sexta-feira, 19 de novembro de 2021

Participantes na Jornada de Solidariedade com Sultana Khaya condenam crimes de guerra marroquinos e pedem proteção para ela e para a sua família




SPS 19/11/2021 - Chahid El Hafed (Acampamentos da Dignidade), 19 de novembro de 2021 (SPS). Os participantes no Dia de solidariedade com a ativista Sultana Sid Brahim Khaya (Jaya), organizado esta sexta-feira pela Comissão Nacional Saharaui dos Direitos Humanos, expressaram a sua condenação pelos crimes contra a humanidade cometidos pelo regime marroquino e pela repressão e abusos contra a família Khaya, responsabilizando totalmente os organismos da ONU e a Cruz Vermelha Internacional por estes crimes e pela proteção de Sultana e da sua família.

Num comunicado emitido hoje no final dos trabalhos, os participantes sublinham a necessidade de a ONU assumir as suas responsabilidades e enviar uma missão médica independente para examinar o estado físico e psicológico da defensora dos direitos humanos saharaui e da sua família.



Os participantes expressam profunda preocupação pela integridade física da Sultana e da sua família, e consideram "a monarquia marroquina como a principal responsável pela vida e destino desta família sitiada".

Neste contexto, apelam à "proteção urgente e permanente da Sultana e da sua família contra novos ataques".

Exigem o levantamento imediato do estado de sítio e da prisão domiciliária imposta desde 19 de novembro de 2020 a Sultana Sid Brahim Khaya e à sua família.

E, por fim, apelam ao Conselho de Segurança da ONU para que estabeleça um mecanismo permanente de monitorização dos direitos humanos da ONU no Sahara Ocidental ocupado, em conformidade com as resoluções e práticas da ONU.

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