A Amnistia Internacional (AI) lançou
esta sexta-feira uma nova campanha internacional para a libertação dos presos
políticos saharauis que se encontram nas prisões marroquinos, principalmente os
membros do conhecido Grupo de “Gdeim Izik”.
Em comunicado tornado público, Amnistia
Internacional diz que, “ainda que os presos saharauis do Grupo Gdeim Izik tenham
suspendido a sua greve de fome, os esforços, no entanto, devem continuar até à
sua libertação total”.
AI pede no seu comunicado “à Monarquia
de Marrocos que liberte imediatamente os ativistas saharauis e que se respeitem
todos os seus direitos, renovando o seu apelo às autoridades marroquinos para levar
a cabo uma investigação transparente e independente sobre os casos de torturas
que sofreram os presos políticos saharauis desde a sua detenção em 2010 depois
de terem participado nas manifestações pacíficas ocorridas no Sahara Ocidental”.
Por último, a Amnistia
Internacional afirma que “o Tribunal Militar que processou os ativistas
saharauis caracterizou-se por sentenças arbitrárias e confissões sob tortura,
enfatizando que o referido tribunal não realizou nenhuma investigação antes da acusação”.
Fonte: SPS
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