Segundo fontes jornalísticas francesas, o general
Hosni Benslimane refugiou-se na embaixada de Marrocos em Londres quando o
jornal Demain revelou que se encentrava na capital britânica presidindo ao
Comité Olímpico Nacional de Marrocos.
Após a publicação desta informação pelo Demain, o juiz francês
Patrick Ramael, encarregado do caso do desaparecimento de Mehdi Ben Barka, e que
procura há vários anos interrogar o superprotegido general pelas mais altas
autoridades do Estado marroquino, solicitou à Scotland Yard que detivesse o
suspeito.
A polícia britânica resolveu levar o caso à Amnistia
Internacional, cuja sede se encontra em Londres. A polícia inglesa, pouco
acostumada com os crimes do Estado marroquino, queria saber quem era esse general
de cinco estrelas e de 77 anos de idade que dirigia a delegação olímpica
marroquina.
E a resposta não dececionou. Segundo as mesmas fontes, o
relatório resposta da Amnistia foi exaustivo. Não só sobre o caso do desaparecimento
do opositor marroquino Mehdi Ben Barka, que pesa na "consciência" do
patrão da Gendarmeria Real. A ONG facilitou aos polícias ingleses uma lista dos
delitos criminais imputados ao general, na morte violenta de 2500 pessoas, um
número digo de um general dos alauitas sírios.
Finalmente a Scotland Yard optou por aconselhar Benslimane a
abandonar quanto antes o território britânico, sob pena de ser preso como um
simples bandido. Que foi o que o general fez…Uma fuga sem glória de um General
de cinco estrelas. Inaudito!
14 de agosto de 2012 - Rabat.
http://www.demainonline.com/?p=20084
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