segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Granada: Jornadas de sensibilização sobre os Direitos Humanos o Povo Saharaui



Fonte e fotos: El Saharaui Post / Por Mohamed Salah Larosi
Nesta sexta-feira tiveram lugar as sessões de sensibilização sobre a situação dos direitos humanos nos territórios ocupados do Sahara Ocidental, organizadas conjuntamente pela Diputación de Granada e pela Delegação da RASD para a Andaluzia. A conferência contou com a participação da ativista dos direitos humanos Aminatou Haidar e do presidente da Associação de Familiares dos Presos e Desaparecidos Saharauis (AFAPREDESA) Abdesalam Aomar Lahsen.

A conferência foi inaugurada no Palácio de las Niñas Nobles pelo deputado José María Villegas, a deputada Olvido de la Rosa, o Delegado do RASD Mohamed Zrug, a presidente da Associação Granadina de Amizade com a RASD, Gracia Fernández Fernández. Os deputados de Granada que inauguraram o evento reiteraram o seu firme compromisso e apoio à luta do povo saharaui.



Por seu lado, o delegado saharaui para a Andaluzia Mohamed Zrug agradeceu a todas as entidades organizadoras pela organização do referido ato e, acima de tudo, por "darem a cara pelo povo saharaui".

A ativista de direitos humanos Aminatou Haidar falou sobre os Direitos Humanos no Sahara Ocidental. Na sua intervenção, a ativista fez uma viagem a partir da mal chamada "Marcha Verde", que inaugurou a invasão marroquina dos territórios do Sahara, destacando os crimes contra a humanidade e as violações dos direitos humanos perpetrados por Marrocos "sistematicamente" contra a população civil saharaui, até às recentes violações cometidas contra os manifestantes pacíficos saharauis e a atual situação dos presos políticos saharauis que estão em greve de fome nas prisões marroquinas.



Na sua exposição, Aminatou Haidar apresentou uma série de provas que desmentem os relatórios da Entidade de Equidade e Reconciliação (Comissão da Verdade Marroquina). A farsa da comissão da verdade realizada pelo reino de Aluita carece dos aspetos básicos de uma comissão de verdade decente; primeiro, não captou a versão verdadeira dos eventos. Em segundo lugar, os restos das vítimas não foram entregues. Terceiro, o paradeiro de muitas pessoas desaparecidas, etc., ainda é desconhecido.

A militante saharaui salientou como, nos anos 90, as vítimas, os ex-desaparecidos políticos e os ex-desaparecidos conseguiram fundar movimentos pelos direitos humanos. Aminatou relatou como esses movimentos estabeleceram contactos com organizações internacionais e ONGs para divulgar as graves violações dos direitos humanos perpetrados contra a população civil saharaui.



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