El Aaiún,
05/08/2017 - ElConfidencialSaharaui.com - A família de Deida Yazid – cuja
expulsão de sua casa na passada quarta-feira foi gravada por um telemóvel e que
circulou depois pela Internet - vive um segundo pesadelo. Segundo os vizinhos,
a polícia marroquina expulsou-os de um local onde se haviam refugiado numa rua
da cidade de El Aaiún ocupada, informa um ativista saharaui.
A família
saharaui com duas crianças estava há 5 dias acampada numa rua de El Aaiún no
Sahara Ocidental ocupado depois de na quarta-feira passada ter sido expulsa
pela polícia marroquina da sua residência habitual, data a
partir da qual os serviços sociais não tomaram quaisquer medidas de proteção,
como denunciou a própria família.
A Polícia
marroquina carregou "brutalmente" contra a família de Deida, um
destacado ativista saharaui de 80 anos de idade, e expulsaram toda a família da
casa alugada onde viviam. Vários membros da família ficaram feridos no
confronto.
Junto ao
ancião Deida está a sua filha e os seus dois netos menores de 7 e 9 anos,
respectivamente.
Deida parece
mais forte moralmente assim que passam os dias. E já está há cinco dias a viver
na rua, muito embora os marroquinos pretendam pô-lo em dúvida.
O motivo da
expulsão da família de Deida visa impedir que o ativista saharaui se converta
num símbolo de resistência da Intifada saharaui. Após a sua expulsão acorreram
ao local numerosos familiares e amigos, mas também pessoas de outras zonas da
cidade que queriam solidarizar-se com o velho militante.
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