A Mauritânia teve uma forte representação
no Congresso extraordinário da Frente POLISARIO. Os dois povos são muito
próximos e partilham a mesma língua: o Hassania.
A presença da delegação
oficial mauritana terá irritado particularmente as autoridades marroquinas, com
quem as relações com o presidente Mohamed Ould Abdel Aziz estão, há muito,
longe de serem boas e francas.
Embora não tendo reconhecido
oficialmente a RASD, o presidente mauritano decidiu enviar uma delegação de
alto nível liderada por Sidi Ould Zine, membro do secretariado político do
partido “Union pour la republique”, no poder atualmente, e antigo ministro da Justiça.
Por sua vez o presidente do
partido mauritano “Union des Forces de Progrès (UFP)”, Mohamed Ould Maouloud, intervindo no Congresso Extraordinário que
elegeu o novo líder saharaui, afirmou que «a independência da Mauritânia, continuará
incompleta enquanto o povo saharaui não obtiver a sua liberdade e a sua independência».
Afirmando que a neutralidade da
Mauritânia em relação ao dossier do Sahara destina-se a aportar o maior apoio a
esta questão, o líder da UFP sublinhou que a inércia internacional,
nomeadamente das Nações Unidas, colocam em risco a oportunidade de « luta pacífica»
adotada pela Polisario durante este
período.
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