segunda-feira, 20 de junho de 2016

Saharauis: os mais antigos refugiados do mundo




No Dia Mundial dos Refugiados queremos recordar que, com o abandono da Espanha e a sua quebra de compromisso com o mandato da ONU em 1975, teve início para o povo saharaui uma história de êxodo, exilio e guerra com os exércitos marroquino e mauritano, os efeitos dos bombardeamentos com napalm e fósforo branco, que provocaram os mais odiosos e elementares atropelos aos direitos humanos: à vida, à liberdade, mas que o levou a resistir e a lutar com denodo pela sua autodeterminação e contra a invasão marroquina.

A responsabilidade da Espanha ante o êxodo de 200.000 refugiados saharauis continua presente enquanto potencia colonial e os Governos espanhóis de distintas cores políticas procuraram aligeirar-se das suas responsabilidades através de diversos procedimentos. Os refugiados saharauis nos acampamentos do sul da Argélia, que continuam à espera de um Referendo que lhes permita regressar à sua terra, mantêm uma luta desigual contra a repressão colonial marroquina através de uma resistência não violenta e silenciada pela comunidade internacional.


Fonte: União Nacional das Mulheres Saharauis

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