El Aaiún ocupada.
(EquipaMedia) – Um estudante saharaui foi brutalmente assassinado,
ontem de manhã, pelas 9h00, na Faculdade de Letras da Universidade
de Ibn Zohr, em Agadir, no sul de Marrocos.
Segundo as fontes do coletivo
de informação saharaui Equipa Media naquela universidade , trata-se
de Abderahim Badri, de 24 anos. Foi apunhalado por dezenas de pessoas
com ganchos e facas.
O acontecimento ocorreu à
entrada da faculdade. A vítima não recebeu cuidados médicos
durante o tempo em que ali permaneceu, moribundo.
O Coletivo de Estudantes
Saharauis acusa um grupo de estudantes berberes que foram estimulados
pelas autoridades marroquinas para conter o ativismo estudantil. O
grupo passeava-se desde a véspera de cabeça coberta e empunhando
armas brancas bem visíveis pelo seu tamanho, entre 30 e 40 cms, sem
que tenham sido interpelados pela polícia.
As mesmas fontes referem ter
sido uma vingança contra Badri devido ao seu ativismo político.
Sobretudo devido ao seu empenho na organização do último
aniversário da fundação da Frente Polisario a 10 de maio último.
Badri era um dos estudantes
mais ativos na defesa dos direitos dos estudantes saharauis e do
direito à autodeterminação. Organizou atividades na Universidade
por ocasião dos aniversários da RASD, atos de solidariedade com a
intifada no Territórios e com os presos políticos saharauis).
Esses atos são resultado da
pervrsidade e campanha semeada pelo Makhzen entre a população
estudantil marroquina contra os saharauis. O próprio ministro
marroquino da educação alimenta o ódio. Sem ir mais longe, ontem,
num dos exames, um dos temas era "As milícias da Polisario e
sua suposta relação com o Irão". Querem transmitir aos
marroquinos a ideia de que o povo saharaui e os seus representantes
são criminosos.
Os estudantes saharauis exigem
à ONU a proteção do povo saharaui ante a selvática repressão
marroquina.
Fonte: Equipa Mediático
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