Fonte
e fotos: El Saharaui Post / Por Mohamed Salah Larosi
Nesta
sexta-feira tiveram lugar as sessões de sensibilização sobre a
situação dos direitos humanos nos territórios ocupados do Sahara
Ocidental, organizadas conjuntamente pela Diputación de Granada e
pela Delegação da RASD para a Andaluzia. A conferência contou com
a participação da ativista dos direitos humanos Aminatou Haidar e
do presidente da Associação de Familiares dos Presos e
Desaparecidos Saharauis (AFAPREDESA) Abdesalam Aomar Lahsen.
A
conferência foi inaugurada no Palácio de las Niñas Nobles pelo
deputado José María Villegas, a deputada Olvido de la Rosa, o
Delegado do RASD Mohamed Zrug, a presidente da Associação Granadina
de Amizade com a RASD, Gracia Fernández Fernández. Os deputados de
Granada que inauguraram o evento reiteraram o seu firme compromisso e
apoio à luta do povo saharaui.
Por
seu lado, o delegado saharaui para a Andaluzia Mohamed Zrug agradeceu
a todas as entidades organizadoras pela organização do referido ato
e, acima de tudo, por "darem a cara pelo povo saharaui".
A
ativista de direitos humanos Aminatou Haidar falou sobre os Direitos
Humanos no Sahara Ocidental. Na sua intervenção, a ativista fez uma
viagem a partir da mal chamada "Marcha Verde", que
inaugurou a invasão marroquina dos territórios do Sahara,
destacando os crimes contra a humanidade e as violações dos
direitos humanos perpetrados por Marrocos "sistematicamente"
contra a população civil saharaui, até às recentes violações
cometidas contra os manifestantes pacíficos saharauis e a atual
situação dos presos políticos saharauis que estão em greve de
fome nas prisões marroquinas.
Na
sua exposição, Aminatou Haidar apresentou uma série de provas que
desmentem os relatórios da Entidade de Equidade e Reconciliação
(Comissão da Verdade Marroquina). A farsa da comissão da verdade
realizada pelo reino de Aluita carece dos aspetos básicos de uma
comissão de verdade decente; primeiro, não captou a versão
verdadeira dos eventos. Em segundo lugar, os restos das vítimas não
foram entregues. Terceiro, o paradeiro de muitas pessoas
desaparecidas, etc., ainda é desconhecido.
A
militante saharaui salientou como, nos anos 90, as vítimas, os
ex-desaparecidos políticos e os ex-desaparecidos conseguiram fundar
movimentos pelos direitos humanos. Aminatou relatou como esses
movimentos estabeleceram contactos com organizações internacionais
e ONGs para divulgar as graves violações dos direitos humanos
perpetrados contra a população civil saharaui.
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