O grupo denunciou que a ONU tolera "repetidas provocações da potência ocupante que ignora o direito internacional e as resoluções relevantes do Conselho de Segurança.
Durante a reunião de avaliação realizada na passada sexta-feira por videoconferência, o grupo de trabalho EUCOCO reafirmou a sua solidariedade e apoio incondicional ao povo saharaui, à sua justa causa e o ao direito legal de estabelecer o seu Estado livre e independente no Sahara Ocidental reconhecido pelo comunidade internacional e as múltiplas resoluções do Conselho de Segurança que apoiam o direito dos saharauis à autodeterminação e independência ”.
O grupo de trabalho EUCOCO também condenou a brutal repressão marroquina e a pilhagem dos recursos naturais do Sahara Ocidental. A EUCOCO apela ao fim da pilhagem e da opressão diária que recentemente foi agravada pelo estado de guerra. Também apelou à libertação de todos os presos políticos saharauis nas prisões marroquinas.
No mesmo contexto, o grupo de trabalho apelou à ONU e à União Europeia (UE), bem como aos dois governos de Espanha e França, a intervirem e porem termo à "sangrenta" ocupação marroquina, referindo que o povo saharaui está sofrendo "um vergonhoso genocídio".
A EUCOCO apelou também ao reforço da cooperação humanitária a favor dos refugiados, em torno de questões fundamentais como saúde, educação e serviços públicos básicos, dada a propagação da pandemia Covid-19 que agravou a situação nos acampamentos.
De referir que uma delegação oficial da RASD, bem como representantes do movimento de solidariedade da Argélia, Mauritânia, Itália, França, Alemanha e Bélgica, participaram neste encontro dedicado a avaliar o seu trabalho em 2020, para além de rever e tomar iniciativas que devem lançar ao longo de 2021.
(SPS).
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