O Movimento dos Países Não-Alinhados (MNA) reafirmou o seu apoio ao direito do povo saharaui à autodeterminação, durante a sua 19.ª reunião ministerial, realizada a 15 e 16 de outubro em Kampala, Uganda.
No documento final, o MNA reiterou o seu apoio aos esforços das Nações Unidas e do enviado pessoal do secretário-geral para o Sahara Ocidental, sublinhando que todas as opções que permitam ao povo saharaui escolher livremente o seu futuro permanecem válidas, em conformidade com a Carta da ONU e a resolução 1514 da Assembleia-Geral, sobre a descolonização.
O movimento recordou ainda a responsabilidade jurídica da ONU no processo de descolonização do território, defendendo uma solução política que assegure o exercício desse direito.
Criado em 1961, o Movimento dos Não-Alinhados, que reúne cerca de 120 países, atua hoje como plataforma de cooperação entre nações em desenvolvimento, promovendo soberania, não-intervenção e uma ordem internacional mais equitativa.

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