Neste período o Exército de Libertação do Povo Saharaui (ELPS) desencadeou pelo menos 54 ataques de artilharia e rocketes contra o dispositivo militar das forças de ocupação marroquinas ao longo do «muro da vergonha» que se estende por mais de 2.700 km.
As ações do Exército de Libertação do Povo Saharaui (ELPS) contra o muro militar de defesa das forças de ocupação marroquinas no Sahara Ocidental prosseguem com ataques de artilharia de desgaste e flagelação. Nota-se que a intensidade é maior e que os alvos flagelados são de maior importância estratégica com a distrição de vários radares e sedes de comando das FAR marroquinas em todas as regiões militares do Sahara Ocidental
De 01 a 31 de outubro, segundo informações divulgadas pelo Ministério da Defesa da RASD, tiveram lugar pelo menos 54 ataques de artilharia contra as trincheiras e bunkers e bases e postos de observação das FAR (Forças Armadas Reais) de Marrocos ao longo do muro militar que divide o território.
Os ataques foram particularmente intensos e contínuos nas região de Oued Draa, no norte-nordeste do Sahara Ocidental, em particular nas regiões de Mahbes e Farsia, onde se registaram 19 e 08 operações de intenso bombardeamento, respectivamente.
Na região militar de Saguia El Hamra (centro-noroeste do território) registaram-se neste período 17 operações, particularmente na zona de Houza (13), Amgala (2) e Smara (2), onde um dos ataques atingiu posições próximas do perímetro urbano daquela que é a 3.ª mais importante cidade do Sahara Ocidental ocupado, tendo o ataque provocado a morte de um colono marroquinos e o ferimentos de mais três pessoas, segundo fontes de Marrocos. É a primeira vez que a força ocupante reconhece os efeitos de um ataque das forças saharauis, tendo sempre se empenhado em o negar.
Na região Sul, denominada de Rio de Ouro, ocorreram 10 operações todas na zona de Auserd, com destaque para a flagelação da 5.ª bateria do 12.º Batalhão das Forças Armadas Reais (FAR) marroquinas e a sede 36.º Batalhão das FAR.
O exército saharaui continua a manter a iniciativa ofensiva, a escolher o local e a hora dos seus ataques, e as forças de ocupação marroquinas permanecem estáticas nas suas trincheiras desérticas do muro militar, sem poder sair e aguardando o impacto dos mísseis saharauis ou da penetração dos seus projéctais. A resposta que mais utilizam é através de drones, mais ou menos sofisticados de diversas proveniências, cuja utilização conta com a assessoria e aconselhamento de peritos militares israelitas.
Fontes: SPS e WSWA
Sem comentários:
Enviar um comentário