Faz hoje um mês que os combates no Sahara Ocidental foram reatados, após a quebra do cessar-fogo por parte de Marrocos, ao invadir a zona tampão-desmilitarizada em El Guerguerat, no extremo sudoeste do território, porta de saída para os recursos que o ocupante marroquino explora ilegalmente da antiga colónia espanhola. Este é o balanço possível analisando os 30 primeiros comunicados militares distribuídos pelo Ministério de Defesa Nacional da RASD.
Desde então os bombardeamentos dos combatentes do Exército de Libertação Popular Saharaui (ELPS) não deixado de fustigar o muro militar que Marrocos consttruiu ao longo de ano e que atravesssa todo o território e vai para lá do interior da fronteira sul de Marrocos internacionamente reconhecida.
Segundo o balanço feito pelo diário online Ecsaharaui, tiveram lugar mais de 160 bombardeamentos dirigidos contra uma vntena de objetivos:
- Mahbes (noroeste) 36.
- Hauza (norte) 32
- Al Farsia (noroeste) 30
- Al Bagari (surdoeste) 17
- Amgala (norte) 15
- Auserd (sul) 14
- Smara (norte) 9
- Tichla (sul) 7
- Um Draiga (centro-sul) 7
- El Guerguerat (extremo sul) 2
Mahbes, especialmente nas áreas de Rus Sebti, Chadimiya, Tenuchad e Güerat Uld Blal, Um Rukba e Al Ariah foram as mais flageladas; aqui se localizam as bases de ocupação marroquinas Nº23 e Nº19, pontos de observação e entrincheiramentos vários que têm sido os alvos favoritos do ELPS, provocando danos significativos.
Em Hauza estão sedeadas as bases militares marroquinas Nº4, Nº7, Nº8 e Nº13, o 70º Corpo do Exército Marroquino bem como o Centro de Alerta Nº71. As áreas atacadas foram Lekh Chaibi, Angab al Abd, bombardeadas simultaneamente; em Fadret Tamat foi destruída uma posição marroquina, vítima de severos ataques da artilharia saharaui. As áreas de Fadret Bruk, Ross Dirt, Fadret Al Ish, Tarf Lajchibi, Bin Zakka e Fadret Laghrab também foram alvo da artilharia do ELPS, sendo esta última posição altamente atingida por um impressionante cenário de veículos de foguetes multitubos..
Farsia é o terceiro local mais atacado pelo ELPS desde 13 de novembro passado; nesta região norte encontram-se as bases militares marroquinas número 25, pertencentes ao batalhão 40, estacionado Um Legta. Também foi bombardeado o ponto de alerta 191. Menção especial para a zona de Alfeiyin e Um Ejlud, bombardeadas consecutivamente sem trégua. Outras áreas vítimas da artilharia saharaui são Rus Udeyat Chdeida e Agararat Al Ramth.
Em Amgala encontra-se a base militar nº 04 pertencente ao 29º Corpo do Exército Marroquino, bem como o ponto de observação nº 51. As regiões de Amgali Echrif, Amgali Tamat e Amgali Al Nabka estiveram à mercê da intensificação dos bombardeamentos nocturnos saharauis.
Em Auserd, na região sul do SO, localizam-se as bases Nº17 e Nº20 pertencentes ao 68º Batalhão de Infantaria marroquino, que foram atacadas pelos combatentes do ELPS. Uma concentração de tropas marroquinas na área de Adheim Um Jlud foi fortemente bombardeada, e as regiões de Galb Annas e Gleibat Al Aggaya também foram alvo digno da artilharia saharaui. A área Bugrein também foi atacada, embora em menor grau.
Os restantes bombardeamentos tiveram lugar no sector sul-extremo sul, já perto da fronteira com a Mauritânia.
Fonte:Salem Mohamed /ECS
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