Dublín,22/02/13 – O Ministro irlandês dos Negócios
Estrangeiros e Comércio, Eamon Gilmore, afirmou esta quarta-feira que o “seu
país segue de "muito perto" a situação dos direitos humanos no Sahara
Ocidental”. A declaração foi proferida em resposta a uma pergunta do Parlamento
Irlandês sobre a posição do país em relação aos direitos humanos no Sahara Ocidental
na sequência das sentenças proferidas contra os 24 ativistas saharauis.
O governante, durante a sua exposição ante o Parlamento
irlandês, abordou o tema do julgamento militar marroquino dos 25 civis ativistas
saharauis e as posteriores condenações ditadas contra eles e referiu-se ainda
quanto à presença do tema nas reuniões bilaterais entre a Irlanda e o governo de
Marrocos. Eamon Gilmore afirmou que compartilha a mesma preocupação do Parlamento
Irlandês quanto à sorte destes ativistas saharauis”. "Compartilho a
preocupação em relação a este caso – afirmou – e os meus funcionários continuarão
a vigiar de perto a situação e o processo quanto ao recurso das sentenças".
Parlamento irlandês |
"Os acusados passaram dois anos de
prisão preventiva e houve denúncias de tortura durante a sua detenção", declarou
Eamon Gilmore, que acrescentou que "as preocupações
também se expressaram em relação ao facto de os acusados terem
sido julgados por um tribunal militar em
vez de um tribunal civil. "
"O Comité da ONU contra a Tortura e o Relator Especial
da ONU sobre a Tortura foi incumbido de investigar e informar sobre a situação",
concluiu o ministro irlandês.
(SPS)
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