Os dois estudantes ativistas foram detidos pela polícia marroquina em Agadir no passado dia 5 de dezembro de 2025 e posteriormente apresentados ao Ministério Público do chamado tribunal de Agadir. O procurador decidiu levá-los a julgamento com acusações consideradas falsas, em retaliação pela sua atividade estudantil na Universidade Ibn Zohr, naquela cidade marroquina.
Refira-se que a sentença agora proferida surge menos de dois meses após a detenção dos estudantes e depois de uma anterior condenação a 30 dias de prisão, na sequência de uma denúncia considerada “maliciosa”, apresentada pelo diretor da Faculdade de Direito da Universidade Ibn Zohr.
A Associação para a Proteção dos Presos Saharauis nas Prisões Marroquinas expressou solidariedade para com Salah Sabbar e Brahim Babbeit, bem como com as suas famílias, alertando simultaneamente para a continuação da política do Estado marroquino de detenções políticas, utilizada como forma de retaliação contra ativistas e defensores saharauis dos direitos humanos.

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