terça-feira, 12 de novembro de 2013

Human Rights Watch questiona possível ingresso de Marrocos no Conselho de Direitos Humanos da ONU

 

A Human Rights Watch instou Marrocos a cumprir com as suas “obrigações” e respeitar as liberdades e direitos dos seus cidadãos se se quer converter em membro do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas e promover os valores que defendem este órgão.

A Assembleia Geral da ONU votará esta terça-feira a incorporação de novos membros para o Conselho de Direitos Humanos e, hoje, a HRW remeteu uma carta ao primeiro-ministro marroquino, Abdelilá Benkirane, advertindo-o dos compromissos que obriga a sua possível adesão.

“Se Marrocos quer entrar no Conselho de Direitos Humanos da ONU, deveria demonstrar que está preparado para cumprir as suas próprias obrigações sobre Direitos Humanos”, alerta em comunicado o subdiretor da ONG para o Próximo Oriente e Norte de África, Eric Goldstein.

No mesmo sentido, a ONG humanitária norte-americana pede a Rabat que reveja as “numerosas condenações” proferidas em “julgamentos injustos” e favoreça um sistema judicial “independente” que respeite “as garantias constitucionais”.

A Human Rights Watch reclama das autoridades marroquinas que respeitem a liberdade de expressão, mesmo que as críticas sejam contra a monarquia ou contra a “integridade territorial” do país, numa alusão às reivindicações de independência do Sahara Ocidental.

Marrocos tentará ocupar um dos quatro lugares reservados para países africanos e aos quais também se candidatam a Argélia, Namíbia, África do Sul e Sudão do Sul.


Fonte: lainformacion.com/Europa Press

Sem comentários:

Enviar um comentário