Notícia publicada no le360.ma, o orgão oficioso por excelência do Palácio Real. |
A propaganda do regime de Mohamed VI é useira e vezeira em dar por adquirida aquilo que almeja, propalando notícias e factos que não ‘colam’ com a realidade. Em muitos casos deixam os seus interlocutores internacionais em «maus lençóis» atribuindo-lhes inclusive afirmações que não proferiram. O caso da chanceler colombiana é apenas o mais recente
Domingo,31-10-2021- Madrid (ECS).- Em comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros colombiano esclareceu a posição da Colômbia sobre a extensão da jurisdição consular da sua embaixada em Marrocos para incluir o Sahara Ocidental ocupado, uma situação que causou polémica face à crise no território desde 13 de Novembro.
"Face às interpretações erradas publicadas por alguns meios de comunicação social, é reafirmado que a Colômbia, tal como declarado pela Vice-Presidente e Ministro dos Negócios Estrangeiros no comunicado conjunto com Marrocos, mantém a sua posição histórica de apoio às várias resoluções do Conselho de Segurança, que reconhecem os esforços de Marrocos na procura de uma solução política, pragmática, realista e duradoura para esta disputa, sob os auspícios exclusivos da ONU. Neste comunicado, a Vice-Presidente e Ministra dos Negócios Estrangeiros saúda a nomeação do novo enviado pessoal do Secretário-Geral da ONU para o Sahara, Staffan de Mistura", lê o comunicado publicado pela Rádio Colômbia.
Comunicado oficial do MNE da Colômbia |
Do mesmo modo, a chancelaria assegura que é errado inferir consequências diferentes da frase da vice-presidente chanceler sobre a extensão da assistência consular, que é a de garantir uma melhor e mais ampla atenção aos colombianos, que é regida pela Convenção de Viena de 1963 sobre Relações Consulares e que em nenhum caso implica efeitos de reconhecimento de soberania. "A assistência consular é traduzida em atos administrativos realizados por cidadãos colombianos no estrangeiro, e a menção do Sahara Ocidental é incluída para efeitos de assistência consular", conclui.
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