Por
Jesús Cabaleiro Larrán – 07/24/2019 – Periodistas en español -
Um total de nove pessoas foram mandadas para a prisão após
confrontos de sexta-feira, 19 de julho de 2019 no Sahara, de que
resultaram uma jovem morta, dois feridos graves, numerosos feridos e
dezenas de detidos, dos quais nove foram enviado para a cadeia.
Todos
foram presos após os graves incidentes ocorridos após as
manifestações de rua que se seguiram à vitória da Argélia na
Copa da África. Este facto motivou a intervenção brutal das forças
de segurança que usaram armas de fogo, além de balas de borracha e
canhões de água para dispersar os manifestantes, como se pode ver
em algumas imagens, assim como ataques brutais a menores. Da mesma
forma, houve também assaltos a casas e destruição de bens.
O
enterro da jovem de 23 anos, Sabah Azmán Hamida, após a entrega do
corpo à família, foi fortemente vigiado pela polícia. Bairros,
ruas e becos foram completamente ocupados por forças policiais até
ao cemitério onde a jovem foi enterrada, a cerca de cinco
quilómetros de distância. A polícia marroquina restringiu o acesso
e houve prisões.
As
autoridades prometeram uma investigação após um abuso intencional
da jovem por veículos das forças de segurança auxiliares: "Eles
me mataram" foram suas últimas palavras.
As
autoridades prometeram uma investigação após o atropelamento
intencional da jovem por veículos das forças de segurança
auxiliares: "Eles me mataram" foram as suas últimas
palavras.
Para
além de El Aaiún, ocorreram também incidentes nas ruas de Smara e
Dakhla.
A
ativista de direitos humanos Aminetu Haidar, em declarações ao
jornal argelino El Khabar, disse que se espera o pior após esta
repressão, enquanto a situação dos direitos humanos se deteriora e
se agrava. "É muito má", disse a ativista em referência
à situação na capital saharaui. Lamentou que a alegria pelo
triunfo da seleção da Argélia, "nossos irmãos" se
tivesse transformado em dor.
A
Frente Polisario pediu entretanto à alta representante da União
Europeia para Assuntos Exteriores e Política de Segurança, Federica
Mogherini, que intervenha ante o “aumento da repressão da Polícia
marroquina em El Aaiún ocupada”.
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