sábado, 12 de janeiro de 2019

Casa de da ativista dos Direitos Humanos Ghalia Djimi cercada pela polícia marroquina em El Aaiún




11 de janeiro 2019 - Fonte: EIC Poemario por un Sahara Libre / Original em árabe: Bentili
O portal saharaui Bentili informou esta quarta-feira, que a família da defensora saharaui dos direitos humanos ElGhalia Djimi (Prémio Pimentel Fonseca, Nápoles, Itália - 2018), vive desde então um cerco policial e dos serviços secretos marroquinos, sem que se conheça as causas . Um atentado à sua liberdade que espanta toda a sua vizinhança de famílias saharauis indignadas com esta atuação da polícia da administração de ocupação marroquina.

Segundo a fonte contactada e parentes próximos, o dispositivo policial impediu qualquer acesso à casa dos Djmi, ao ponto dos agentes tentarem impedir que as suas duas filhas entrassem na casa. Num ato intimidatório, agentes marroquinos tiraram fotos a todos aqueles que passavam perto da casa e provocavam-nos com insultos. De acordo com a família do ativista.

Os cidadãos saharauis deploram este tipo de chantagem e intimidação do aparelho repressivo marroquino e acreditam que, se isto continuar, poderá conduzir a uma incontrolável explosão de ira contra a administração da ocupação, que controla a cidade.

Elghalia Djimi (الغالية ادجيمي‎; nasceu a maio de 1961) é vice-presidente da Associação Saharaui de Vítimas de Graves Violações dos Direitos Humanos cometidas pelo Estado marroquino (ASVDH), a única organização de direitos humanos que tem existência legal tolerada pelo poder de ocupação.



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