EUA e Marrocos alcançaram esta quinta-feira, 10 de dezembro de 2020, um acordo em matéria de política exterior pelo o qual o presidente Donald Trump reconhece a soberania de Rabat sobre o Sahara Ocidental ao mesmo tempo que o rei Mohamed VI restabelece relações diplomáticas com Israel.
E acrescentou noutro tweet: «Mais uma conquista histórica hoje. Os nossos dois grandes amigos, Israel e o Reino de Marrocos, concordaram em estabelecer relações diplomáticas plenas, uma conquista histórica para a paz no Médio Oriente».
Marrocos torna-se assim o quarto país árabe a normalizar as relações com Israel nos últimos quatro meses, no âmbito dos "Acordos de Abraham" do governo Trump. Os outros são os Emirados Árabes Unidos, Bahrein e Sudão.
Marrocos e Israel estabeleceram escritórios de representação em Rabat e Tel Aviv na década de 1990, mas fecharam-nos nos anos 2000.
Os EUA tornam-se, assim, o único país ocidental que reconhece a soberania do Marrocos sobre o Sahara Ocidental. Para o presidente eleito, Joe Biden, não será fácil tomar a decisão de reverter essa política, já que pode inviabilizar o processo de normalização das relações entre Marrocos e Israel, refere a análise da Univisión, nos EUA.
Numa primeira reação da Frente Polisario, o seu representante na Europa, Ubbi Buchraya Bachir, afirmou que "lamentamos a decisão de Washington, mas isso não mudará a nossa posição", e descreveu a decisão de Donald Trump como "estranha, mas não surpreendente".
Fonte: Periodistas en español
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