quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Universidade Popular dos Movimentos Sociais de Boaventura de Sousa Santos teve lugar nos acampamentos de refugiados saharauis




02 Novembro 2017 - A Universidade Popular dos Movimentos Sociaius, que dirige o pensadore académico português Boaventura de Sousa Santos dedica a sua edição de 2017 ao processo de descolonização do Sahara Ocidental. O ano passado a Universidade Popular teve lugar no Brasil.

Este anos os trabaljos decorreram nos dias 30 e 31 de outubro nos campos de refugiados saharauis junto à cidade (argelina) deTindouf. A abertura teve início com uma videoconferência de Boaventura Sousa Santos que se dirigiu aos organizadores e ao povo saharaui.

O grupo académico que dirigiu esta edição era integrada pelo professor Juan Carlos Gimeno diretor do Departamento de Antropología da UAM, Maria Paula Meneses vice-reitora do Centro de Estudos Sociais, CES, da universidade de Coimbra, Elodia Hernández León, vice-reitora da Universidade de Olavide Sevilha e pelo reitor da Universidads saharaui de Tifariti, Jatari Hamudi.

O ato de abertura das jornadas foi presidido pelo Ministro da Educação saharaui, Mohamed Moulud em representação do Primeiro-Ministro do governo da República Saharaui e contou com a presença de várias autoridades das instituições saharauis.
A UPMS realizou a sua edição deste ano em colaboração com o Festival Internacional de Artes por el Sahara ARTIFARITI 2017.

Os eixos em que se centraram os dois dias de trabalho foram os direitos humanos, o papel da arte para a autodeterminação, a educação e o ensino para a autodeterminação e a não-violência para a autodeterminação.

O pensador Boaventura Sousa interveio através de videoconferência explicando os propósitos da UPMS no Sahara Ocidental e encorajou todos a continuar lutando contra o colonialismo histórico que atinge o Sahara Ocidental com a ocupação marroquina do território.



Esta manhã, os trabalhos da UPMS encerraram com a leitura de uma síntese de recomendações, cartas e um memorando de compromisso acadêmico com o processo de descolonização do Sahara Ocidental.

As cartas foram dirigidas à ONU, à UNESCO, ao FÓRUM SOCIAL MUNDIAL, à Frente Polisario e ao mundo académico em geral.



Participaram nos trabalhos vários elementos do mundo académico de vários países, nomeadamente do México, Argentina, Espanha, Portugal, França e Polónia. Vários intelectuais saharauis, investigadores e estudantes da diáspora no exílio participaram nos grupos de trabalho durante os dois dias das jornadas.

Fonte: E. I. C. Poemario por un Sahara Libre / DLRS // Fotos: ARTifariti 2017


Sem comentários:

Enviar um comentário