No Dia Mundial dos
Refugiados queremos recordar que, com o abandono da Espanha e a sua quebra de
compromisso com o mandato da ONU em 1975, teve início para o povo saharaui uma
história de êxodo, exilio e guerra com os exércitos marroquino e mauritano, os
efeitos dos bombardeamentos com napalm e fósforo branco, que provocaram os mais
odiosos e elementares atropelos aos direitos humanos: à vida, à liberdade, mas
que o levou a resistir e a lutar com denodo pela sua autodeterminação e contra a
invasão marroquina.
A responsabilidade da
Espanha ante o êxodo de 200.000 refugiados saharauis continua presente enquanto
potencia colonial e os Governos espanhóis de distintas cores políticas procuraram
aligeirar-se das suas responsabilidades através de diversos procedimentos. Os
refugiados saharauis nos acampamentos do sul da Argélia, que continuam à espera
de um Referendo que lhes permita regressar à sua terra, mantêm uma luta
desigual contra a repressão colonial marroquina através de uma resistência não
violenta e silenciada pela comunidade internacional.
Fonte: União Nacional
das Mulheres Saharauis
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