Segundo a
publicação El Confidencial Saharaui Frente Polisario “ameaçou esta terça-feira
reatar as suas atividades militares contra Marrocos, país que ocupa ilegalmente
o território da ex-colónia espanhola, se a ONU não cumprir a última resolução
do Conselho de Segurança que obriga as forças marroquinas a abandonar a faixa de
Guerguerat”.
O comunicado
do presidente da República Saharaui dirigido à Minurso é muito claro – adianta a
publicação - "a Polisario reatará as suas atividades militares em legítima
defesa se Marrocos persistir com a sua presença em El Guerguerat e não cumprir com
a resolução 2351 que a obriga a retirar da zona".
Ontem, 03 de
janeiro de 2018, membros das unidades militares saharauis de reconhecimento detiveram
um Rally que atravessa a fronteira mauritana-saharaui". El Frente
Polisario, prossegue o texto, já deu a conhecer ao Secretário-Geral da ONU, que
"se sente livre de todo o compromisso com a trégua em vigor". Os
saharauis consideram a decisão dos organizadores do Rally como "um insulto
à vontade dos saharauis e um apoio ao colonialismo marroquino. O Rally Emirados
- Sahara não o atravessará a fronteira saharaui para a Mauritânia – afirma a
Polisario.
O El
Confidencial Saharaui lembra que a missão da ONU para o Referendo no Sahara Ocidental
“retirou-se no passado dia 4 de junho de El Guerguerat sem aviso prévio e o exército
marroquino apoderou-se do posto. A F.POLISARIO denunciou estes factos ante a
ONU e também enviou tropas para a zona, alem de pôr em alerta máximo todas as
unidades militares próximas do muro marroquino”.
A última
resolução da ONU assegurou que a MINURSO manteria no posto, para evitar qualquer
acontecimento que possa provocar uma guerra na zona. Além disso chamou as duas
partes a negociar com boa-fé e seriedade.
Posteriormente
as duas partes retiraram-se por ordem da ONU. Agora Marrocos aproveita a
retirada das forças da MINURSO para voltar a provocar a mesma situação – constata
a publicação.
Que adianta:
Estes "mini-conflitos" não levam senão a desviar os esforços da ONU e
da comunidade internacional em procurar uma solução para o conflito real do Sahara
Ocidental. Uma estratégia que, claramente, beneficia apenas a Marrocos.
Fonte: El Confidencial Saharaui
Sem comentários:
Enviar um comentário