Por
Un Sahara Libre – 24 de fevereiro de 2019 - Uma delegação dos EUA
composta por 17 personalidades, incluindo seis eleitos, chefiados
por James Inhofe, presidente do Comité dos Serviços Armados do
Senado dos EUA, e pelo presidente do Comité de Finanças, Enzi
Michael Bradley.
O
Presidente da República Árabe Saharaui Democrática (RASD) e
Secretário Geral da frente POLISARIO, Brahim Ghali, recebeu neste
domingo a delegação dos EUA.
Falando
à imprensa, após uma entrevista com o Presidente da República,
Brahim Gali, James Inhofe disse que a visita desta importante
delegação “enquadra-se no âmbito do encorajamento do direito dos
povos à recuperação da liberdade ansiada há anos”.
“É
um incentivo para povo como o do Sahara Ocidental recuperarem a sua
liberdade”.
“Esta
visita está ligada à questão das negociações e à continuação
dos esforços nesse sentido”, disse o representante americano e
expressou esperança de que a reunião em março próximo entre as
duas partes em conflito “seja frutífera e que esta visita tenha ”
eco favorável nas negociações “.
O
deputado norte-americano acrescentou que entre a delegação “há
seis parlamentares eleitos pelo povo americano que reafirmam o seu
compromisso de apoiar essa aspiração de liberdade”.
Esta
não é a primeira visita do senador americano James Inhofe, que,
acompanhado por uma grande delegação de senadores dos EUA, fez uma
visita semelhante ao povo saharaui em fevereiro de 2017.
James
Inhofe acompanha a questão do Sahara Ocidental há mais de uma
década.
Em
2005, prestou depoimento perante a Comissão dos Assuntos Externos da
Câmara sobre o conflito com Marrocos e o Sahara Ocidental:
“Infelizmente,
a forma como Marrocos lidou com a disputa sobre o Sahara Ocidental ao
longo dos anos foi menos do que encorajadora. Marrocos concordou e
discordou, andou para frente e para trás, em dar ao povo do Sahara
Ocidental o direito à autodeterminação; uma escolha na
determinação do seu destino político.
O
povo do Sahara Ocidental definha nos campos do deserto por mais de 30
anos, enquanto o conflito não for resolvido. Eu visitei os
acampamentos e vi com os meus próprios olhos que a história deles é
de determinação, persistência e esperança de que um dia possam
desfrutar dos direitos básicos que todos os seres humanos merecem –
o direito à vida e à autodeterminação. Houve muitas negociações,
e espero que uma resolução seja alcançada num futuro próximo, e
que Marrocos dará aos cidadãos do Sahara Ocidental o direito de
escolher por si mesmos o seu futuro”.
14
anos passados deste depoimento nada mudou, mas aparentemente existe
um renovado interesse por parte da administração Norte Americana
pela resolução deste conflito.
A
visita desta delegação dos EUA é particularmente significativa
pouco antes do novo encontro em Genebra entre Marrocos e a Frente
Polisario sob os auspícios das Nações Unidas e o expresso desejo
dos EUA de ver um fim ao longo conflito.
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