El Bachir Khadda está há 35
dias em greve de fome. O preso político saharaui do Grupo Gdeim Izik
está em protesto contra os maus-tratos contínuos, o confinamento
prolongado e a transferência da prisão de Tiflet2, que se encontra
a mais de 1300 quilómetros da sua cidade natal no Sahara Ocidental,
para uma prisão mais próxima da sua família.
A família de El Bachir Khadda
está extremamente preocupada com a situação de risco de vida em
que se encontrar o preso político.
Nas primeiras semanas, Khadda
foi colocado na enfermaria, embora isolado de outros presos, mas de
acordo com as últimas informações disponíveis, ele agora está
sozinho na sua cela “normal”, onde está em confinamento
prolongado desde 16 de setembro de 2017.
A Família apela à comunidade
internacional a agir e responsabiliza as autoridades marroquinas pela
vida de El Bachir Khadda.
A possível morte do Sr.
Khadda, que foi sequestrado pelas autoridades de ocupação
marroquinas em 2010 em El Aaiun, após o desmantelamento do campo de
protesto Gdeim Izik, torturado durante anos, vítima de um julgamento
civil e militar nulos perante a lei, estará nas mãos não só das
autoridades marroquinas, mas também da comunidade internacional que
ficou em silêncio.
Fonte: Por un Sahara Libre
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