Os activistas saharauis no Egipto denunciam que Marrocos e empresas estrangeiras estão no meio de uma campanha de lavagem de imagem para encobrir as contínuas violações dos direitos humanos e do direito internacional.
Os activistas saharauis que participam na 27ª Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP27), que está a decorrer na cidade de Sharm El-Sheikh, Egipto, intervieram a fim de esclarecer as graves consequências ambientais sofridas pela população saharaui em consequência das políticas de exploração indiscriminada das autoridades de ocupação marroquinas e de algumas empresas estrangeiras no Sahara Ocidental.
Denunciam também que estas empresas e Marrocos estão no meio de uma campanha de lavagem de imagem para encobrir as contínuas violações dos direitos humanos e do direito internacional com a ocupação contínua de partes da República saharaui.
A delegação saharaui é composta por Mahfud Mohamed Lamin Bachri, membro da equipa de coordenação da Campanha Internacional "Sahara no Se Vende", contra a pilhagem dos recursos naturais, e Ahmed Baba Abdeluadud, membro do grupo "Juventud Saharaui Activa", uma ONG do Estado espanhol.
Vale a pena notar que, coincidindo com a participação saharaui na COP27 em Sharm El-Sheikh, várias organizações estatais e internacionais e ativistas lançaram uma campanha sob o título "O verde marroquino está manchado de sangue" para refutar a narrativa marroquina que procura branquear a imagem da sua ocupação ilegal do Sahara Ocidental.
Sem comentários:
Enviar um comentário