domingo, 9 de junho de 2013

9 de junho: aniversário da morte do símbolo da liberdade e da dignidade do povo saharaui

El Ouali Moustapha Sayed, fundador da
Frente POLISARIO e primeiro Presidente da RASD
A 9 de junho de 1976, El Ouali Moustapha Sayed, fundador da Frente Polisario, morre no campo de batalha sacrificando a sua vida pela libertação do seu povo. Hoje, todos os saharauis e todos aqueles que acreditam nesta causa veneram o seu nome e renovam o compromisso com a causa que se converteu na sua razão de vida.

No Sahara Ocidental, o aniversário servirá para recordar este líder carismático que teve o mérito de proclamar a liberdade para o povo saharaui do jugo colonial, a abolição da escravatura, do sectarismo e do tribalismo e unir o tecido social da sociedade saharaui num corpo só que é hoje o povo do Sahara Ocidental. Muitos outros nomes serão lembrados nesta mesma homenagem, camaradas de luta e de princípios de Louali, como Mahfoud Ali Beiba, o primeiro presidente do Parlamento saharaui e ideólogo das estruturas políticas e administrativas do movimento de libertação saharaui.

El Ouali Mustafa Sayed, o pai espiritual do povo saharaui, declarou que o povo saharaui demonstrou que existe enquanto tal e estava pronto a realizar a autonomia governamental não obstante a vontade e os interesses de certas potências ocidentais, prontas para o pior para puderem controlar as riquezas naturais do Sahara Ocidental. A ONU não teve outra opção que reconhecer a Frente Polisario como o único representante legítimo do povo saharaui, enquanto movimento de libertação nacional contra o colonialismo, com o direito de utilizar a luta armada para concretizar as aspirações do povo saharaui.
 
Proclamação da República Saharaui,
a 27 de fevereiro de 1976
Mas nem as organizações internacionais como a ONU, colada a interesses económicos e geopolíticos dos mais poderosos existentes à face da terra, puderam perdoar àqueles que sempre consideram um conglomerado de tribos nómadas, sem organização nem capacidade de gestão, e que alguma vez tivessem a audácia de afrontar, inclusive através das armas, as suas ambições e reclamar aquilo que pelo direito lhes é reconhecido.


Na sua tumba, El Ouali pode repousar em paz, sabendo que a causa do seu povo é imortal e que a realização do seu sonho não é mais do que uma questão de tempo.

Glória e paz a todos os mártires da causa saharaui e vergonha a todos aqueles marroquinos que desde há 38 anos aplaudem a agressão contra os seus irmãos saharauis!

In: DIASPORA SAHARAUI

Sem comentários:

Enviar um comentário