domingo, 13 de janeiro de 2019

Brahim Ghali informa o Secretário-Geral da ONU sobre a destruição do último arsenal de minas terrestres armazenado pela Frente Polisario



Nova Iorque, 10 de janeiro de 2019 (SPS)- oPresidente da República Saharaui e Secretário-Geral da Frente Polisario, Brahim Ghali, informou o Secretário-Geral da ONU sobre a destruição do último arsenal de minas terrestres armazenado pela Frente Polisario .

Brahim Ghali acrescenta, na sua carta, que “a destruição do arsenal de minas terrestres é uma clara mostra de vontade da Frente Polisario de colaborar na limpeza das minas terrestres que semeiam o terror, em especial na parte libertada do Sahara Ocidental”.
O Presidente da República expressa igualmente a esperança de que a comunidade internacional exerça pressão suficiente sobre Marrocos para que firme a Convenção de Otava sobre a proibição do uso e armazenamento de minas anti-personal e munições de fragmentação.
No mesmo contexto, Brahim Ghali transmite a sua profunda preocupação com a grave situação dos presos políticos saharauis nas prisões marroquinas, especialmente o grupo de Gdeim Izik que sofre ,como o resto de presos, maus-tratos, torturas e vexames e está privado dos seus elementares direitos devido à política de repressão exercida pelo ocupante marroquino.


O Presidente da República aborda, na sua carta, os últimos acontecimentos em particular os relacionados com a mesa redonda realizada em Genebra no início de dezembro e a colaboração construtiva da Frente Polisario nesta reunião onde apresentou interessantes propostas para consolidar as medidas de confiança, como permitir aos observadores internacionais e organizações de direitos humanos visitar as zonas ocupadas do Sahara Ocidental e a libertação dos presos políticos saharauis.
Por outro lado, Brahim Ghali expressa preocupação pela situação na zona de conflito e advirte que qualquer incursão de forças de ocupação marroquinas na zona de separação , em El Guergarat (junto à fronteira sul com a Mau ritânia) constituiria uma clara violação do cessar-fogo e do Acordo Militar número 1. SPS

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