido: em troca do reconhecimento da soberania marroquina sobre o <u><a href="https://orientxxi.info/magazine/marocco-il-sahara-occidentale-contro-la-palestina,4491">Sahara Ocidental</a></u> pelo ex-presidente dos EUA, Donald Trump, Marrocos comprometeu-se a "normalizar" as suas relações
com Israel. Uma jogada hábil que visava trocar aquela que é considerada uma "causa sagrada" pela maioria dos marroquinos (a questão do Sahara Ocidental, assumida por Marrocos como uma das suas
"províncias do sul") por outra "causa sagrada" (<u><a href="https://orientxxi.info/magazine/maroc-normalisation-avec-israel-une-decision-solitaire-du-roi,4382">a questão palestiniana</a></u>).</span></p>
<p class="tm11" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Desde então, a cooperação, nomeadamente militar, entre os dois países tornou-se oficial, depois de ter sido oficiosa durante muito tempo, embora Israel faça questão
de a relegar apenas para a cooperação no domínio da defesa e das armas ligeiras. Mas o grande atentado do Hamas no coração de Israel, em 7 de outubro de 2023, não foi apenas uma rutura,
mas um ponto de viragem que teve profundas repercussões na "lua de mel" israelo-marroquina, elogiada tanto pelos EUA como pela UE.</span></p>
<p class="tm11" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"> </span></p>
<p class="tm11" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">UMA MANOBRA POLÍTICA</span></p>
<p class="tm11" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">No centro da manobra está a astúcia e o maquiavelismo da família real para dar o golpe de misericórdia ao Partido da Justiça e do Desenvolvimento (PJD), o partido islamista
no poder na altura, cuja legitimidade religiosa corria o risco de se sobrepor à do rei, que é também o "comandante dos fiéis". Foi assim que Mohamed VI fez assinar o acordo de normalização
não pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, mas pelo chefe do governo, o islamista Saâdeddine El Othmani (2017-2021), ou seja, o secretário-geral do PJD. As consequências para a identidade
política e a imagem do partido foram desastrosas, porque a luta contra a normalização com a "entidade sionista" faz parte do ADN dos partidos islamistas. Derrotado eleitoralmente um ano depois
nas eleições legislativas de 2021, o PJD é hoje uma sombra de si mesmo, um recipiente vazio.</span></p>
<p class="tm11" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Nas manifestações de apoio à Palestina que se realizam desde o dia 7 de outubro nas principais artérias das grandes cidades marroquinas, nem os dirigentes do PJD nem os seus militantes
ousaram alguma vez aparecer juntos ou misturar-se com a multidão em fúria. Numa tentativa de reparar os danos causados pelo antigo secretário-geral, que tinha assinado o acordo de normalização,
o novo líder do PJD, Abdelilah Benkirane, populista e antigo chefe de governo (2011-2016), intensifica as suas saídas mediáticas. "Sim, o PJD cometeu um erro ao assinar a normalização,
admitimos isso. Mas o partido nunca foi a favor desta normalização", declarou em lágrimas, a 19 de novembro de 2023, perante uma plateia de militantes. Chegou mesmo a oferecer ao líder do Hamas,
Khaled Meshaal, que se encontrava de visita a Marrocos, um palco a partir do qual o líder palestiniano, perante a assistência, apelou aos marroquinos para que "apelassem aos seus dirigentes (...) para que
rompessem relações, interrompessem a normalização e expulsassem o embaixador", o que suscitou a ira da comitiva real, que considerou a intervenção como <u><a href="https://www.h24info.ma/laile-ideologique-du-pjd-offre-une-tribune-a-khaled-mechaal/">"uma ingerência intolerável e um apelo à revolta mal dissimulado"</a></u>. </span></p>
<p class="tm11" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Para reabilitar o seu partido, Abdelilah Benkirane chegou mesmo a fazer declarações abertamente anti-semitas: "Podem ter cientistas como Einstein, mas não são muito clarividentes.
É por isso que Deus os favoreceu no início e os amaldiçoou há 2000 anos. Porque, na realidade, são parvos. A sua idiotice leva-os a acreditar que é a força que resolve o problema.
Tentativas que, no entanto, não tiveram qualquer efeito significativo na imagem do partido ou dos seus dirigentes, que continuam a ser dos menos respeitados na cena política marroquina.</span></p><p class="tm11" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"><br /></span></p>
<p class="tm11" style="text-align: justify;"><span style="color: #990000; font-family: helvetica; font-size: large;">UMA ORGANIZAÇÃO HIERÁRQUICA</span></p>
<p class="tm11" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">No entanto, a ausência do PJD foi rapidamente preenchida por outro movimento islamista marroquino: a organização Justiça e Espiritualidade (Al-ʿAdl wa l-Iḥsān). Considerada
ilegal mas tolerada pelo regime marroquino, a Justiça e Espiritualidade é um movimento que não reconhece o estatuto religioso do rei e contesta os seus amplos poderes políticos. Está também
muito presente nas manifestações pró-palestinianas através da mobilização, nomeadamente em Rabat e Casablanca, da maioria dos seus apoiantes. Conhecido pela sua organização
hierárquica, pela disciplina dos seus membros e pelos meios utilizados para assegurar a máxima visibilidade no espaço público, o movimento não podia deixar passar a oportunidade do 7 de outubro
para se afirmar como "a única escolha islamista possível" após o fiasco eleitoral e político do PJD.</span></p>
<p class="tm11" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Muito presentes nas redes sociais, logo que os meios de comunicação oficiais foram encerrados, os activistas não hesitaram em utilizar a questão palestiniana e a questão da
normalização como principais argumentos para ganhar o apoio dos desencantados do PJD, mas também para os utilizar como alavancas para desafiar o regime monárquico e a sua legitimidade religiosa
- o rei Mohamed VI é simultaneamente "comandante dos fiéis" e presidente do Comité Al-Quds1 para a Palestina.</span></p>
<p class="tm11" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"> </span></p>
<p class="tm11" style="text-align: justify;"><span style="color: #990000; font-family: helvetica; font-size: large;">UM SILÊNCIO TUMULAR</span></p>
<p class="tm11" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Quanto às outras formações políticas, continua a existir uma forte desconexão com a população que os partidos são supostos representar e enquadrar de
acordo com a Constituição. Para estes partidos, totalmente domesticados pela monarquia, a questão palestiniana tornou-se, desde a assinatura do acordo de normalização, uma linha vermelha
a não ultrapassar, com excepção do Partido Socialista Unido (PSU) e da Via Democrática (Annahj Addimocrati), duas organizações de esquerda ultra-minoritárias.</span></p>
<p class="tm11" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Se um partido se atreve a criticar os ataques israelitas a Gaza e o número assustador de vítimas, fá-lo evitando cuidadosamente apelar ao fim da normalização. O que isto significa
em termos concretos é que os partidos políticos estão ausentes das manifestações pró-palestinianas. Será esta uma estratégia prudente dos dirigentes políticos,
para não suscitar a ira do rei e do seu séquito? Não respondem. Um silêncio de pedra. Mesmo quando, a 12 de janeiro de 2024, a África do Sul acusou Israel de genocídio em Haia, perante
o mais alto tribunal das Nações Unidas, o Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), que tem entre os seus membros o jurista marroquino Mohamed Bennouna. Simultaneamente, o Gabinete de Ligação
marroquino em Telavive anunciou o reinício de todos os serviços consulares a partir de 22 de janeiro, após a suspensão a 19 de outubro de 2023, quando o Ministério dos Negócios Estrangeiros
israelita tinha ordenado a evacuação do pessoal do Gabinete de Ligação em Rabat, em resposta à vaga de protestos de rua.</span></p>
<p class="tm11" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">O mesmo silêncio foi mantido pela família real, à excepção de um lacónico comunicado de imprensa a 17 de outubro, no dia seguinte ao bombardeamento do hospital Al-Ma'amadani
em Gaza pelo exército israelita, que causou centenas de mortos e feridos entre a população palestiniana: "O Reino de Marrocos reitera o seu apelo para que os civis sejam protegidos por todos os lados
e não sejam visados. Sua Majestade o Rei Mohamed VI, que preside ao Comité Al-Quds, sublinha a urgência de unir os esforços da comunidade internacional para pôr fim às hostilidades o
mais rapidamente possível, em conformidade com o direito humanitário internacional, trabalhando para evitar que a região se afunde numa nova escalada e em novas tensões".</span></p>
<p class="tm11" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Um silêncio que vai de par com a sua ausência do país do Rei desde 4 de dezembro. Com efeito, o Presidente do Comité Al-Quds empreendeu uma longa viagem, apenas parcialmente oficial,
que o levou primeiro aos Emirados Árabes Unidos, onde foi recebido com pompa e circunstância pelo novo Presidente, o Xeque Mohammed bin Zayed, antes de voar a 17 de dezembro para as Seychelles, o arquipélago
africano com 115 ilhas paradisíacas no Oceano Índico. O Rei partiu depois para Singapura, onde festejou a passagem de ano, antes de regressar finalmente a Rabat a 11 de janeiro, no dia da assinatura do Manifesto
da Independência, celebrado em Marrocos.</span></p>
<p class="tm11" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"> </span></p>
<p class="tm11" style="text-align: justify;"><strong><span class="tm9"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Omar Brouksy</span></span></strong></p>
<p class="tm11" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Jornalista e professor de ciências políticas em Marrocos. Foi chefe de redação do “Journal hebdomadaire” até ao seu encerramento, em janeiro de 2010, e jornalista
da Agence France-Presse. É autor de “Mohamed VI derrière les masques” (2016), “Le fils de notre ami” para as Editions Nouveau-Monde, Paris, em 2014 e “La République de Sa
Majesté”; “France-Maroc, liaisons dangereuses” (com um prefácio de Alain Gresh) também publicado pela Nouveau-Monde em 2017. Estes dois livros foram proibidos em Marrocos.</span></p>AAPSOhttp://www.blogger.com/profile/17222117038654782561noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-96844015748337846.post-8475115806069817122024-02-18T15:02:00.003+00:002024-02-18T15:02:44.038+00:00Marrocos e Staffan de Mistura De Mistura: o que está a acontecer era esperado desde o primeiro dia!<p style="text-align: center;"> <table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_DLbk0_zQiAz8oO4sxDoBWaA0NKxYpbstWjIyW4Ylu2CBRVcz3HZj2aD8Wo-uYY4D7RtxSplA2JOzUNcNGR6vBg_4dcV5Cgxu_9VrFnXPRg_kS3wiLyUetFiWjj-KtLGjcrjLKCvupwltSY1exemR5_aodGLjzrtnp6vLyqUt9kibMO6vbBwVripIN7Vm/s850/GGkKjIcWQAAEc4u.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="497" data-original-width="850" height="374" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_DLbk0_zQiAz8oO4sxDoBWaA0NKxYpbstWjIyW4Ylu2CBRVcz3HZj2aD8Wo-uYY4D7RtxSplA2JOzUNcNGR6vBg_4dcV5Cgxu_9VrFnXPRg_kS3wiLyUetFiWjj-KtLGjcrjLKCvupwltSY1exemR5_aodGLjzrtnp6vLyqUt9kibMO6vbBwVripIN7Vm/w640-h374/GGkKjIcWQAAEc4u.jpeg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="color: #990000; font-family: helvetica;">Steffan De Mistura e o Ministro de Relações Exteriores de Marrrocos, Nasser Bourita</span></td></tr></tbody></table><br /></p>
<p class="tm7" style="text-align: justify;"><span class="tm8"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Marrocos está a intensificar os seus ataques ao Enviado Pessoal do Secretário-Geral da ONU para o Sahara Ocidental, De Mistura, ameaçando cortar relações
com ele devido à sua visita à África do Sul a convite de Pretória. A verdade é que esta visita não passa de um pretexto inventado para romper com o enviado depois de se ter verificado
que ele não pode ser domesticado ao gosto de Marrocos, como o provam: </span></span></p>
<p class="tm7" style="text-align: justify;"><span class="tm8"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">1. O atraso de Marrocos em aprovar a sua nomeação (outubro de 2021) depois de ter sido proposto pelo Secretário-Geral e aprovado pela Frente POLISARIO cinco meses antes</span></span></p>
<p class="tm7" style="text-align: justify;"><span class="tm8"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">2. A obstrução de Marrocos ao seu mandato, impedindo De Mistura de visitar a parte ocupada do Sahara Ocidental (julho de 2022) antes de o autorizar dois meses depois, </span></span></p>
<p class="tm7" style="text-align: justify;"><span class="tm8"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">3. Continuando a sua obstrução arrogante na crença de que "a missão do enviado é legitimar o facto consumado colonial". Ao fazê-lo, Rabat
pretende criar as condições para o forçar a demitir-se, como aconteceu com o seu antecessor "Horst Köhler", que se demitiu por razões de saúde que, na verdade, não passavam
de "tensão alta" causada pelo desprezo de Marrocos e pela inação do Conselho de Segurança da ONU, </span></span></p>
<p class="tm7" style="text-align: justify;"><span class="tm8"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">4. A visita à África do Sul não passa de um pretexto e, se não tivesse tido lugar, Marrocos teria inventado outra coisa. Rabat terá chegado à conclusão
de que era necessário livrar-se do homem depois de ele ter compreendido o conflito por dentro, longe da visão simplista "deslumbrada" pelas "armadilhas" da propaganda da ocupação
a partir do exterior. </span></span></p>
<p class="tm7" style="text-align: justify;"><span class="tm8"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">5. A reunião na África do Sul faz parte do mandato do PE, como confirmou o porta-voz do Secretário-Geral da ONU, Dujarric, a 31 de janeiro. Basta dizer que, desde a sua
nomeação, De Mistura reuniu-se com o hemisfério, incluindo os Emirados Árabes Unidos, em mais de duas ocasiões, em 2021 e 2023. Marrocos continuará a sua campanha e, em última
análise, a ONU não terá falta de "razões pessoais" ou "razões de saúde" para justificar a decisão de se demitir. Mas, se isso acontecer, nenhum deles conseguirá
esconder a verdadeira razão, que é o fracasso crónico do Conselho de Segurança da ONU em cumprir o seu mandato histórico de descolonização do Sahara Ocidental.</span></span></p>
<p class="tm7" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"><span class="tm8">Post em </span><u><a href="https://twitter.com/oubibachir"><span class="tm8">x.com</span></a></u><span class="tm8"> (antigo Twitter) de Oubi Bouchraya Bachir, </span><span class="tm8">representante da Frente POLISARIO na Suiça e ante as Nações Unidas em Genebra.</span></span></p>AAPSOhttp://www.blogger.com/profile/17222117038654782561noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-96844015748337846.post-10041242058997411112024-02-18T14:33:00.003+00:002024-02-18T14:35:49.422+00:00Países Baixos julgam espião marroquino por roubar mais de 65 terabytes de dados confidenciais e tentar passá-los para Marrocos<p style="text-align: center;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"> </span></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpCtoBbTNsh7TarkKHXu-vQfyDKRGL-EHoS5C3M0_Buk6rYNAv-u4h6YDkDkpwtk9YvXR1IhhZi_yHBXCprn8WV_UkZCBuBYWxPMVzJs4L9sOa5waj3wRWwEoEQ4YEv7cMQtwOyx760PIBAHNBc5tbFhYf0m9RDoCqH6ImXXaUidDlQfrpqatuu-0el5Lu/s900/ilustracao-do-conceito-ultrassecreto_114360-7692.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="900" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpCtoBbTNsh7TarkKHXu-vQfyDKRGL-EHoS5C3M0_Buk6rYNAv-u4h6YDkDkpwtk9YvXR1IhhZi_yHBXCprn8WV_UkZCBuBYWxPMVzJs4L9sOa5waj3wRWwEoEQ4YEv7cMQtwOyx760PIBAHNBc5tbFhYf0m9RDoCqH6ImXXaUidDlQfrpqatuu-0el5Lu/w640-h426/ilustracao-do-conceito-ultrassecreto_114360-7692.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="color: #990000; font-family: helvetica; font-size: x-small;">Ilustração Freepik</span></td></tr></tbody></table><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"></span></div><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"><br /></span><p></p>
<p class="tm6" style="text-align: justify;"><span class="tm7"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">ECS - 15-02-2024 | Abderrahim el M, 64 anos, de nacionalidade marroquina, residente em Roterdão (Países Baixos), que tinha trabalhado para o Coordenador Nacional Neerlandês
para a Segurança e o Contraterrorismo, foi detido no aeroporto de Schiphol no ano passado, quando estava prestes a viajar para o seu país de origem, Marrocos.</span></span></p>
<p class="tm6" style="text-align: justify;"><span class="tm7"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Em sua casa, terão sido encontrados 300 dispositivos de armazenamento de dados, contendo um total de 65 terabytes de dados. Aquando da sua detenção, M. tinha consigo um
outro suporte que continha pelo menos uma centena de documentos classificados, 23 dos quais eram segredos de Estado, relativos ao período entre 2007 e 2023, declarou o Ministério Público. Os contactos
de M. com os serviços secretos marroquinos remontam a 1995, tendo-se deslocado frequentemente a Marrocos para se encontrar com os serviços secretos marroquinos, acrescentam as autoridades neerlandesas.</span></span></p>
<p class="tm6" style="text-align: justify;"><span class="tm7"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">O espião marroquino foi descoberto pela AIVD (Serviço Geral de Informações e Segurança), que filmou M a imprimir e a embalar informações confidenciais
num saco, e alertou a justiça para as actividades ilícitas de Abderrrahim El M. Os serviços secretos neerlandeses descobriram também que Abderrahim mantinha contactos regulares com o chefe da unidade
marroquina de contraespionagem, que organizava também os seus voos frequentes para Marrocos. Para além da identidade de quatro membros da DGED (Serviço de Informações Marroquino) que terão
sido encontrados no seu telemóvel.</span></span></p>
<p class="tm6" style="text-align: justify;"><span class="tm7"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Um dos documentos da AIVD, datado de 2021, continha uma análise das actividades dos serviços secretos marroquinos nos Países Baixos, que poderia "prejudicar os interesses
vitais dos Países Baixos se fosse tornada pública", afirmou o Ministério Público. A investigação durará pelo menos um ano. "Há cerca de 46 terabytes de informação
nos dispositivos, o equivalente a 11,5 mil milhões de páginas A4", disse.</span></span></p>
<p class="tm6" style="text-align: justify;"><span class="tm7"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">O julgamento de Abderrahim teve início a 2 de fevereiro e, se for condenado, poderá passar até 15 anos na prisão. Não esteve presente durante a audiência.
Invocou o seu direito ao silêncio, segundo o seu advogado, porque o seu antigo trabalho como agente da polícia e agente secreto o obriga a manter a confidencialidade. No entanto, nas palavras do seu advogado,
Bart Nooitgedagt, o seu cliente continua a ser leal aos Países Baixos.</span></span></p>
<p class="tm6" style="text-align: justify;"><span class="tm7"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Foi também detida uma outra mulher relacionada com o caso, que alegadamente ajudou M a imprimir os documentos a partir dos computadores. Afirmou que não sabia o que M queria com
os documentos. Foi libertada, mas continua a ser suspeita.</span></span></p>
<p class="tm6" style="text-align: justify;"><span class="tm7"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Este caso de alegada espionagem poderá afetar ainda mais as relações entre Marrocos e os Países Baixos. Nos últimos anos, os dois países têm
tentado ultrapassar um período de tensão diplomática resultante das críticas holandesas à reação de Marrocos aos protestos registados na região do Rif. Esta situação
tem sido agravada pelos escândalos de espionagem que têm afetado Marrocos na UE.</span></span></p>AAPSOhttp://www.blogger.com/profile/17222117038654782561noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-96844015748337846.post-56232213624106240612024-02-18T14:05:00.004+00:002024-02-18T14:05:45.826+00:00A União Africana expulsa da sua sede uma delegação israelita que pretendia participar na sua Cimeira<p style="text-align: center;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"> <table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIxjHMeIuzd0CCWlVDW-tzD5k9MV5vnvoKgg4_kgnF71OWu5FZd4jIuw6x7Fw96iW_BPHILUNZe51WzB9CczBXEp708PaOgUkxWvByWrrPb4MVu2QkZA7TDcoeDwQOukVXnLOa5XTCD2igm27JabFxiv5OO-qeBouziVVr-egZfce1oClVMQTdnHtxddoB/s1600/1707992717807785-0.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIxjHMeIuzd0CCWlVDW-tzD5k9MV5vnvoKgg4_kgnF71OWu5FZd4jIuw6x7Fw96iW_BPHILUNZe51WzB9CczBXEp708PaOgUkxWvByWrrPb4MVu2QkZA7TDcoeDwQOukVXnLOa5XTCD2igm27JabFxiv5OO-qeBouziVVr-egZfce1oClVMQTdnHtxddoB/w640-h480/1707992717807785-0.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"></td></tr></tbody></table><br /></span></p>
<p class="tm6" style="text-align: justify;"><span class="tm8"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">15-02-2024 | ECS - A União Africana impediu uma delegação israelita de entrar na sua sede na véspera do início da Cimeira Africana em Adis Abeba. A delegação
acabou por ser expulsa. </span></span></p>
<p class="tm6" style="text-align: justify;"><span class="tm8"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">A organização continental recusou-se a permitir que o diretor-geral do Ministério dos Negócios Estrangeiros israelita participasse nas suas reuniões preparatórias.
"Os esforços da delegação israelita para persuadir os Estados membros a aceitarem o estatuto de observador de "Israel" na União Africana foram rejeitados pela coligação
anti-normalização liderada pela Argélia e pela África do Sul", segundo fontes diplomáticas.</span></span></p>
<p class="tm6" style="text-align: justify;"><span class="tm8"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Delegação israelita expulsa da Cimeira da UA, chegou secretamente de mãos dadas com Marrocos.</span></span></p>
<p class="tm6" style="text-align: justify;"><span class="tm8"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">A delegação israelita chegou na passada terça-feira a Adis Abeba, sede da UA, para realizar reuniões e consultas com países aliados e apoiantes do estatuto
de observador de Israel na União Africana. A delegação israelita que chegou a Adis Abeba incluía o Diretor-Geral do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Yakov Blichstein, e o Diretor
do Departamento de Gestão de África, Amit Bias.</span></span></p>
<p class="tm6" style="text-align: justify;"><span class="tm8"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">A delegação de Telavive chegou a Adis Abeba numa nova tentativa de persuadir alguns países a apoiar a adesão de "Israel" à União Africana
com o estatuto de observador, depois de todos os pedidos anteriores terem sido rejeitados. As tentativas de "Israel" prosseguem apesar da expulsão, no ano passado, da delegação israelita, chefiada
pelo responsável africano, Barley Sharon.</span></span></p>
<p class="tm6" style="text-align: justify;"><span class="tm8"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">De acordo com fontes diplomáticas, a África do Sul e a Argélia expulsaram a delegação israelita e rejeitaram Telavive como membro observador da UA.</span></span></p>AAPSOhttp://www.blogger.com/profile/17222117038654782561noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-96844015748337846.post-19573839906229503482024-02-16T19:58:00.007+00:002024-02-16T19:59:03.347+00:00O Presidente da Irlanda recebe Brahim Ghali, Presidente da RAD e SG da Frente POLISARIO<p style="text-align: justify;"> </p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj72OzBGFMyFTArY3oqwAOfFT46LPoNkFBYbpdfp2QYVOm0mEBJh7d3V3J2pOgFOhygBgeqekWAvp2uVJk710K5OoRR8_zfwKeZQDiubgONh4PIdTQo3RXCA3Rs5SwR-C2wgv3Zd7WLdBphutB7kgj_K4pVZolN29ytBKM8iSglEGaznpZ65T-e9Zuuj3Jf/s780/Irlanda%2014-15%20de%20fevereiro2024%20-%2001.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="470" data-original-width="780" height="386" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj72OzBGFMyFTArY3oqwAOfFT46LPoNkFBYbpdfp2QYVOm0mEBJh7d3V3J2pOgFOhygBgeqekWAvp2uVJk710K5OoRR8_zfwKeZQDiubgONh4PIdTQo3RXCA3Rs5SwR-C2wgv3Zd7WLdBphutB7kgj_K4pVZolN29ytBKM8iSglEGaznpZ65T-e9Zuuj3Jf/w640-h386/Irlanda%2014-15%20de%20fevereiro2024%20-%2001.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: helvetica; text-align: justify;"><span style="color: #990000;">O Presidente irlandês, Michael Daniel Higgins, recebe Brahim Ghali</span></span></td></tr></tbody></table><br /><p class="tm6" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Dublin (Irlanda), 15 de fevereiro de 2024 (SPS) – O Presidente da República e Secretário-Geral da Frente POLISARIO, Brahim Ghali, foi recebido pelo seu homólogo irlandês,
Michael Daniel Higgins, no Palácio Presidencial.</span></p>
<p class="tm6" style="text-align: justify;"><span class="tm8"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Durante o encontro, que se insere no âmbito de uma visita de dois dias à Irlanda que leva a cabo o Presidente Brahim Ghali, foram discutidos os desenvolvimentos na questão
saharaui, bem como as perspectivas de trabalho futuro, especialmente no domínio da solidariedade na Irlanda, na Europa e no resto do o mundo.</span></span></p>
<p class="tm6" style="text-align: justify;"><span class="tm8"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">A reunião, que se expandiu para incluir as delegações dos dois países, discutiu também as posições da Frente POLISARIO relativamente aos acontecimentos
que ocorrem no mundo e à questão saharaui à luz da realidade da guerra.</span></span></p>
<p class="tm6" style="text-align: justify;"><span class="tm8"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Neste contexto, o Presidente Michael Daniel Higgins renovou a posição do seu país em apoio ao direito do povo saharaui à liberdade, à autodeterminação
e à independência, em linha com o respeito pelo direito internacional, pelo direito humanitário internacional e pela Carta das Nações Unidas e pelas resoluções relevantes no
Ocidente. </span></span></p><p class="tm6" style="text-align: center;"><span class="tm8"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSP-4dq11OsAzpZm8JeSft32fQF6Ytayu0L0KDswt9LNsYLCgVM0q6BDYCoZRHaqzwARupZ8s4vopYatx_fl8bqQxPLLnbTdGyQ5tSnNZgOvZWZhozn65EK9aA0D8vzufjWuqhbch2trawZC0xBANTb6vjWWqzVC0QkGKM_t2BqC2Bpts2IzyKFmyvCTVg/s956/Irlanda%2014-15%20de%20fevereiro2024%20-%2000.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="677" data-original-width="956" height="284" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSP-4dq11OsAzpZm8JeSft32fQF6Ytayu0L0KDswt9LNsYLCgVM0q6BDYCoZRHaqzwARupZ8s4vopYatx_fl8bqQxPLLnbTdGyQ5tSnNZgOvZWZhozn65EK9aA0D8vzufjWuqhbch2trawZC0xBANTb6vjWWqzVC0QkGKM_t2BqC2Bpts2IzyKFmyvCTVg/w400-h284/Irlanda%2014-15%20de%20fevereiro2024%20-%2000.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-TqP2czYZMx-3HxCtR_scYt7kelyxXgmAWwY7KkX4Y3YV_PkWRJjIxKcmiyanx5OI5OVGO5ss94NpQbmSQ2os62HL3OfBxovnJHRbg2xCZ-_DMJ8Spo64SdDBMRkqkpD2Zx_EyW69d7wjARtj2ti5EosNTr1kOTfq7QgSRg5DLE4kH4YuN6TzUE7v3dSy/s2048/Irlanda%2014-15%20de%20fevereiro2024%20-%2002.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1463" data-original-width="2048" height="286" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-TqP2czYZMx-3HxCtR_scYt7kelyxXgmAWwY7KkX4Y3YV_PkWRJjIxKcmiyanx5OI5OVGO5ss94NpQbmSQ2os62HL3OfBxovnJHRbg2xCZ-_DMJ8Spo64SdDBMRkqkpD2Zx_EyW69d7wjARtj2ti5EosNTr1kOTfq7QgSRg5DLE4kH4YuN6TzUE7v3dSy/w400-h286/Irlanda%2014-15%20de%20fevereiro2024%20-%2002.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgT_0nYciC2tXm456YjRcxJQJwOax2YYhwX355ZmyDTBMVTxOOZcdbU-__nqU-bHB_0X5DcW8LtQ2hyphenhyphenszPxCzRITMaEJPryf56Qx8Yd_zf4U9gTuQLnxq-jJ3H5HVTXswufWyeAhjMnmUH7GF-p0qzZPs4G6f2BksUFZyJ5hvHZRWBL9R4BcwqF4hoosblW/s1170/Irlanda%2014-15%20de%20fevereiro2024%20-%2003.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="945" data-original-width="1170" height="323" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgT_0nYciC2tXm456YjRcxJQJwOax2YYhwX355ZmyDTBMVTxOOZcdbU-__nqU-bHB_0X5DcW8LtQ2hyphenhyphenszPxCzRITMaEJPryf56Qx8Yd_zf4U9gTuQLnxq-jJ3H5HVTXswufWyeAhjMnmUH7GF-p0qzZPs4G6f2BksUFZyJ5hvHZRWBL9R4BcwqF4hoosblW/w400-h323/Irlanda%2014-15%20de%20fevereiro2024%20-%2003.jpg" width="400" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><p></p>
<p class="tm6" style="text-align: justify;"><span class="tm8"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">O Presidente da República saharaui era acompanhado nesta visita, que prosseguiu na quinta-feira, por uma delegação que incluia membros do Secretariado Nacional, o Ministro
Assessor da Presidência responsável pelos Assuntos Diplomáticos, Mohamed Salem Ould Salek, o Embaixador-designado para a Europa e as instituições europeias, Omar Mansour, o Representante da
Frente POLISARIO junto das Nações Unidas e Coordenador junto da MINURSO, Sidi Mohamed Omar, o Conselheiro da Presidência, Salha Al-Abd, e o Representante da Frente POLISARIO na Irlanda, Nafi Al-Rayes.</span></span></p>AAPSOhttp://www.blogger.com/profile/17222117038654782561noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-96844015748337846.post-37136319914365444522024-02-16T19:32:00.007+00:002024-02-16T19:32:46.844+00:00A Guerra no Sahara Ocidental de 01 a 15 de Fevereiro<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgf3IhU4k7vGDyzs80STqL83naERprWYuVgfa7jvXirYx4Z77GlLkn6rteNS5wFiDqG4OqMUnKLy4yt1a1RW5cla2xh5-b6w-356nEzQj4p8FQ21RDDVmoLBkNtTwAxY9UITB5xT8KgQZAWFFFLnRla8ndPlkf6iBFoh7_PiHKhvw71E_xEqBK24hyS7rFz/s3776/Mapa-Sahara-historia-militar.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3776" data-original-width="2396" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgf3IhU4k7vGDyzs80STqL83naERprWYuVgfa7jvXirYx4Z77GlLkn6rteNS5wFiDqG4OqMUnKLy4yt1a1RW5cla2xh5-b6w-356nEzQj4p8FQ21RDDVmoLBkNtTwAxY9UITB5xT8KgQZAWFFFLnRla8ndPlkf6iBFoh7_PiHKhvw71E_xEqBK24hyS7rFz/w406-h640/Mapa-Sahara-historia-militar.jpg" width="406" /></a></div><br /><p class="tm6" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: x-large;">Durante a primeira quinzena de fevereiro prosseguiram as acções do Exército de Libertação do Povo Saharaui (ELPS) contra as forças de ocupação
marroquinas ao longo do muro defensivo erigido pelas Forças Armadas Reais marroquinas. Os combates concentraram-se particularmente nas regiões do nordeste e norte do território do Sahara Ocidental, nomeadamente
em nas zonas de Mahbes, Housa e Guelta.</span></p><p class="tm9"><span class="tm11"></span></p><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Entre as várias operações de desgaste e flageração das posições inimigas, o ELPS divulgou a destruição
da sede de um batalhão das FAR localizado na região de Tukkat, no sector de Housa.</span></div><p></p><br /><p></p>AAPSOhttp://www.blogger.com/profile/17222117038654782561noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-96844015748337846.post-70473044826320910332024-02-11T12:41:00.001+00:002024-02-11T12:41:02.706+00:00 Omar Mansur: "Estamos a tentar manter o conflito saharaui a uma baixa intensidade"<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2enQKwuuccayY-U96PpTEhm0iIwKGcrl8kiJwKikF8Y4MuToEfnAeEOgc3JU5KzV74t4jp97ijpXbtS1OYhLgWeVncxMFb-MnkL1DxRj7cTqm-Xs1Hi8TBRiBirKM-GbwPaGR0jqFiIkUmOhGEnVcYatUAMP5CcLgQVaw4e5-CE5I-B3oDFtkF31MLtEF/s1000/image-6-139.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="667" data-original-width="1000" height="314" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2enQKwuuccayY-U96PpTEhm0iIwKGcrl8kiJwKikF8Y4MuToEfnAeEOgc3JU5KzV74t4jp97ijpXbtS1OYhLgWeVncxMFb-MnkL1DxRj7cTqm-Xs1Hi8TBRiBirKM-GbwPaGR0jqFiIkUmOhGEnVcYatUAMP5CcLgQVaw4e5-CE5I-B3oDFtkF31MLtEF/w472-h314/image-6-139.jpg" width="472" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="color: #990000; font-family: helvetica;">Omar Mansur</span></td></tr></tbody></table><div class="" data-block="true" data-editor="f9qlv" data-offset-key="5a9hr-0-0" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; white-space-collapse: preserve;"><div class="_1mf _1mj" data-offset-key="5a9hr-0-0" style="direction: ltr; font-family: inherit; position: relative;"><span data-offset-key="5a9hr-0-0" style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div class="_1mf _1mj" data-offset-key="5a9hr-0-0" style="direction: ltr; font-family: inherit; position: relative;"><span data-offset-key="5a9hr-0-0" style="font-family: inherit;">Por Héctor Santorum - NuevaRevolucion.es | 10/02/2024</span></div></div><div class="" data-block="true" data-editor="f9qlv" data-offset-key="dernf-0-0" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; white-space-collapse: preserve;"><div class="_1mf _1mj" data-offset-key="dernf-0-0" style="direction: ltr; font-family: inherit; position: relative;"><span data-offset-key="dernf-0-0" style="font-family: inherit;"><br data-text="true" /></span></div></div><div class="" data-block="true" data-editor="f9qlv" data-offset-key="f6h1g-0-0" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; white-space-collapse: preserve;"><div class="_1mf _1mj" data-offset-key="f6h1g-0-0" style="direction: ltr; font-family: inherit; position: relative;"><span data-offset-key="f6h1g-0-0" style="font-family: inherit;">Omar Mansur, membro do Secretariado da Frente Polisario e responsável pelas relações com a União Europeia, faz um balanço da situação atual no Sahara Ocidental. Nesta entrevista, o dirigente saharaui aborda vários temas que vão desde a situação atual do conflito saharaui até às relações com a União Europeia e as instituições europeias.</span></div></div><div class="" data-block="true" data-editor="f9qlv" data-offset-key="3ue51-0-0" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; white-space-collapse: preserve;"><div class="_1mf _1mj" data-offset-key="3ue51-0-0" style="direction: ltr; font-family: inherit; position: relative;"><span data-offset-key="3ue51-0-0" style="font-family: inherit;">Ler Aqui: </span><span style="color: var(--blue-link); font-family: inherit;"><a href="https://nuevarevolucion.es/mansur-omar-estamos-tratando-que-el-conflicto-saharaui-quede-en-una-baja-intensidad/" target="_blank">https://nuevarevolucion.es/mansur-omar-estamos-tratando-que-el-conflicto-saharaui-quede-en-una-baja-intensidad/</a></span></div></div>AAPSOhttp://www.blogger.com/profile/17222117038654782561noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-96844015748337846.post-38777676246546683252024-02-10T15:48:00.005+00:002024-02-10T15:48:33.973+00:00Ex-enviado do SG da ONU para o Sahara Ocidental reconhece "fortes pressões" de Marrocos para apoiar a sua tese<p style="text-align: center;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"> <table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikLc9na5-6dnNq0CE9sx3WoO7DHD7D7wsinE1S0ncSeNEpVj-bA1h22RtC0WMogcDopzGkw8cakkXrn6RT22JRMXmypdxgg0TVmwEzbyPzOxteYf1PR-TPl9Xjz0t1uAdQjChyphenhyphen1Yf_AQfeqKg0OGBxgOPvkFS2PoOB40x4yIYE2dQsFqOs4ySrJ9hUSfSz/s745/Christopher-Ross.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="470" data-original-width="745" height="404" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikLc9na5-6dnNq0CE9sx3WoO7DHD7D7wsinE1S0ncSeNEpVj-bA1h22RtC0WMogcDopzGkw8cakkXrn6RT22JRMXmypdxgg0TVmwEzbyPzOxteYf1PR-TPl9Xjz0t1uAdQjChyphenhyphen1Yf_AQfeqKg0OGBxgOPvkFS2PoOB40x4yIYE2dQsFqOs4ySrJ9hUSfSz/w640-h404/Christopher-Ross.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="text-align: justify;"><span style="color: #990000;">Christopher Ross</span></span></td></tr></tbody></table><br /></span></p><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Madrid (ECS) 07-02-2024 - O antigo enviado pessoal do secretário-geral da ONU para o Sahara Ocidental, o embaixador norte-americano Christopher Ross, exerceu o seu direito de resposta ao artigo
publicado pelo jornal online marroquino "Maroc Diplomatique". No passado dia 4 de fevereiro, o referido jornal digital marroquino publicou um artigo intitulado "Sahara marocain: Staffan de Mistura, de quelle
"magouille" est-il le nom ?" ("Sahara marroquino: Staffan de Mistura, de que tipo de "esquema" está a falar?), no qual o diplomata norte-americano Ross era mencionado. No dia 6 de fevereiro,
Ross reagiu e o referido órgão de comunicação social publicou a sua resposta na qual o ex-enviado reconhece que Rabat exerceu pressões sobre os enviados da ONU.</span></div><p></p>
<p class="tm6" style="text-align: justify;"><span class="tm7"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">O ex-diplomata norte-americano deu a entender que entre os factores que torpedearam as negociações está o medo de Marrocos, a sua certeza do resultado do referendo, que
será a escolha do povo saharaui pela independência. Além disso, o responsável deixou claro que Marrocos está certo de que os saharauis querem a independência em benefício do seu
Estado, a RASD.</span></span></p><p class="tm6" style="text-align: justify;"><span class="tm7"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"><br /></span></span></p><p class="tm6" style="text-align: center;"><span class="tm7"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCLf3MoiVGSF6d15rdmzNw2rZnhoo-V3XD7JhAXkqi_FJv2nkcocXriXwJ-sd6KSMdDkLek9xw4teKbqKV4FslT2ZwfF4ktHhn1ehy2miFpAcDCOoXq-_BaoMSh7RcEaoQCa-C7UPnscEBla3K1bG1_HkyVtPbv961yaCUej4auK57zp9SIqkXoJkfM7FN/s600/e8052638d19dd46eb9f40cc7c2d9682e20190412145321.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="360" data-original-width="600" height="277" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCLf3MoiVGSF6d15rdmzNw2rZnhoo-V3XD7JhAXkqi_FJv2nkcocXriXwJ-sd6KSMdDkLek9xw4teKbqKV4FslT2ZwfF4ktHhn1ehy2miFpAcDCOoXq-_BaoMSh7RcEaoQCa-C7UPnscEBla3K1bG1_HkyVtPbv961yaCUej4auK57zp9SIqkXoJkfM7FN/w462-h277/e8052638d19dd46eb9f40cc7c2d9682e20190412145321.jpg" width="462" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="color: #990000; font-family: helvetica;">Omar Hilale, representante do Reino de Marrocos na ONU</span></td></tr></tbody></table><br /></span></p><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: x-large;">"O meu amigo, o embaixador Hilale [representante do Reino de Marrocos na ONU], chamou-me uma vez publicamente o melhor advogado que a Argélia alguma vez teve. No seu último
artigo no Maroc Diplomatique, ele superou-se não só repetindo o seu «bon mot», mas também chamando-me membro da 'junta sem lei' da Argélia e acusando-me de ser incrivelmente
hostil para com Marrocos. Estas tentativas de difamação merecem uma resposta que a ética jornalística exige que seja publicada", lamenta Ross na sua resposta publicada pelo digital marroquino.</span></div><p></p>
<p class="tm6" style="text-align: justify;"><span class="tm7"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Ross recorda que exerceu durante oito anos as funções de enviado pessoal do Secretário-Geral da ONU para o Sahara Ocidental. "A minha missão, tal como definida
nas sucessivas resoluções do Conselho de Segurança, era facilitar as negociações directas entre Marrocos e a Frente Polisario, com vista a alcançar "uma solução
política mutuamente aceitável, que preveja a autodeterminação do povo do Sahara Ocidental". Para esse efeito, as duas partes apresentaram as suas propostas em abril de 2007", lê-se
na resposta do antigo enviado da ONU.</span></span></p>
<p class="tm6" style="text-align: justify;"><span class="tm7"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">O diplomata norte-americano esclarece dúvidas e confirma que, durante os oito anos em que foi mediador da ONU, nunca apoiou nenhuma das propostas apresentadas por Marrocos e pela Frente
Polisario, apesar das fortes pressões exercidas por Rabat para que defendesse a sua proposta de autonomia sob a soberania marroquina. "Defendi uma solução política como previsto nas resoluções
do Conselho de Segurança. Nunca defini a forma que a autodeterminação deveria assumir e desafio os meus amigos marroquinos a citar qualquer declaração que eu tenha feito ao longo de oito
anos a favor de um referendo. Acreditava firmemente que os termos da autodeterminação deveriam ser abordados em negociações entre as partes", acrescenta Ross.</span></span></p>
<p class="tm6" style="text-align: justify;"><span class="tm7"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">O antigo mediador da ONU para o Sahara Ocidental acrescenta que, em cada uma das suas visitas à Argélia nos últimos oito anos, teve a oportunidade de pedir ao antigo presidente
argelino Abdelaziz Bouteflika que o ajudasse na sua missão. "A sua resposta foi invariavelmente que a Argélia apoiaria qualquer decisão da Polisario, mas que, na sua opinião, qualquer acordo
deveria passar por um referendo, como é o caso na própria Argélia. Marrocos está claramente dececionado com o facto de a Argélia não poder ser forçada a fazer mais para promover
uma solução a seu gosto. Como Estado soberano, manteve a sua posição. Este foi o primeiro elemento de insatisfação de Marrocos em relação a mim", reconheceu Ross.</span></span></p>
<p class="tm6" style="text-align: justify;"><span class="tm7"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Ao longo dos anos, continua Ross, e vendo-me repetir constantemente a minha declaração de missão tal como consta das resoluções da ONU, Marrocos lamentou
que eu nunca abandonasse a minha neutralidade para dar à sua proposta a "preeminência" que procurava. "Parece que Marrocos queria aplicar o princípio de que se eu não estou com ele,
devo necessariamente estar contra ele. Para dizer a verdade, nunca me passou pela cabeça ser hostil a Marrocos, um país onde passei três anos maravilhosos da minha vida no início da minha carreira
de diplomata americano e onde sempre tive amigos. Custa-me que o governo marroquino e alguns meios de comunicação social marroquinos me considerem hostil porque a minha neutralidade como mediador me impediu de
promover a posição de Marrocos. Mas é uma pena. A vida é assim mesmo", conclui Ross.</span></span></p>AAPSOhttp://www.blogger.com/profile/17222117038654782561noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-96844015748337846.post-32783716340935408142024-02-08T20:12:00.008+00:002024-02-08T20:12:52.156+00:00UE cedeu a “chantagem” de Marrocos nas migrações? Sim, como já aconteceu no passado. Sara Ocidental tem razões para se preocupar<p class="tm8" style="text-align: center;"><span class="tm10"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"> </span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCTo43SkBK_i9eYexfvV0dQtkSe_6YWmA13V1nblHx5qX01hGEIQBKimuuEy0Tui2uQyIBC-Li5NWn1M1pfNaVRhEwXxs4cwGDGvmXAaMRBlexced7tTvE9FJBUyoof9gUsGluq-FfNmBX-6KKs4OKvaSVNOhYMZ_hfdS9efLsaqlHHFrwHTa5lDa4rrG_/s1585/EXPRESSO.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1585" height="380" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCTo43SkBK_i9eYexfvV0dQtkSe_6YWmA13V1nblHx5qX01hGEIQBKimuuEy0Tui2uQyIBC-Li5NWn1M1pfNaVRhEwXxs4cwGDGvmXAaMRBlexced7tTvE9FJBUyoof9gUsGluq-FfNmBX-6KKs4OKvaSVNOhYMZ_hfdS9efLsaqlHHFrwHTa5lDa4rrG_/w668-h380/EXPRESSO.jpg" width="668" /></a></span></div><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"><br /></span><p></p><p class="tm8" style="text-align: justify;"><span class="tm10"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">A contrapartida que Rabat privilegia no acordo alcançado com Bruxelas é o reconhecimento pelos 27 da sua soberania sobre um território que anexou há quase meio
século. Não é a primeira vez que a UE se mostra “vulnerável” a exigências de países terceiros por ser incapaz de lidar com as migrações, lembram especialistas.
O representante da Frente Polisário em Portugal equipara o Sara Ocidental a Timor-Leste e apela a esforços diplomáticos para a realização de um referendo de autodeterminação.
“Somos os timorenses do Magrebe”, afirma ao Expresso.</span></span></p><p class="tm8" style="text-align: justify;"><span class="tm10"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"> </span></span></p><p class="tm8" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"><span class="tm10">Hélder Gomes - Jornalista | </span><u><a href="https://expresso.pt/internacional/africa/2024-02-07-UE-cedeu-a-chantagem-de-Marrocos-nas-migracoes--Sim-como-ja-aconteceu-no-passado.-Sara-Ocidental-tem-razoes-para-se-preocupar-56b93f6a" target="_blank"><span class="tm10">EXPRESSO </span></a></u></span></p><p class="tm8" style="text-align: justify;"><span class="tm10"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"> </span></span></p><p class="tm8" style="text-align: justify;"><span class="tm10"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Após sete anos de negociações, Marrocos e a União Europeia (UE) chegaram a acordo, em dezembro, para um pacto das migrações.</span></span></p><p class="tm8" style="text-align: justify;"><span class="tm10"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">O diretor executivo da Agência Europeia da Guarda de Fronteiras e Costeira (Frontex), Hans Leijtens, deslocou-se a Rabat com um objetivo na agenda: reforçar o diálogo e
a cooperação com as autoridades marroquinas de gestão fronteiriça. “Marrocos destaca-se como parceiro crucial em África”, afirmou.</span></span></p><p class="tm8" style="text-align: justify;"><span class="tm10"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Mas o estatuto crescente de Marrocos como ‘guardião’ das fronteiras da UE não agrada a Rabat apenas pelas contrapartidas financeiras. Há outro preço
com forte carga simbólica: o Governo marroquino pretende que os 27 Estados-membros aceitem a sua reivindicação sobre o Sara Ocidental.</span></span></p><p class="tm8" style="text-align: justify;"><span class="tm10"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">“A equação é que a UE apoie a reivindicação territorial de Marrocos e que Marrocos apoie a política de refugiados da Europa”, disse Sonja
Hegasy, vice-diretora do centro de investigação alemão Leibniz-Zentrum Moderner Orient, à Deutsche Welle. </span></span></p><p class="tm8" style="text-align: justify;"><span class="tm10"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">O Sara Ocidental é uma antiga colónia espanhola anexada por Marrocos em 1975. A reivindicação marroquina sobre este território não é reconhecida
pelas Nações Unidas e a ocupação é, para todos os efeitos, ilegal à luz do direito internacional. A Frente Polisário, movimento apoiado pela Argélia, representa o povo
sarauí na sua luta de quase meio século pela autodeterminação e autonomia do Sara Ocidental, tendo proclamado a República Árabe Sarauí Democrática.</span></span></p><p class="tm8" style="text-align: justify;"><span class="tm10"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Jacob Öberg, professor de Direito da UE na Universidade da Dinamarca do Sul, diz que os 27 não deveriam ter chegado a acordo com Marrocos nestes termos, porque tal significou uma
cedência à “chantagem” de Rabat. No entanto, acrescenta ao Expresso, “a UE não está, de forma alguma, legalmente obrigada a aceitar a reivindicação” marroquina
sobre o Sara Ocidental. Nem deve fazê-lo, defende o académico.</span></span></p><p class="tm8" style="text-align: justify;"><span class="tm10"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"> </span></span></p><p class="tm8" style="text-align: justify;"><span class="tm10"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">“GOVERNOS DA UE VULNERÁVEIS, COLETIVA E INDIVIDUALMENTE, À ‘MILITARIZAÇÃO’ DAS MIGRAÇÕES”</span></span></p><p class="tm8" style="text-align: justify;"><span class="tm10"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Os números mostram, contudo, uma relação de forte dependência. Segundo comunicado recente das Forças Armadas Reais Marroquinas, cerca de 87 mil migrantes
foram detidos no ano passado, um aumento acentuado em comparação com os cerca de 56 mil detidos entre janeiro e agosto de 2022. Marrocos tem servido de zona-tampão que impede, através de medidas
repressivas, a entrada de migrantes no espaço europeu.</span></span></p><p class="tm8" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"><span class="tm10">Referindo-se ao acordo entre Marrocos e a UE, Susi Dennison, diretora sénior do grupo de reflexão European Council on Foreign Relations (ECFR) para a transformação
e estratégia, prefere o termo </span><em>weaponisation</em><span class="tm10"> – ou seja, ‘militarização’ do assunto. “Os governos da UE continuam a ser,
coletiva e individualmente, vulneráveis à ‘militarização’ das migrações, devido à incapacidade coletiva de resistir ao enquadramento populista da migração
como ameaça e à consequente preocupação dos governos europeus em gerir o número de chegadas que, na realidade, são bastante fáceis de absorver”, diz ao Expresso.</span></span></p><p class="tm8" style="text-align: justify;"><span class="tm10"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Este modo de agir não é novo e a investigadora do ECFR dá três exemplos recentes, incluindo um que envolveu Marrocos há quase três anos. “À
medida que governos de países terceiros veem os países da UE ceder, uma e outra vez, à ameaça da weaponisation, a Europa torna-se progressivamente mais vulnerável”, sentencia Dennison.</span></span></p><p class="tm8" style="text-align: justify;"><span class="tm10"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Em 2021, a Turquia ameaçou enviar refugiados para a Europa se a UE não satisfizesse as suas exigências nas negociações sobre um pacote de apoio a refugiados
sírios, lembra. Outro exemplo foi a decisão da Bielorrússia, no mesmo ano, de encorajar migrantes do Médio Oriente a entrarem na Polónia – “e a recusa de Varsóvia em cooperar
com a Comissão Europeia na gestão do assunto”.</span></span></p><p class="tm8" style="text-align: justify;"><span class="tm10"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"> </span></span></p><p class="tm8" style="text-align: justify;"><span class="tm10"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"><b>ESTADOS-MEMBROS ENCARARAM MIGRAÇÕES “APENAS SOB O PRISMA DOS INTERESSES NACIONAIS”</b></span></span></p><p class="tm8" style="text-align: justify;"><span class="tm10"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">A Turquia e a Bielorrússia agiram deste modo por acreditarem que “a UE cederia à sua coerção”. “O mesmo fez Marrocos quando usou migrantes africanos
para pressionar Espanha no verão de 2021. E tinha razão: na esperança de responder às preocupações da opinião pública sobre a migração, o Governo espanhol
decidiu, em março de 2022, pôr fim à sua rejeição de longa data da reivindicação de Marrocos sobre o Sara Ocidental”, refere. Esta decisão de Madrid “enfureceu”
a Argélia, “país que poderia tornar-se um fornecedor de energia cada vez mais importante para a Europa”.</span></span></p><p class="tm8" style="text-align: justify;"><span class="tm10"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">As dificuldades em chegar a acordo sobre o pacto das migrações revelam que “muitos Estados-membros não só não dispõem dos sistemas necessários
para trabalharem em conjunto no sentido de reforçar a soberania em matéria de migração como não têm a vontade coletiva de o fazer”. Mais: “Ao continuarem a encarar a questão
apenas sob o prisma dos interesses nacionais”, os 27 “têm reduzido a capacidade das instituições da UE para enfrentar os desafios nesta área”. </span></span></p><p class="tm8" style="text-align: justify;"><span class="tm10"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">O ‘umbiguismo’ que vai enformando a política migratória no conjunto da UE acaba por ter consequências domésticas. França é exemplo disso,
adianta Douglas Yates, professor da American Graduate School (AGS) em Paris. “A relação do Presidente Emmanuel Macron com Marrocos tem sofrido com esta política”, avalia. Uma política
que “deve ser entendida antes como esforço para reconquistar [o partido de direita] Os Republicanos e talvez afastar os eleitores do Reagrupamento Nacional [antiga Frente Nacional, de Marine Le Pen, extrema-direita]”.
Para o docente da AGS, “os marroquinos continuam a ser uma das maiores comunidades de imigrantes a viver em França e, por boas razões, continuarão a sê-lo, apesar desta política”.
</span></span></p><p class="tm8" style="text-align: justify;"><span class="tm10"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"> </span></span></p><p class="tm8" style="text-align: justify;"><span class="tm10"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"><b>A “CHANTAGEM” DE MARROCOS E O VOLTE-FACE DE ESPANHA (E NÃO SÓ)</b></span></span></p><p class="tm8" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"><span class="tm10">Omar Mih, representante da Frente Polisário em Portugal desde maio de 2022, é perentório. “Ninguém pode dar a Marrocos a legitimidade de uma soberania sobre
um território que há mais de 50 anos está inscrito na agenda das Nações Unidas como território não autónomo e a descolonizar”, diz, numa conversa com o Expresso
em Lisboa. O desejo de Marrocos de conseguir essa legitimidade através de acordos sobre a imigração é, por isso, “uma perda de tempo”, mas é o </span><em>modus operandi</em><span class="tm10"> de um país “especialista em chantagem e numa política de corrupção”.</span></span></p><p class="tm8" style="text-align: justify;"><span class="tm10"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">A companhia aérea nacional Royal Air Maroc transporta imigrantes para Rabat, Casablanca e outras cidades, e depois Marrocos usa-os para chantagear, acusa Mih, que elege a transportadora
como “primeiro ator da imigração ilegal [irregular]”. “Chamamos-lhe Aero Patera”, diz, sendo que patera é, em espanhol, um barco improvisado e, neste contexto, uma alusão
às embarcações sem condições de segurança em que muitos migrantes viajam, acabando frequentemente por ser detidos ou morrer.</span></span></p><p class="tm8" style="text-align: justify;"><span class="tm10"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Em troca da cooperação fronteiriça com Marrocos, Espanha apoiou em 2022 um plano de autonomia limitada para o Sara Ocidental. Não foi o único país
a protagonizar um volteface. Dois anos antes, os Estados Unidos, ainda sob a administração de Donald Trump, já haviam reconhecido a soberania de Marrocos sobre o território como contrapartida pela
normalização das relações diplomáticas de Rabat com Israel. Os países do Golfo também apoiaram a reivindicação marroquina sobre uma região rica em fosfatos
com investimentos em infraestruturas e energia.</span></span></p><p>
</p><p class="tm8" style="text-align: justify;"><span class="tm10"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">“Espanha tem responsabilidade histórica, jurídica, moral e política com o povo do Sara Ocidental. Para as Nações Unidas, até hoje, Espanha é
a potência administradora do território”, insiste o representante da Frente Polisário. Segundo Mih, “o que aconteceu em 2022 foi surpreendente, porque não foi uma decisão tomada
no Conselho de Ministros e não foi discutida nas Cortes [Parlamento] nem com as forças políticas”. E os espanhóis souberam que o seu país passaria a considerar “a proposta de
autonomia como a mais realista” através de uma carta publicada pelo Palácio Real de Marrocos, lamenta. </span></span></p>
<p class="tm7" style="text-align: justify;"><span class="tm8"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"> </span></span></p>
<p class="tm7" style="text-align: justify;"><span class="tm8"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"><b>“SOMOS OS TIMORENSES DO MAGREBE”</b></span></span></p>
<p class="tm7" style="text-align: justify;"><span class="tm8"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Mih tem-se esforçado por equiparar a situação do Sara Ocidental com a de Timor-Leste. Foram ambos “invadidos por países vizinhos” – Marrocos no
primeiro caso, Indonésia no segundo – no mesmo ano. E para ambos as Nações Unidas defenderam um referendo de autodeterminação. A diferença é que a consulta popular foi
realizada na antiga colónia portuguesa, e Timor-Leste tornou-se, em 2002, o primeiro novo Estado soberano do século XXI.</span></span></p>
<p class="tm7" style="text-align: justify;"><span class="tm8"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">“Somos os timorenses do Magrebe”, declara o representante da Polisário, para quem haverá “muito a ganhar” com um referendo no Sara Ocidental: “estabilidade
da região, travão à imigração, intercâmbios comerciais”. Desde que chegou a Lisboa, Mih tem reiterado que “Portugal pode convencer os vizinhos, pode convencer e ajudar Espanha
a fazer o que fez em Timor-Leste, ensiná-la como foi feito”. Mesmo no âmbito da UE, “Portugal pode ser um dos protagonistas” na pressão diplomática para que se realize um referendo.</span></span></p>
<p class="tm7" style="text-align: justify;"><span class="tm8"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Os povos do Magrebe estão “um pouco fartos” de que a UE olhe para a região e só veja Marrocos. “Há outros povos que estão a lutar para se
desenvolverem e contra o terrorismo e a imigração ilegal [irregular], e têm de ser escutados”, frisa, apelando, de caminho, a uma mudança da posição europeia para que a UE deixe
de ser “um ator dentro do problema” e passe a ser “um ator que é parte da solução para resolver o problema”. </span></span></p>
<p class="tm7" style="text-align: justify;"><span class="tm8"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"> </span></span></p>
<p class="tm7" style="text-align: justify;"><span class="tm8"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"><b>“E, DEPOIS, O QUE PEDIRÁ MARROCOS?”</b></span></span></p>
<p class="tm7" style="text-align: justify;"><span class="tm8"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Mih deixa um alerta aos 27: “E, depois, o que pedirá Marrocos? Ceuta e Melilha? Que entreguem os refugiados políticos marroquinos? Que bombardeiem e liquidem os sarauís?
O que se seguirá? Haverá sempre migrantes. E a Europa terá de pagar todos os anos, ou talvez em ciclos mais curtos, algo importante pelos seus recursos, valores e dignidade. E continuará a chantagem,
porque quando se aceita uma vez, tem de se aceitar sempre. Hoje, o preço são os direitos dos sarauís. Amanhã será a dignidade dos europeus. E depois, quem sabe, outras coisas que agora nem
conseguimos imaginar”.</span></span></p>
<p class="tm7" style="text-align: justify;"><span class="tm8"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Por sua vez, Susi Dennison deixa uma nota de otimismo e manifesta um desejo. A nota de otimismo da responsável do ECFR: “Os Estados Membros fizeram progressos em matéria
de migração desde que a Rússia iniciou a sua invasão em larga escala da Ucrânia, em particular através da decisão coletiva de ativar a diretiva de proteção temporária”.</span></span></p>
<p class="tm7" style="text-align: justify;"><span class="tm8"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">E o desejo: “Espera-se que o pacto das migrações demonstre maior sensibilização para a necessidade de refletir, a nível europeu, sobre a melhor forma
de garantir que o medo político não continue a orientar a tomada de decisões europeias em matéria de migração e, consequentemente, a limitar o poder geopolítico dos europeus
neste domínio”.</span></span></p>
<p class="Normal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"> </span></p>AAPSOhttp://www.blogger.com/profile/17222117038654782561noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-96844015748337846.post-77176057569907537102024-02-04T17:44:00.004+00:002024-02-04T17:46:16.700+00:00Efemérides de fevereiro <p style="text-align: justify;"> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_dx7ZM3Y6yL0jCH1plOGp2DNsBbrBHF8Z1F5NGy51_jEM1gEWmwZe6NlcRKb7DHQybGjwEcg0xlJrlo9WNUOWE5d3q_Q_ISg83geUrRuIlmfdc-voXNjMN5UVYLmOrpqlJ_BG7YuiBo9L-t4xu0sEuk8OGZzzev54gac1CN33LNEL4FaIT7hUU6PNkciJ/s960/5f832eae78f08_gdeim_izik.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="502" data-original-width="960" height="334" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_dx7ZM3Y6yL0jCH1plOGp2DNsBbrBHF8Z1F5NGy51_jEM1gEWmwZe6NlcRKb7DHQybGjwEcg0xlJrlo9WNUOWE5d3q_Q_ISg83geUrRuIlmfdc-voXNjMN5UVYLmOrpqlJ_BG7YuiBo9L-t4xu0sEuk8OGZzzev54gac1CN33LNEL4FaIT7hUU6PNkciJ/w640-h334/5f832eae78f08_gdeim_izik.jpg" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div>
<p class="tm6" style="text-align: justify;"><strong><u><span class="tm8"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">01 de fevereiro de 2013</span></span></u></strong></p>
<p class="tm6" style="text-align: justify;"><span class="tm9"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Começo do julgamento do grupo de 25 pessoas de Gdeim Izik, a maior revolta civil organizada nos territórios ocupados desde a invasão em 1975. O tribunal militar de Rabat,
reunido desde 8 de fevereiro, condenou os réus pelos crimes de "formação de bandos criminosos, violência contra as forças da ordem com morte, premeditação e mutilação
de cadáveres" a penas de prisão perpétua para nove dos réus, trinta anos para quatro outros, vinte e cinco para sete outros, vinte para três outros e dois para os dois últimos,
que foram imediatamente libertados porque a duração da sua prisão preventiva excedia as suas penas. </span></span></p>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiu20oQoT8YW0nucptEdTiDiIw26HsAxCbpe_RaxJSjAsu9pna7Lqb2zjhKt_FPvdz9-Ja-2wehbdAycOe1bHX75gyjnE7ga4yneyx5GOdcvuC6KHOWD5VBXuScWQXjObezzsxg4rJ873vyu8d__z9ujRGp29HckYFsW9xFnsbxIxr2mL0jjI5BqNm49UC7/s400/ed11ed54-64f9-c958-fcb9-ad14a277dc7c.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="340" data-original-width="400" height="272" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiu20oQoT8YW0nucptEdTiDiIw26HsAxCbpe_RaxJSjAsu9pna7Lqb2zjhKt_FPvdz9-Ja-2wehbdAycOe1bHX75gyjnE7ga4yneyx5GOdcvuC6KHOWD5VBXuScWQXjObezzsxg4rJ873vyu8d__z9ujRGp29HckYFsW9xFnsbxIxr2mL0jjI5BqNm49UC7/s320/ed11ed54-64f9-c958-fcb9-ad14a277dc7c.png" width="320" /></a></div><br /><p class="tm6" style="text-align: justify;"><strong><span class="tm8"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">05 de fevereiro de 2005</span></span></strong></p>
<p class="tm6" style="text-align: justify;"><span class="tm9"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Espanha - A “Coordinadora Estatal de Asociaciones Solidarias con el Sáhara” - "CEAS-Sahara" constituí-se como associação civil. A CEAS-Sahara
agrupa mais de 495 associações e adopta um programa de ação comum para gerir eficazmente as exigências políticas e humanitárias inerentes à ocupação do Sahara
Ocidental pelo Reino de Marrocos. Pepe Taboada é eleito presidente, Neus Canelles vice-presidente e Miguel Castro secretário.</span></span></p>
<p class="tm6" style="text-align: center;"><span class="tm9"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"> </span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9loe-Stcxqi_SKy9Nn7XbdJyp-jQR15BWDZMf7OnMOIMTfutR8CBZVQoOfnBbAUrxPPZlbtd2XqowW_lkkcwFgQUNB_f5nZbLSs1TIxbPgu_zzzeTKLwh8Rq4xauN_eBBj-beEEvgK4FJ-ewcrehfe5vREuBi1CFT4vWA4XCJUwpZnRJQ7HsD9rIAKfTz/s1024/bf1d818e-5674-cd17-25ad-ec4638c6185d.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1024" data-original-width="1024" height="510" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9loe-Stcxqi_SKy9Nn7XbdJyp-jQR15BWDZMf7OnMOIMTfutR8CBZVQoOfnBbAUrxPPZlbtd2XqowW_lkkcwFgQUNB_f5nZbLSs1TIxbPgu_zzzeTKLwh8Rq4xauN_eBBj-beEEvgK4FJ-ewcrehfe5vREuBi1CFT4vWA4XCJUwpZnRJQ7HsD9rIAKfTz/w510-h510/bf1d818e-5674-cd17-25ad-ec4638c6185d.jpg" width="510" /></a></span></div><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"><br /></span><p></p>
<p class="tm6" style="text-align: justify;"><strong><span class="tm8"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">18 de fevereiro de 1976</span></span></strong></p>
<p class="tm6" style="text-align: justify;"><span class="tm9"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">A 18, 20 e 23 de fevereiro de 1976 (quando a Espanha ainda se encontrava no território), a força aérea marroquina bombardeia o acampamento de saharauis de Um Draiga com
fósforo branco e napalm. Não se sabe exatamente o número de mortos, mas calcula-se que tenham sido várias centenas. As operações contra a população civil saharaui prosseguiram
até ao final de março de 1976. O número de mortos, sobretudo crianças, e o perigo de um ataque marroquino eram tão grandes que a Frente POLISARIO, com a ajuda do Crescente Vermelho saharaui
criado a 26 de novembro de 1975 e do Crescente Vermelho argelino, foi obrigada a iniciar a evacuação em direção à fronteira argelina na zona de Hamada, em Tindouf.</span></span></p>
<p class="tm6" style="text-align: center;"><span class="tm9"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"></span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfrys_t5M-8GYJEBId0JK3dUDnQA8JSwDcwV9dbxAhLMCu4NXWqL0oRqAchBjpfjqkCd9zOG9J6lmfqONDI30ZTKt-2F7-tAcUQkU3l6jZa1H6ffQYdejxkDC831nDzGK214OD7Nn1YiXrmJmRFts-smUJSS-ynu71eUEg3-QPH6-t6vnzVKChr3GJxXl0/s250/OUA.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="171" data-original-width="250" height="193" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfrys_t5M-8GYJEBId0JK3dUDnQA8JSwDcwV9dbxAhLMCu4NXWqL0oRqAchBjpfjqkCd9zOG9J6lmfqONDI30ZTKt-2F7-tAcUQkU3l6jZa1H6ffQYdejxkDC831nDzGK214OD7Nn1YiXrmJmRFts-smUJSS-ynu71eUEg3-QPH6-t6vnzVKChr3GJxXl0/w282-h193/OUA.jpg" width="282" /></a></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"><strong><span class="tm8"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">22 de fevereiro de 1982</span></span></strong></span></div><p></p>
<p class="tm6" style="text-align: justify;"><span class="tm9"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">A 22 de fevereiro de 1982, a República Árabe Saharaui Democrática (RASD) torna-se membro da Organização de Unidade Africana (OUA) (antecessora da União
Africana, um organismo semelhante à União Europeia). Após este revés, Marrocos decidiu abandonar a organização.</span></span></p><p class="tm6" style="text-align: justify;"><span class="tm9"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"><br /></span></span></p>
<p class="tm6" style="text-align: center;"><span class="tm9"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"></span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbdMqxt9TqCC2zru8CRcR817xNRMoJ3zLqsXsztx9G-C7FWLoz88vgqXLAGc3Y2NWezAjhwCbfXO9zcUIGcdRcz7HN7WctVkhFXuJWQfdqhC-38bPQKCf3ej762-YeCWFlZyyJJhjBDnVEOKOUeBEzvzZPgzqvGwB04LX_8PDzwRPl_nwPWWC_KeJ-mGi3/s269/sitelogo70.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="70" data-original-width="269" height="70" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbdMqxt9TqCC2zru8CRcR817xNRMoJ3zLqsXsztx9G-C7FWLoz88vgqXLAGc3Y2NWezAjhwCbfXO9zcUIGcdRcz7HN7WctVkhFXuJWQfdqhC-38bPQKCf3ej762-YeCWFlZyyJJhjBDnVEOKOUeBEzvzZPgzqvGwB04LX_8PDzwRPl_nwPWWC_KeJ-mGi3/s1600/sitelogo70.png" width="269" /></a></span></div><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"><br /><div style="text-align: justify;"><strong><span class="tm8"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">26 de fevereiro de 2001</span></span></strong></div></span><p></p>
<p class="tm6" style="text-align: justify;"><span class="tm9"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Primeira edição da Maratona do Sahara. A prova foi antecipada de um dia por razões organizativas e climatéricas. O argelino Ouail Rabbah venceu a 1.ª edição
em 2 h 58 min.</span></span></p>
<p class="tm6" style="text-align: center;"><span class="tm9"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"> </span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkwtZ4EBEDfC7GVGM6m9dODgrOOpOm5b4yweaPB9FFnRcrIQ7Jrs6jTpfoONtewROdCP9d3Mh7ecZcnzupMkBH6_GYOuulI52FtUfZ0yXCTaQVbcrzrZx3SWPf-c52-k9dk3TfMG3A9XuecqR12rdNtZBlH4ffSmXKLiOEROuBycEeC6IkG_efi9UnhSs9/s350/rasd.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="245" data-original-width="350" height="382" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkwtZ4EBEDfC7GVGM6m9dODgrOOpOm5b4yweaPB9FFnRcrIQ7Jrs6jTpfoONtewROdCP9d3Mh7ecZcnzupMkBH6_GYOuulI52FtUfZ0yXCTaQVbcrzrZx3SWPf-c52-k9dk3TfMG3A9XuecqR12rdNtZBlH4ffSmXKLiOEROuBycEeC6IkG_efi9UnhSs9/w546-h382/rasd.jpg" width="546" /></a></span></div><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"><br /></span><p></p>
<p class="tm6" style="text-align: justify;"><strong><span class="tm8"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">27 de fevereiro de 1976</span></span></strong></p>
<p class="tm6" style="text-align: justify;"><span class="tm9"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Na noite de 27 para 28 de fevereiro de 1976, o Conselho Nacional Saharaui, órgão de representação máxima da vontade popular, reúne-se na sequência
da autodissolução da Jemaa (assembleia de chefes de tribo e notáveis), assinada um mês antes em Guelta Zemmur. O conclave tem lugar em Bir Lehlu, um poço situado a 130 quilómetros da
fronteira argelina e muito próximo da Mauritânia. Após os discursos do presidente do Conselho, Emhamed uld Zieu, e do secretário-geral adjunto da Frente Polisario, Mahfud Ali Beiba, os saharauis
proclamam a República Árabe Saharaui Democrática (RASD). El Luali Mustapha Sayed é proclamado o seu primeiro presidente.</span></span></p>
<p class="tm6" style="text-align: center;"><span class="tm9"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"> </span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCdJcCPw8Ch-Gf46m2Z0Xbu4HtGaBWNgbkG_f2Bm9qD4glATDd6RkMyOflREUFdyNe-B3jIUGxiRekWRwDlpaLCASQgSM6b_aw3YWXUQEeVYOFQoBrDUjijlRKybqF7nGbt1AY_TvPkksihKllDGTzsWuUnVzJFWnDDiPEEqXU6VCV_YL0TkMzGTyxSyVw/s253/c9d1dfe1-d85b-5d81-302e-fefcad1052ea.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="253" data-original-width="253" height="253" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCdJcCPw8Ch-Gf46m2Z0Xbu4HtGaBWNgbkG_f2Bm9qD4glATDd6RkMyOflREUFdyNe-B3jIUGxiRekWRwDlpaLCASQgSM6b_aw3YWXUQEeVYOFQoBrDUjijlRKybqF7nGbt1AY_TvPkksihKllDGTzsWuUnVzJFWnDDiPEEqXU6VCV_YL0TkMzGTyxSyVw/s1600/c9d1dfe1-d85b-5d81-302e-fefcad1052ea.jpg" width="253" /></a></span></div><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"><br /></span><p></p>
<p class="tm6" style="text-align: justify;"><strong><span class="tm8"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">27 de fevereiro de 2018</span></span></strong></p>
<p class="tm6" style="text-align: justify;"><span class="tm9"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">O Tribunal de Justiça da União Europeia refere que “o Acordo de pesca celebrado entre a UE e Marrocos não é válido por aplicar-se ao Sahara Ocidental
e às águas adjacentes”. “Ao celebrar este Acordo, a União não respeitou o direito do povo do Sahara Ocidental à autodeterminação e a sua obrigação
de não reconhecer a situação ilegal do povo do Sahara Ocidental. </span></span></p>
<p class="tm6" style="text-align: justify;"><span class="tm9"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Ao celebrar esse Acordo, a União não respeitou o direito do povo do Sahara Ocidental à autodeterminação e a sua obrigação de não reconhecer
uma situação ilegal resultante da violação desse direito, e não estabeleceu as garantias necessárias para assegurar que a exploração dos recursos naturais do Sahara Ocidental
seria feita em benefício do povo saharaui.</span></span></p>
<p class="tm6" style="text-align: center;"><span class="tm9"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"> </span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8PNtRxM8DXWhBBX8pUVdRasJ9slSYSeFxp46VQcWo5Exq3p8-6woyhv_nHvtlvwoh-VwXqbArbrnrcwjYbU0TBYYh9tCDPcKnqMv4H17n7R0fKTisIztMlS6-MlbRBx6FIvhfFJAkqDBGZRf9-YJP732Iv5Gz8AgFSIBcDM3xJRzAwBm4RvMJpMpt8pjq/s344/b5ef5b6d-0190-4ce1-bc20-752246e8764d.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="282" data-original-width="344" height="262" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8PNtRxM8DXWhBBX8pUVdRasJ9slSYSeFxp46VQcWo5Exq3p8-6woyhv_nHvtlvwoh-VwXqbArbrnrcwjYbU0TBYYh9tCDPcKnqMv4H17n7R0fKTisIztMlS6-MlbRBx6FIvhfFJAkqDBGZRf9-YJP732Iv5Gz8AgFSIBcDM3xJRzAwBm4RvMJpMpt8pjq/s320/b5ef5b6d-0190-4ce1-bc20-752246e8764d.jpg" width="320" /></a></span></div><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"><br /></span><p></p>
<p class="tm6" style="text-align: justify;"><strong><span class="tm8"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">28 de fevereiro de 1976</span></span></strong></p>
<p class="tm6" style="text-align: justify;"><span class="tm9"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">A 28 de fevereiro de 1976, por volta das 11 horas da manhã, o tenente-coronel Valdés, último governador do território, arriou pela última vez a bandeira espanhola
no telhado do Governo Geral do Sahara, seguindo-se o hastear da bandeira marroquina. Nessa mesma manhã, num avião chamado "Ciudad de Vigo", os últimos militares e funcionários espanhóis
deixam El Aaiún, já ocupada.</span></span></p><p class="tm6" style="text-align: justify;"><span class="tm9"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"><br /></span></span></p><p class="tm6" style="text-align: justify;"><span class="tm9"><span style="font-family: helvetica;"></span></span></p><p class="tm6"><span class="tm9"><span style="font-family: helvetica;"><span class="tm7"><b><span style="color: #990000; font-size: medium;">Colaboração de Um Draiga, Associação de amigos do Povo Saharaui em Aragão - Espanha</span></b></span></span></span></p><span class="tm9"><span style="font-family: helvetica;"><br /></span></span><p></p>AAPSOhttp://www.blogger.com/profile/17222117038654782561noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-96844015748337846.post-29451838663687705002024-02-03T17:12:00.003+00:002024-02-03T17:12:37.001+00:00POLISARIO ameaça processar grupo Senator Hotels & Resorts por investimento ilegal no Sahara Ocidental<p style="text-align: center;"> </p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj52D_r1SAZkLQNJz24ucHQjtZSm9Wi0t2nJQqHggOGGk3YaGQVdmnKGExkme4gJ_72MZsddOJ4yowZWI5Cl3yPQfKIU8tbxVopRrE6ru1haW8Qu1xhHYebJdy4ji4iYSFzyRDKFDFycb6TfPO2IYM5R3eX-qLRVOHqdgPG-DIDnPGvEphu0q-bVmboEEB4/s500/1706863630815608-0.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="color: #990000;"><img border="0" data-original-height="281" data-original-width="500" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj52D_r1SAZkLQNJz24ucHQjtZSm9Wi0t2nJQqHggOGGk3YaGQVdmnKGExkme4gJ_72MZsddOJ4yowZWI5Cl3yPQfKIU8tbxVopRrE6ru1haW8Qu1xhHYebJdy4ji4iYSFzyRDKFDFycb6TfPO2IYM5R3eX-qLRVOHqdgPG-DIDnPGvEphu0q-bVmboEEB4/s16000/1706863630815608-0.jpg" /></span></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: helvetica; text-align: justify;"><span style="color: #990000;">Abdulah Arabi, representante da F. Polisario em Espanha</span></span></td></tr></tbody></table><br /><p></p>
<p class="tm6" style="text-align: justify;"><span class="tm7"><span style="color: #990000; font-family: helvetica; font-size: large;">A Frente Polisario adverte o grupo hoteleiro de que a sua intenção de construir um hotel na cidade ocupada de Dakhla constitui uma grave violação do Direito Internacional</span></span></p>
<p class="tm6" style="text-align: justify;"><br /></p>
<p class="tm6" style="text-align: justify;"><span class="tm7"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Madrid (ESC) - O representante da Frente POLISARIO em Espanha, Abdulah Arabi, escreveu ao presidente da Senator Corporate, José María Rossell Recasens, manifestando a total oposição
da organização ao projeto de expansão hoteleira na cidade ocupada de Dakhla, no sul do Sahara Ocidental.</span></span></p>
<p class="tm6" style="text-align: justify;"><span class="tm7"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Na carta, Abdulah Arabi salienta que a iniciativa da Senator Corporate é contrária às obrigações impostas pelo direito internacional, uma vez que Dakhla é
considerado um Território Não Autónomo, pendente de descolonização desde 1975, ano em que Marrocos ocupou ilegalmente a região.</span></span></p>
<p class="tm6" style="text-align: justify;"><span class="tm7"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">O representante da Frente Polisario reitera que qualquer atividade económica no Sahara Ocidental deve ter o consentimento do povo saharaui, representado pela Frente Polisario, reconhecida
como sua única e legítima representante.</span></span></p>
<p class="tm6" style="text-align: justify;"><span class="tm7"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Arabi faz referência à jurisprudência do Tribunal de Justiça da União Europeia, que reconhece o direito à autodeterminação do povo saharaui
e estabelece que qualquer atividade económica na região deve ser consentida pela Frente POLISARIO. Além disso, sublinha que o Tribunal Internacional de Justiça afirmou em 1975 que não existia
qualquer ligação de soberania territorial entre o Sahara Ocidental e Marrocos.</span></span></p>
<p class="tm6" style="text-align: justify;"><span class="tm7"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">"Já em 1975, o Tribunal Internacional de Justiça afirmou que nunca houve qualquer vínculo de soberania territorial entre o Sahara Ocidental e Marrocos. Os mesmos argumentos
foram desenvolvidos pelo Tribunal de Justiça da União Europeia em acórdãos de 2016, 2018 e 2021, nos quais reconheceu o direito à autodeterminação do povo saharaui em conformidade
com o direito internacional, bem como o estatuto distinto e separado do território do Sahara Ocidental do de Marrocos.</span></span></p><p class="tm6" style="text-align: center;"><span class="tm7"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhd1IdDj57xxREwHcw78nWuMw-Qsxh3X5OXZavnZuTG39p5pOu3tK72NOBRG0yQXJB0yk5L1XjQL9_BZFZrkbHFfTXwn0hoXSlQSklvzevKn4wU_2aLuviWOF8sraO5PBMeBJ18k2_OBfyANNiAvDi19rwO_lR1NVum7opcuuCX3tm0-wa-BdhSH6MV0Xa4/s1000/JoseMariaRossellRecasens.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="1000" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhd1IdDj57xxREwHcw78nWuMw-Qsxh3X5OXZavnZuTG39p5pOu3tK72NOBRG0yQXJB0yk5L1XjQL9_BZFZrkbHFfTXwn0hoXSlQSklvzevKn4wU_2aLuviWOF8sraO5PBMeBJ18k2_OBfyANNiAvDi19rwO_lR1NVum7opcuuCX3tm0-wa-BdhSH6MV0Xa4/w640-h320/JoseMariaRossellRecasens.jpg" width="640" /></a></div><br /><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggrUZCClI9Wx7IWZsVmF8ru_qXArNiWxuhj6yTryX0aSJQYVgUgR7s_F552Qan6yea0kfimJg4m4RcXtOaD36hzIMVz2RGk8PXTXDVrwIA_WecpM2jjHd7sNLjCwlLIhMVjMgPKpegdeUsuvII8NyxWi6WIVFJltES9WdVN64GbiEFTnhdt8le6qqNTsEr/s870/dakhla-1-870x555.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="555" data-original-width="870" height="408" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggrUZCClI9Wx7IWZsVmF8ru_qXArNiWxuhj6yTryX0aSJQYVgUgR7s_F552Qan6yea0kfimJg4m4RcXtOaD36hzIMVz2RGk8PXTXDVrwIA_WecpM2jjHd7sNLjCwlLIhMVjMgPKpegdeUsuvII8NyxWi6WIVFJltES9WdVN64GbiEFTnhdt8le6qqNTsEr/w640-h408/dakhla-1-870x555.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="color: #990000; font-family: helvetica;">As belezas naturais da Costa Atlântica de Dakhla atrai a cobiça dos grandes grupos hoteleiros. Em cima, José María Rossell Recasens, CEO do Grupo Senator Hotels & Resorts.</span></td></tr></tbody></table><br /><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"><br /></span><p></p>
<p class="tm6" style="text-align: justify;"><span class="tm7"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">O Tribunal conclui nos acórdãos acima mencionados que, independentemente dos alegados benefícios, qualquer atividade económica realizada no Sahara Ocidental deve
ser consentida pelo povo saharaui, representado pelo seu único e legítimo representante: a Frente POLISARIO. </span></span></p>
<p class="tm6" style="text-align: justify;"><span class="tm7"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Face ao exposto, a 21 de março deste ano, a advogada-geral do Tribunal de Justiça da União Europeia emitirá as suas conclusões antes dos acórdãos
de cassação que se pronunciarão de novo sobre a questão", detalha Arabi na sua carta ao empresário almeriense.</span></span></p>
<p class="tm6" style="text-align: justify;"><span class="tm7"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Referindo-se à nota publicada pelo grupo hoteleiro, a Frente POLISARIO lamenta que "a assimilação da cidade de Dakhla como território marroquino e, em última
análise, a abertura do Delight Collection "Senator Babilonia", contrariem as obrigações impostas pelo direito internacional enquanto território não autónomo, território
pendente da conclusão do processo de descolonização e, em suma, território ocupado ilegalmente pelo Reino de Marrocos desde 1975".</span></span></p>
<p class="tm6" style="text-align: justify;"><span class="tm7"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">"Uma contravenção consciente, uma vez que na nota publicada no seu site referem-se a Dakhla como "esta cidade do Sahara Ocidental", mas ao mesmo tempo tentam integrá-la
do ponto de vista comunicativo como parte de Marrocos". </span></span></p>
<p class="tm6" style="text-align: justify;"><span class="tm7"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Reafirmando a "disponibilidade absoluta da Frente Polisario em valorizar qualquer iniciativa que lhe permita conjugar os seus interesses económicos com os direitos do povo do Sahara
Ocidental", o representante saharaui precisou que, se a decisão de expandir a atividade hoteleira na cidade ocupada de Dakhla se mantiver, "a Frente Polisario seguirá todas as vias disponíveis
para defender o direito legítimo do povo saharaui e reserva-se o direito de tomar todas as medidas que considere apropriadas para defender o direito legítimo à autodeterminação e à
independência".</span></span></p>
<p class="tm6" style="text-align: justify;"><span class="tm7"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Nota: A Senator Hotels & Resorts é uma grande cadeia hoteleira de Espanha, especializada em experiências de férias, atualmente com mais de 409 unidades hoteleiras e
9.000 quartos distribuídos entre Espanha, a Riviera Maya mexicana e a República Dominicana.</span></span></p>AAPSOhttp://www.blogger.com/profile/17222117038654782561noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-96844015748337846.post-24290552613322385962024-02-03T16:14:00.001+00:002024-02-03T16:16:52.966+00:00A Guerra no Sahara Ocidental de 01 a 31 de Janeiro<p> </p><div style="text-align: center;"><iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/YQhDC_VDBzA?si=AoVp442AX-h4jJVb" title="YouTube video player" width="560"></iframe></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><div><br /></div><div><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"><br /></span></div><div><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">As acções do Exército de Libertação do Povo Saharaui (ELPS) contra as forças de ocupação marroquinas concentraram-se particularmente nas regiões do norte e centro do território do Sahara Ocidental, Oued Draa e Saguia El Hamra, respectivamente.</span></div><div><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">De 01 a 31 de janeiro, o ELPS desencadeou pelo menos 19 acções de bombardeamento e flagelação em diferentes posições do muro de defesa marroquino, com particular intensidade na região de Mhabés (07), no nordeste do terriitório do Sahara Ocidental. Na zona da região militar de Oued Draa registaram-se 08 ataques, com especial importância a flagelação de uma base de Forças de Intervenção Rápidas das FAR marroquinas, na região de Mahbes e o Posto de Comando do 14.º Batalhão das FAR marroquinas na zona de Farsia. </span></div><div><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">No resto do território, de destacar 01 acção de ataque na região Saguia El Hamra (no centro-norte do território) conta com um Posto de Comando das FAR em Guelta Zemmour, e três ataques devastadores contra as posições defensivas das FAR marroquinas na região de Auserd, na região sul do território (rio de Ouro). </span></div><div><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">No dia 03 de janeiro, na 4.ª região militar, no extremo noroeste do Sahara Ocidental foram mortos 04 combatentes do ELPS por um ataque de drones marroquinos. Um tipo de ataque cada vez mais frequente por parte das FAR e que tem atingido tanto militares como civis saharauis, argelinos e mauritanos que transitam junto há fronteira entre o SO e a Mauritânia. </span></div><div><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">O Governo da República Saharaui voltou a advertir que todo o território da República Saharaui, incluindo a sua terra, mar e espaço aéreo, continua a ser uma zona de guerra aberta, devido à violação do cessar-fogo por Marrocos em 13 de novembro de 2020, alertando para o perigo que podem ocorrer todos aqueles que nele possam penetrar.</span></div><div><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">A plataforma digital do Ramo Político do Exército de Libertação do Povo Saharaui (ELPS) divulgou um vídeo no qual adverte o soldado marroquino a escolher entre a retirada do território ou o Sahara Ocidental como sua sepultura.</span></div><div><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">O vídeo intitulado "Os nossos rockets não têm piedade" que destaca o heroísmo das unidades do exército saharaui durante os seus ataques e bombardeamentos aos soldados de ocupação marroquinos ao longo do muro da humilhação e da vergonha, é uma mensagem clara ao exército marroquino de que a sua presença e ocupação do território tem os dias contados.</span></div><div><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">O vídeo mostra também alguns dos alvos que foram bombardeados pelo EPLS, nomeadamente as posições da retaguarda do exército de ocupação nos sectores de Smara e Auserd, bem como o ataque a aeroportos militares, como o aeroporto militar na zona de Grayer El Buhi, no interior do território marroquino.</span></div><div><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">O vídeo rompe com o sigilo de Marrocos em relação às suas baixas no bombardeamento das forças saharauis. </span><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">e não poderá, também, mais esconder o facto de haver uma guerra em curso dentro do próprio território de Marrocos</span></div><div><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Fontes: SPS</span></div></div>AAPSOhttp://www.blogger.com/profile/17222117038654782561noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-96844015748337846.post-58150334264098175972024-02-02T19:27:00.006+00:002024-02-02T19:30:51.359+00:00Descolonização do Sahara Ocidental: De Mistura instado a agir por Pretória<p style="text-align: justify;"> </p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWAH3I9mkwkQoi_4nn2ozJDSJkqQ2AYdjEK6HWUmdfyq161Pc9t8T786wL1C3eQI8QvCnkv2w9bzD_11qufy0HEjJrjshy_L23b9PZjzWceJMW9fcLaUnjlXutsIeBeuQ8kYSTLnk6pDUbAVHI8zl2T3dO-HAcKpL5IlGd2gdqAIn5o6l5yJJAKDg_JAe-/s845/De-mistura-afrique-du-sud.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="845" height="378" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWAH3I9mkwkQoi_4nn2ozJDSJkqQ2AYdjEK6HWUmdfyq161Pc9t8T786wL1C3eQI8QvCnkv2w9bzD_11qufy0HEjJrjshy_L23b9PZjzWceJMW9fcLaUnjlXutsIeBeuQ8kYSTLnk6pDUbAVHI8zl2T3dO-HAcKpL5IlGd2gdqAIn5o6l5yJJAKDg_JAe-/w640-h378/De-mistura-afrique-du-sud.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="color: #990000; font-family: helvetica;">O Representante Pessoal do SG da ONU para o Sahara Ocidental recebido <br />por Naledi Pandor, ministra dos Negócios Estrangeiros da África do Sul</span></td></tr></tbody></table><br /><p class="tm6" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: x-large;">La </span><a href="https://lapatrienews.dz/decolonisation-du-sahara-occidental-de-mistura-presse-dagir-par-pretoria/" style="font-family: helvetica; font-size: x-large;" target="_blank">Patrie News.dz</a><span style="font-family: helvetica; font-size: x-large;"> - 02/02/2024 | É mais do que evidente que o enviado pessoal do secretário-geral da ONU para o Sahara Ocidental, Staffan de Mistura, não se deslocou à
África do Sul por casualidade, a convite das autoridades carismáticas desse país. É o que tentam fazer crer os meios de comunicação social fiéis ao Makhzen, usurpador e colonialista,
que falam de um "coup d'épée dans l'eau", revelando o seu pânico perante esta visita. Esta visita não ficará certamente sem consequências. Staffan de Mistura, enviado
pessoal do secretário-geral da ONU para o Sahara Ocidental, encontrou-se na quarta-feira em Pretória com Naledi Pandor, ministra dos Negócios Estrangeiros da África do Sul.</span></p>
<p class="tm6" style="text-align: justify;"><span class="tm8"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Oficialmente, a diplomacia sul-africana limitou-se a anunciar o encontro, sem mais pormenores. É fácil imaginar que este experiente diplomata não tenha feito a árdua
viagem de várias dezenas de milhares de quilómetros apenas para trocar banalidades com a chefe da diplomacia sul-africana. Interrogada pelos órgãos de comunicação social sobre o objetivo
da visita de De Mistura à África do Sul, N. Pandor limitou-se a assinalar, durante um briefing à imprensa, que "a discussão foi útil", marcada aliás pelo exame de "um
certo número de abordagens relativas ao Sahara Ocidental", sublinhou a ministra dos Negócios Estrangeiros.</span></span></p>
<p class="tm6" style="text-align: justify;"><span class="tm8"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">A ministra pediu desculpa por não entrar em pormenores sobre o assunto, assegurando-nos que "são questões confidenciais". Mas garantiu que precisava de tempo
para responder às "propostas". No mesmo dia, Candith Mashego-Dlamini, vice-ministra dos Negócios Estrangeiros, encontrou-se com Mohamed Yaslem Beissat, representante da Polisario em Pretória.
As conversações entre as duas partes incidiram sobre "os meios de reforçar as relações bilaterais" e "examinar os últimos desenvolvimentos e evoluções
da questão do Sahara Ocidental, a nível regional e internacional", informa a agência de imprensa do movimento separatista. Contactado telefonicamente, este diplomata, que foi anteriormente representante
da RASD na Argélia, assegurou também que um impulso diplomático sem precedentes para a causa saharaui estava em preparação. Este facto poderá estar relacionado com o veredicto esperado
para março ou abril do Tribunal de Justiça Europeu, que por mais de uma vez decidiu a favor da Frente Polisario como representante legítimo e único do povo saharaui. Este veredicto, que se espera
definitivo e vinculativo, deverá pôr fim à pilhagem marroquina dos imensos recursos haliêuticos e mineiros do povo saharaui. Foi mesmo criado um grupo de trabalho pelo Presidente Brahim Ghali com
o objetivo de negociar habilmente esta viragem histórica e decisiva para a causa saharaui. A deslocação de S. de Mistura à África do Sul foi anunciada no início desta semana pela ONU.</span></span></p><p class="tm6" style="text-align: justify;"><span class="tm8"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"><br /></span></span></p><p class="tm6" style="text-align: center;"><span class="tm8"></span></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;">Candith Mashego-Dlamini<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiypm1_TJbZH7gyr1JSwHDIuTVAg3NMVqb_n_39dgI3LjeWTYcQTlJD4F6rRlLcPbLrLSn9LRO6B0LD3pOIdTHNJ-o2YxP2lOiLlKzXRsg0fSIBBrrDu-YprOGW6PcEpOy4ywRGtgcT7Its95u9wuq6_xuOUQ8YluENMWVWTO2IdoXKBroENoclepQUjiIz/s1032/img-20240131-wa0114.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="688" data-original-width="1032" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiypm1_TJbZH7gyr1JSwHDIuTVAg3NMVqb_n_39dgI3LjeWTYcQTlJD4F6rRlLcPbLrLSn9LRO6B0LD3pOIdTHNJ-o2YxP2lOiLlKzXRsg0fSIBBrrDu-YprOGW6PcEpOy4ywRGtgcT7Its95u9wuq6_xuOUQ8YluENMWVWTO2IdoXKBroENoclepQUjiIz/w640-h426/img-20240131-wa0114.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="color: #990000; font-family: helvetica;">A vice-ministra dos Negócios Estrangeiros da África do Sul, Candith Mashego-Dlamini, <br />recebeu o embaixador da RASD </span></td></tr></tbody></table><span class="tm8"><br /></span><p></p><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: x-large;">Staffan de Mistura está a caminho da África do Sul, a convite do seu governo, para participar em reuniões esta quarta-feira com altos responsáveis sul-africanos
para discutir a questão do Sahara Ocidental", indicou Stéphane Dujarric, porta-voz do secretário-geral da ONU, no início da sua conferência de imprensa de segunda-feira, 30 de janeiro.
As propostas de resolução do conflito do Sahara, elaboradas pelas Nações Unidas ou pelos EUA, eram geralmente apresentadas à Argélia, principal aliado da Polisario. Na sequência
da queixa apresentada ao Tribunal Internacional de Justiça das Nações Unidas contra Israel, a influência de Pretória deverá ser mais forte do que nunca no apoio aos saharauis na sua
luta legítima pela independência através de um referendo de autodeterminação. O peso de Argel, que é também poderoso e decisivo, tem sido crucial desde que o país assumiu
o seu lugar no Conselho de Segurança da ONU. Argel e Pretória, com a sua longa história de luta contra o apartheid e o colonialismo, são as duas capitais africanas que têm um peso crescente
na resolução dos conflitos palestiniano e saharaui, e na entrada em vigor do continente africano no Conselho de Segurança, no âmbito de uma reforma salutar da ONU.</span></div><p></p>AAPSOhttp://www.blogger.com/profile/17222117038654782561noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-96844015748337846.post-62516297058914907902024-02-02T18:42:00.006+00:002024-02-02T18:42:55.779+00:00Marrocos "atolado numa corrupção endémica" - alerta a Transparência Internacional<p style="text-align: center;"> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVZ_P04OzMYlc0uN6kqCUF1wCEjYiiBpdAsnz_R1W49vJKBMOri7f3HKFj3JFiKvY3GczIQUCSroFFEa9JPDAfXls-EkmrpjzwWuYvYLG3OyabhuioWLOG4HPCqWtC9aDVsaHJZ76WcMOYAkRpvcV8eAHxenssthxLL_j-4WQBpsOV4duB98YbRG0EMcF1/s1129/Marrruecos01.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="683" data-original-width="1129" height="388" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVZ_P04OzMYlc0uN6kqCUF1wCEjYiiBpdAsnz_R1W49vJKBMOri7f3HKFj3JFiKvY3GczIQUCSroFFEa9JPDAfXls-EkmrpjzwWuYvYLG3OyabhuioWLOG4HPCqWtC9aDVsaHJZ76WcMOYAkRpvcV8eAHxenssthxLL_j-4WQBpsOV4duB98YbRG0EMcF1/w640-h388/Marrruecos01.jpg" width="640" /></a></div><br /><p></p>
<p class="tm7" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"><span class="tm9"></span><u><a href="https://www.elindependiente.com/internacional/2024/01/30/marruecos-se-halla-sumido-en-una-corrupcion-endemica-alerta-transparencia-internacional/"><span class="tm9">El Independiente</span></a></u><span class="tm9"> 31-01-2024 | Marrocos está "mergulhado numa corrupção sistémica e endémica que ameaça a estabilidade social, económica
e política" do país. A Transparência Internacional denunciou esta situação na terça-feira, exigindo que a monarquia alauíta tome medidas de "emergência"
para a combater.</span></span></p>
<p class="tm7" style="text-align: justify;"><span class="tm9"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Num comunicado sobre o Índice de Perceção da Corrupção 2023 publicado pela organização na terça-feira, intitulado "Marrocos, preso
no pântano da corrupção", o seu comité executivo indica que o país magrebino ocupa atualmente a 97ª posição entre 180 países, 24 lugares abaixo do que há
cinco anos.</span></span></p>
<p class="tm7" style="text-align: justify;"><span class="tm9"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">"Esta descida no índice de perceção da corrupção é acompanhada por uma descida igualmente significativa no índice de liberdade de expressão:
Marrocos ocupava o 144.º lugar em 2023, em comparação com o 135.º em 2022, uma descida de nove lugares", explica a nota divulgada pela Efe.</span></span></p>
<p class="tm7" style="text-align: justify;"><span class="tm9"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Segundo a ONG Transparência Internacional, os casos de corrupção levados aos tribunais marroquinos nos últimos anos incluem 29 deputados das duas câmaras (5%
do total de deputados), o que constitui "um indicador muito importante do nível de corrupção atingido" no país.</span></span></p><p class="tm7" style="text-align: center;"><span class="tm9"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJGkT3W3sgsuL03592ZOhT5QNc2-2sliHznQluSbsMLF3d5OsNn9-48qs0jf0Yk4a0N44leCaSBSdbd3cyNryMFSJMfOqO6vAVFVNHyV7jwNxSYwGlVfJwUjbNu3us5gBofHL3QL-MSHwwa-0NzNpmUcOkFxNgU5rqiHrItMVps7A2sB9SvFPvw9jOsbA0/s768/A%20corrupcao%20em%20Marrocos%20Cartoon%20publicado%20em%20Article19.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="492" data-original-width="768" height="390" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJGkT3W3sgsuL03592ZOhT5QNc2-2sliHznQluSbsMLF3d5OsNn9-48qs0jf0Yk4a0N44leCaSBSdbd3cyNryMFSJMfOqO6vAVFVNHyV7jwNxSYwGlVfJwUjbNu3us5gBofHL3QL-MSHwwa-0NzNpmUcOkFxNgU5rqiHrItMVps7A2sB9SvFPvw9jOsbA0/w609-h390/A%20corrupcao%20em%20Marrocos%20Cartoon%20publicado%20em%20Article19.jpg" width="609" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="color: #990000; font-family: helvetica;">Cartoon publicado em Article19.ma (em 2018)</span></td></tr></tbody></table><br /></span></p><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: x-large;">O terramoto ocorrido no sul do país em setembro pôs em evidência o enorme fosso social entre as zonas urbanas e rurais de Marrocos, que estão mergulhadas na negligência
e na discriminação do governo.</span></div><p></p>
<p class="tm7" style="text-align: justify;"><span class="tm9"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">A organização atribui esta situação, entre outras coisas, aos poderes legislativos e de controlo do parlamento sobre o executivo. Segundo a organização,
estes indicadores "dão uma imagem de um Marrocos mergulhado numa corrupção sistémica e endémica que ameaça a estabilidade social, económica e política do país"
e encoraja "a proteção de actividades ilícitas".</span></span></p>
<p class="tm7" style="text-align: center;"><span class="tm9"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"> </span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvkt8B8cVyLsx6tXTGagbMRc3Z18qwvZfmapRf5fV8ZW46M7KpFXANBY58utA7kdLnhXn8GoAky8U3Htzr8bmCyVK2ZV_O1IneBh90cLtVF0oKxXIHFDhbOBw_VVpvYl7hcUl202w5gNifKX-7_PRUvUAXgMoPEoVlcrMTN4RD32XmaUp4aFvBMkz9yN2D/s1528/Marrruecos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="515" data-original-width="1528" height="232" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvkt8B8cVyLsx6tXTGagbMRc3Z18qwvZfmapRf5fV8ZW46M7KpFXANBY58utA7kdLnhXn8GoAky8U3Htzr8bmCyVK2ZV_O1IneBh90cLtVF0oKxXIHFDhbOBw_VVpvYl7hcUl202w5gNifKX-7_PRUvUAXgMoPEoVlcrMTN4RD32XmaUp4aFvBMkz9yN2D/w687-h232/Marrruecos.jpg" width="687" /></a></span></div><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"><br /></span><p></p>
<p class="tm7" style="text-align: justify;"><strong><span class="tm8"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Ausência de legislação anti-corrupção</span></span></strong></p>
<p class="tm7" style="text-align: justify;"><span class="tm9"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">A Transparência Internacional apela, por isso, a medidas urgentes como a atualização e implementação da estratégia nacional anti-corrupção,
validada em 2015 mas "congelada".</span></span></p>
<p class="tm7" style="text-align: justify;"><span class="tm9"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">E que sejam desenvolvidas as leis anti-corrupção estipuladas pela Constituição de 2011, em particular a que regula os conflitos de interesses e também a que
criminaliza o enriquecimento ilícito, que foi debatida durante seis anos, na anterior legislatura, e retirada pelo atual Governo, diz a Transparência.</span></span></p>
<p class="tm7" style="text-align: justify;"><span class="tm9"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Para a organização, é também necessário rever a lei de acesso à informação, a lei de declaração de bens e a lei de proteção
dos denunciantes contra a corrupção.</span></span></p>AAPSOhttp://www.blogger.com/profile/17222117038654782561noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-96844015748337846.post-84568328815124636882024-01-27T18:25:00.004+00:002024-01-27T18:25:39.061+00:00Apoie o documentário HAIYU sobre Mariem Hassan<p> </p><div style="text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" src="https://player.vimeo.com/video/877605703?h=116ae8bca3" title="vimeo-player" width="640"></iframe></div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><p class="tm7"><span class="tm8"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">No deserto do Sahara, a voz de uma das maiores cantoras do Norte de África ainda ecoa. Uma voz que elevou e deu esperança a uma luta esquecida. </span></span></p>
<p class="tm7"><span class="tm8"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">A vida e a música de Mariam Hassan (1958-2015) foram profundamente afectadas pela tragédia cometida aos saharauis durante a era colonial, que continua até hoje. As suas
canções deram conforto e esperança e foram utilizadas como ferramenta na luta pela independência na última colónia de África, o Sahara Ocidental. </span></span></p>
<p class="tm7"><span class="tm8"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">O documentário, realizado pelo coletivo Saharawi Voice e pela RåFILM (Malmö, Suécia), entrelaça a narrativa de vida de Mariem Hassan com a sua busca incansável
pela libertação do território. Através de entrevistas com familiares, amigos, poetas, soldados e colegas músicos, os espectadores percebem a importante influência de Mariem. A música
de Mariem desempenha um papel central no filme e para o público as letras criam uma visão única do tesouro musical e da história da terra. Imagens de arquivo e anedotas pessoais pintam um retrato
vívido de uma mulher cujo talento artístico transcendeu fronteiras e tocou os corações daqueles que a ouviram ou com ela privaram.</span></span></p>
<p class="tm7"><span class="tm8"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Junte-se também a “esta viagem cinematográfica, contribuindo para a campanha de crowdfunding e divulgando-a nas suas plataformas”.</span></span></p>
<p class="tm7"><span class="tm8"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">A iniciativa de crowdfunding tem como objetivo impulsionar a promoção e a defesa da causa da libertação do Sahara Ocidental durante a estreia do filme.</span></span></p><br /></div>AAPSOhttp://www.blogger.com/profile/17222117038654782561noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-96844015748337846.post-25631726843296628432024-01-27T18:02:00.000+00:002024-01-27T18:02:21.148+00:00Isaías Barreñada: "A prossecução dos interesses dos seus aliados permitiu a Marrocos agir impunemente face ao direito internacional" | El Sur Digital Gran Canaria<p></p><p class="tm8" style="text-align: center;"><strong><span class="tm9"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"></span></span></strong></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><strong><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"><br /></span></strong></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><strong><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgp9oMkArV9A8c8slrgfXEt5GplwEyP6XLX-J8x4FfInCwQOIsrE4xyk64hZh7sIi_5Ff7ZH9aHCVUsXFgdsQs1yJi9L1Atrgxm2hgbwdE3j97jxaYNrUgbbMET01gLnAMqYSwkCD-pRJ3YiAL-QUuemlTHnlBIvKd_HvA5iX8UIsYG28QaW24y4EAT55wa/s600/3091_presentacion-libro-carmelo-ramirez-y-barrenada.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgp9oMkArV9A8c8slrgfXEt5GplwEyP6XLX-J8x4FfInCwQOIsrE4xyk64hZh7sIi_5Ff7ZH9aHCVUsXFgdsQs1yJi9L1Atrgxm2hgbwdE3j97jxaYNrUgbbMET01gLnAMqYSwkCD-pRJ3YiAL-QUuemlTHnlBIvKd_HvA5iX8UIsYG28QaW24y4EAT55wa/s16000/3091_presentacion-libro-carmelo-ramirez-y-barrenada.jpg" /></a></span></strong></div><strong><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"><br /></span></strong><p></p>
<p class="tm8" style="text-align: justify;"><span class="tm10"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">O autor do livro "Breve historia del Sahara Occidental", apresentado ontem no Cabildo das Canárias, destaca a resistência do povo saharaui face às ações
do governo marroquino.</span></span></p>
<p class="tm8" style="text-align: justify;"><span class="tm10"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Carmelo Ramírez afirma que o importante é que as Nações Unidas exerçam pressão sobre Marrocos, para que este país cumpra as resoluções
do Conselho de Segurança e o povo saharaui possa conquistar a sua independência.</span></span></p>
<p class="tm8" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"><span class="tm10">Isaías Barreñada, professor de Relações Internacionais na Universidade Complutense de Madrid e membro do Observatório Universitário Internacional
sobre o Sahara Ocidental, apresentou ontem à noite o seu livro </span><strong><u><a href="https://www.amazon.es/-/pt/dp/8413524962/ref=sr_1_2?"><span class="tm9">"Uma breve história do Sahara Ocidental"</span></a></u></strong><span class="tm10"> e destacou a resistência mantida pelo povo saharaui face às ações de Marrocos e sublinhou
que a prossecução dos interesses dos aliados do reino alauita "permitiram-lhe agir impunemente face à legalidade internacional".</span></span></p>
<p class="tm8" style="text-align: justify;"><span class="tm10"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">No evento, que teve lugar na sede do Cabildo, promovido pelo programa "Gran Canaria Solidaria" do Departamento de Solidariedade Internacional, sob a supervisão de Carmelo
Ramírez, Barreñada lembrou que este trabalho foi publicado em 2022, alguns meses após a declaração feita pelo governo espanhol, avaliando positivamente a proposta marroquina de autonomia
para o Sahara Ocidental, no âmbito do restabelecimento de relações normais com Marrocos, após uma crise bilateral.</span></span></p>
<p class="tm8" style="text-align: justify;"><span class="tm10"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Embora o livro pareça referir-se à história do Sahara, na realidade é uma análise da história atual do Sahara", explicou, sublinhando que o subtítulo
"Resistência versus realpolitik" se deve ao facto de se concentrar em fornecer algumas chaves para compreender o comportamento da população organizada saharaui e as suas diferentes formas de resistência.</span></span></p>
<p class="tm8" style="text-align: justify;"><span class="tm10"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">"Resistência política na frente diplomática, resistência na vida quotidiana do refugiado, resistência na criação de um Estado no exílio,
resistência nas zonas ocupadas e, ultimamente, também com o regresso às hostilidades armadas", sublinhou.</span></span></p>
<p class="tm8" style="text-align: justify;"><span class="tm10"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">O livro analisa o que está por detrás do comportamento de Marrocos, "que é a prevalência do pragmatismo e, sobretudo, da 'realpolitik', a prossecução
de interesses que os aliados de Marrocos têm e que lhe permitiram agir impunemente face ao direito internacional", afirmou.</span></span></p>
<p class="tm8" style="text-align: justify;"><strong><span class="tm9"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"> </span></span></strong></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><strong><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvqLzKz9tmit262cpvn21kKUHjEW-i2rx95cBso5si5QW6VTNVEOzxn-sJMbBUE4XWybd6pULss-wgDoZ3lAtMrYjSlJTHGlh7nkjHOauzockTTJHIaD2tzCAgufAt6ntBdq0Okc-DvkPX4zkG-Wf1RVoklowpjmVbutEV1siZ-WUL9nu72_ISGKMWO-P3/s1200/51yw7fqSMEL._SL1200_.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="763" height="459" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvqLzKz9tmit262cpvn21kKUHjEW-i2rx95cBso5si5QW6VTNVEOzxn-sJMbBUE4XWybd6pULss-wgDoZ3lAtMrYjSlJTHGlh7nkjHOauzockTTJHIaD2tzCAgufAt6ntBdq0Okc-DvkPX4zkG-Wf1RVoklowpjmVbutEV1siZ-WUL9nu72_ISGKMWO-P3/w291-h459/51yw7fqSMEL._SL1200_.jpg" width="291" /></a></span></strong></div><p></p><p class="tm8" style="text-align: justify;"><strong><span class="tm9"><span style="color: #990000; font-family: helvetica; font-size: large;">Um dos grandes conflitos esquecidos</span></span></strong></p>
<p class="tm8" style="text-align: justify;"><span class="tm10"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Carmelo Ramírez, por seu lado, sublinhou a atualidade deste livro, uma vez que, como afirmou, "se trata de dar visibilidade a este conflito que, tendo em conta os anos passados,
é um dos grandes conflitos esquecidos do nosso tempo".</span></span></p>
<p class="tm8" style="text-align: justify;"><span class="tm10"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Sublinhou também que este conflito se desenrola a cem quilómetros das costas canárias e lembrou que já passaram 60 anos desde que as Nações Unidas
reconheceram o direito do povo saharaui à autodeterminação, sem que o referendo tenha ainda sido realizado.</span></span></p>
<p class="tm8" style="text-align: justify;"><span class="tm10"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">"Existe uma situação de guerra neste momento, e o importante é que as Nações Unidas pressionem o governo marroquino, para que as resoluções
do Conselho de Segurança sejam respeitadas e o povo saharaui possa ter acesso à autodeterminação e à independência", declarou o conselheiro.</span></span></p>
<p class="Normal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"> </span></p><br /><p></p>AAPSOhttp://www.blogger.com/profile/17222117038654782561noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-96844015748337846.post-19141211085267521802024-01-27T17:11:00.002+00:002024-01-27T17:11:10.055+00:00Sociedade civil saharaui recusa participar nas "pretensas concertações" da Comissão Europeia - AL24 News<p style="text-align: justify;"> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-f9Ni40MFPGkawsAcUhov6v4PtHMcf6_B7cunzEkoWqvlXKcEXxmrbMQ-D-3p9Bhos8l8Jk6J-cbxZz61gIJrSS4h-lYZOVLvS5TNm8MTISZlESHYFTRd6xTg8AsdmR0evh4N27rzLWMbgE1yzJ4qkw6aQzoTHe0-fCf6qhyIq8Kq5RQWNoyNJQ31rCJQ/s792/UE_CODESA.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="340" data-original-width="792" height="274" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-f9Ni40MFPGkawsAcUhov6v4PtHMcf6_B7cunzEkoWqvlXKcEXxmrbMQ-D-3p9Bhos8l8Jk6J-cbxZz61gIJrSS4h-lYZOVLvS5TNm8MTISZlESHYFTRd6xTg8AsdmR0evh4N27rzLWMbgE1yzJ4qkw6aQzoTHe0-fCf6qhyIq8Kq5RQWNoyNJQ31rCJQ/w640-h274/UE_CODESA.jpg" width="640" /></a></div>
<p class="tm7" style="text-align: justify;"><span class="tm9"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">26 de janeiro de 2024 - O Coletivo de defensores saharauis dos Direito dos Homem no Sahara Ocidental (Codesa) exprimiu a sua recusa categórica de participar numa "concertação"
iniciada pela Comissão Europeia sobre as repercussões da aplicação dos acordos entre a União Europeia (UE) e Marrocos sobre o Sahara Ocidental ocupado, afirmando que não é oportuno
participar em "pretensas concertações" sobre um acordo que consagra a violação do direito internacional e a ocupação marroquina do Sahara Ocidental. </span></span></p>
<p class="tm7" style="text-align: justify;"><span class="tm9"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Em carta dirigida a Isabel Catalan Garcia, chefe de unidade da Direção-Geral da Fiscalidade e da União Aduaneira da Comissão Europeia, e a Colin Steinbach, chefe
de divisão para o Norte de África do Serviço Europeu para a Ação Externa, o Conselho Executivo do CODESA exprime a sua "estupefação" face ao convite para participar
numa "consulta com vista à elaboração do relatório 2023 sobre o impacto do alargamento da União Europeia sobre os habitantes do Sahara Ocidental", O Conselho Executivo do CODESA
exprimiu o seu "espanto" perante o convite para participar numa "consulta com vista à elaboração do relatório 2023 sobre o impacto nos habitantes do Sahara Ocidental da extensão
das preferências pautais aos produtos saharianos", quando "a nossa organização e o Sahara Ocidental ocupado estão excluídos de todos os mecanismos de proteção dos direitos
humanos da UE e dos seus relatórios periódicos pertinentes".</span></span></p>
<p class="tm7" style="text-align: justify;"><span class="tm9"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">A organização recordou que os acordos entre a UE e Marrocos, que cobrem ilegalmente o Sahara Ocidental, "são atualmente objeto de um controlo jurisdicional por parte
do Tribunal de Justiça da União Europeia", precisando que o CODESA, enquanto organização de defesa dos direitos humanos, não pode participar em qualquer ação suscetível
de ter um impacto sobre o processo de justiciabilidade, que ainda não está concluído.</span></span></p>
<p class="tm7" style="text-align: justify;"><span class="tm9"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Neste contexto, o coletivo sublinhou que "a posição imutável da nossa organização é que nenhuma parceria económica ou qualquer outra forma
de transação comercial pode incluir os territórios do Sahara Ocidental ocupado sem o consentimento do povo saharaui, de acordo com as sucessivas resoluções dos tribunais da União Europeia
e a resolução de setembro de 2022 do Tribunal Africano dos Direitos do Homem e dos Povos".</span></span></p>
<p class="tm7" style="text-align: justify;"><span class="tm9"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">O CODESA aproveitou a ocasião para recordar a sua denúncia anterior sobre "as manobras de alguns antigos funcionários da Comissão Europeia, que tentaram incluir,
contra a sua vontade, organizações não governamentais saharauis em consultas anteriores, com o objetivo de ocultar a ilegitimidade dos acordos concluídos entre a União Europeia e Marrocos".</span></span></p>
<p class="tm7" style="text-align: justify;"><span class="tm9"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">"Apesar dos repetidos pedidos, a Comissão Europeia ainda não tomou quaisquer medidas correctivas a este respeito, para que possamos restaurar a confiança entre a nossa
organização e a Comissão Europeia", lamentou.</span></span></p>
<p class="tm7" style="text-align: justify;"><span class="tm9"><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Depois de ter sublinhado a sua recusa categórica "em responder favoravelmente ao pedido da Comissão Europeia", o Coletivo saharaui reiterou o seu empenhamento em "dialogar
abertamente e procurar organizar num futuro próximo uma reunião para discutir a situação muito alarmante dos direitos humanos no Sahara Ocidental ocupado com o Serviço Europeu para a Ação
Externa (SEAE) e a Comissão Europeia, desde que todas as garantias necessárias sejam postas em prática, incluindo a realização desta consulta fora do quadro da cooperação ilegal
entre a União Europeia e o povo saharaui".</span></span></p>AAPSOhttp://www.blogger.com/profile/17222117038654782561noreply@blogger.com0