Reunião ministerial do Movimento dos Não-Alinhados (MNA) reafirmou, no final dos seus trabalhos em Baku (Azerbaijão), a posição constante do movimento a favor do direito do povo saharaui à autodeterminação, em conformidade com os princípios da Carta das Nações Unidas e das resoluções de legitimidade internacional relativas à descolonização.
No documento final da reunião ministerial, presidida pelo Azerbaijão, o MNA sublinha a necessidade de permitir ao povo saharaui exercer o seu direito à autodeterminação em conformidade com as disposições da resolução 1514 da Assembleia Geral da ONU sobre a concessão da independência aos países e povos colonizados.
O documento final dedica vários parágrafos à questão do Sahara Ocidental, todos eles recordando as resoluções pertinentes da Assembleia Geral e do Conselho de Segurança e sublinhando o empenhamento no processo político sob a égide da ONU para encontrar uma solução política aceitável para ambas as partes e que garanta o direito do povo saharaui à autodeterminação.
Esta posição refuta de forma categórica e inequívoca as alegações marroquinas de que a questão do Sahara Ocidental não estava na agenda do MAN.
O documento final foi adotado por unanimidade pelos Estados membros do movimento, incluindo Marrocos, que se fez representar pelo seu embaixador na ONU em Nova Iorque.
Movimento dos Países Não Alinhados (MNA) é um fórum de 120 países que não estão formalmente alinhados ao lado ou contra qualquer grande bloco de poder internacional. Depois das Nações Unidas, é o maior agrupamento de Estados do mundo.
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