O barco russo Almirante Starikov
faina nas águas do Sahara
Ocidental ocupado
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Através de um comunicado de imprensa, as associações de
pescadores Nawras, Qindil e a Associação de marinheiros que trabalham a bordo
de embarcações pesqueiras afirmam que se uniram ao protesto mais de 50
pescadores.
As associações e pescadores manifestantes denunciam práticas
discriminatórias da empresa responsável pela contratação dos pescadores. Estes
culpam a empresa de recrutamento da exclusão dos saharauis, os habitantes
nativos do território, dando preferência aos pescadores de Marrocos
Os manifestantes repudiaram ainda as práticas destrutivas de
pesca por parte da frota russa. Pesqueiros russos regressaram a águas do Sahara
Ocidental em finais de dezembro, logo imediatamente após a conclusão de um novo
acordo russo-marroquino de pesca.
Pescadores saharauis manifestam-se em Dakhla |
Os pescadores saharauis invocam que os russos têm pouco
respeito pela fauna marinha da região. Afirmam que os navios russos ainda utilizam
métodos de pesca proibidos internacionalmente, tais como as redes derivantes.
Espécies ameaçadas e mamíferos marinhos, como golfinhos e baleias, ficam muitas
vezes presos e morrem nessas redes. De acordo com os pescadores, os russos
podem prosseguir nessas atitudes ilegais em grande parte por causa da ausência
de observadores, a cujo controle oficial devem submeter os seus navios em
conformidade com as normas e regulamentos estabelecidos no acordo.
Embora o acordo permita o acesso a águas marroquinas de 10
navios da Rússia, o WSRW observou, até ao momento, que oito deles pescam nas
águas do Sahara Ocidental ocupado. O acordo anterior estipulava que os russos
tinham acesso à Zona Económica Exclusiva de Marrocos, que não inclui águas do
Sahara Ocidental. Mas então, tal como agora, a frota russa foi particularmente
ativa nas águas saharauis ocupadas.
Fonte:
WSRW
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