A ‘Fundación
Sahara Occidental’ apresentou no passado dia 28 de novembro de 2017 no Parlamento
Europeu, no âmbito das Jornadas sobre “violações de direitos humanos no Sahara
Ocidental”, organizadas pela eurodeputada Paloma López, o relatório sobre todo o
processo judicial do grupo de presos de Gdeim Izik
A
jornada começou com apresentação por parte da Eurodeputada Paloma López. Seguidamente
interveio Rosario García Díaz, Diretora da ‘Fundación Sahara Occidental’ e
observadora internacional, que apresentou o relatório do processo judicial de
Gdeim Izik.
Depois
tomou a palavra a Médica-forense Ana Flores que afirmou que os relatórios médicos-forenses
realizados pelo Estado marroquino não cumprem o Protocolo de Istambul já que,
entre outros pontos, os referidos exames médicos não foram levados a cabo por
médicos independentes.
Depois
tomou a palavra a portuguesa Isabel Lourenço, da ‘Fundación Sahara Occidental’ e
colaboradora do website porunsaharalibre.org que explicou qual é
a situação atual em que vivem os presos de Gdeim Izik, assim como os restantes presos
políticos saharauis: dispersão por várias prisões marroquinas, falta de assistência
médica, recusa de direito a visitas, maus tratos constantes, etc.
A
Sra. Ingrid Metton acrescentou mais detalhes sobre as irregularidades cometidas
pelo Estado marroquino durante o processo judicial contra o grupo de Gdeim
Izik.
No mesmo
sentido ocorreram as intervenções seguintes, tanto por parte da Sra. Claude
Mangin (esposa de Naama Asfari, preso do grupo de Gdeim Izik), como de Sidi
Talebbuuia (da Asociación Profesional de Abogados Saharauis em Espanha) e de Hassana
Aalia (ativista dos direitos humanos).
Os
presentes na sessão puderam assistir à transmissão do documentário “El
campamento de la Resistencia Saharaui”. O acto contou com a presença de Isabel
Terraza, testemunha do brutal desmantelamento do acampamento da dignidade de
Gdeim Izik.
Eis
o texto do relatório:
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