Quito (Equador), 03/06/2013 – O Comité Especial de Descolonização das Nações Unidas, também conhecido como Quarta
Comissão ou Comité dos 24, reafirmou a necessidade de conceder ao povo saharaui
o seu direito à livre determinação durante a Conferência Regional das Caraíbas, que decorreu
em Quito, capital do Equador, de 28 a 30 de maio de 2013.
Além dos Estados membros, a
conferência contou com a presença de representantes de Marrocos, Argentina,
México, Brasil, Argélia, EUA, Reino Unido, Rússia e China.
A França não esteve
representada na sequência da recente decisão da Assembleia Geral da ONU de
reinscrever a Polinésia Francesa na lista de territórios não autónomos
insulares.
O Representante da Polisario junto
da ONU, Bukhari Ahmed apresentou um relatório detalhado sobre a evolução da questão
saharaui, destacando o papel desempenhado pelo Enviado Pessoal do Secretário-Geral
da ONU, Christopher Ross.
O diplomata saharaui referiu de
forma reiterada as práticas repressivas e as graves e sistemáticas violações dos
direitos humanos no Sahara Ocidental ocupado e nas cidades do sul de Marrocos,
cometidas por Marrocos, facto que levou a potências como os EUA a propor a
ampliação do mandato da MINURSO para que incluísse a vigilância e proteção dos
direitos humanos no território.
Bukhari afirmou que a posição
expressa pelos líderes africanos durante a recente cimeira da União Africana, com
a sua forte adesão à descolonização da última colónia de África, o Sahara Ocidental,
é uma “oportunidade valiosa para o Comité dos 24 impulsionar o processo de paz e
acelerar a descolonização do Sahara Ocidental”.
Espera-se que em junho, na conferência
oficial que se realizará em Nova Iorque, se retome a situação de cada um dos 17
territórios não autónomos registados pelas Nações Unidas, que ainda não puderam
exercer do seu direito à descolonização, em particular o Sahara Ocidental.
SPS
para bens ao povo do Sahara Ocidental e principalmente aos vossos políticos ou diplomatas por dar bons passos eu sou cabinda e estamos mergulhados na mesma situação mas temos políticos fracassados e corruptos por esta causa não temos chegado a nenhum caminho. Cabinda vive uma anexação ilegal e ilegítima e todos nos abandonaram por que as nações e as organizações continentais estão mergulhados robô do petróleo de cabinda. Somos escravos do século 21 ainda a na mão de uma colonização do outro negro.
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