O ministro de Negócios
Estrangeiros e Cooperação em funções, José Manuel García-Margallo, manteve esta
quinta-feira um pequeno-almoço informativo com os porta-vozes das Relações
Externas dos distintos grupos parlamentares, onde foram tratados distintos
temas de âmbito internacional.
No encontro, que se prolongou
por 45 minutos, foi abordada a posição que Espanha terá na próxima reunião do Conselho
de Segurança das Nações Unidas na próxima semana em relação à situação do Sahara
Ocidental. A reunião teve lugar no mesmo dia em que todos os grupos do Congresso
de Deputados — exceto o grupo parlamentar do PP — aprovaram uma declaração em que
pedem ao Governo em funções um papel mais ativo de apoio ao povo saharaui
"nestes momentos de grande tensão" e de defesa do seu direito e um referendo
de autodeterminação.
O Conselho de Segurança das
Nações Unidas tratará proximamente este assunto num momento de grande tensão entre
Marrocos e o secretário-geral do organismo, Ban Ki-moon, que declarou durante uma
visita no passado mês de março aos acampamentos de refugiados saharauis na Argélia
que o Sahara estava “ocupado”.
Estas declarações levaram Marrocos
a expulsar o pessoal civil da Missão da ONU para o Referendo no Sahara Ocidental
(MINURSO).
Durante a reunião o porta-voz
de Relações Exteriores de Podemos, Pablo Bustinduy, reclamou a Margallo a defesa
das “garantias” da Minurso para trabalhar na região e conseguir a “livre determinação”
do povo saharaui, segundo informou Podemos num comunicado.
“É muito importante que ante o
clima de instabilidade e a reação que teve Marrocos expulsando inclusive o pessoal
civil das Nações Unidas, se reforce esse mandato da missão humanitária com a necessária
supervisão do estado dos direitos humanos e que haja uma pressão internacional para
acabar com a tensão que pode conduzir a uma desgraça e à instabilidade de uma
região chave para o nosso país”, afirmou Bustinduy.
Fonte: Teinteresa.es Madrid
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