quinta-feira, 20 de setembro de 2012

A sociedade civil marroquina pede ajuda à ONU

Logotipo da  Associação dos
Direitos Humanos de Marrocos (
AMDH) 

Através de um comunicado e de uma reunião, a Associação pelos Direitos Humanos de Marrocos (AMDH) pediu que as Nações Unidas supervisione o cumprimento dos direitos mais básicos no Sahara Ocidental.

A Associação Marroquina pelos Direitos Humanos pediu ao Governo do seu país que admita a criação de um mecanismo das Nações Unidas que se encarregue de supervisionar e proteger os Direitos Humanos no Sahara Ocidental, território ocupado por Marrocos e que está ainda por descolonizar. Com delegação na capital do Sahara Ocidental, El Aaiún, a AMDH assegura que "depois do fracasso judicial marroquino para pôr fim às violações graves dos Direitos Humanos e a sua cumplicidade com os responsáveis, é essencial atender às reivindicações das vítimas através do estabelecimento de um mecanismo que supervisione esses direitos e que julgue os culpados. "
O comunicado da Associação Marroquina pelos Direitos Humanos vai mais longe e diz que, em caso de detenção, esses responsáveis "deveriam ser presentes ante a justiça internacional", reconhecendo, portanto, a dimensão internacional do conflito de que é parte Marrocos. A denúncia foi enviada ao Relator Especial das Nações Unidas contra a Tortura, Juan Mendez, que está visitando o Sahara Ocidental. A organização denuncia no comunicado "a destruição de provas de graves violações dos direitos humanos" que executam a polícia marroquina e as forças paramilitares marroquinas.
Mendez, que está se movendo sob estreita vigilância, foi testemunha de uma grande confrontação na cidade [de El Aaiún], que se saldou com dezenas de feridos saharauis que se manifestavam reclamando a independência do território. Mendez está-se reunindo com diferentes organizações, visitando prisões e delegacias de polícia e, posteriormente, elaborará um relatório. O responsável da ONU e jurista foi convidado pelo Governo de Marrocos.

In GUINGUINBALI  19/09/2012

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