Como é sabido, o Concelho de Segurança das Nações Unidas, para além dos cinco países membros-permanentes — China, EUA, Federação da Rússia, França e Reino Unido — é constituído por mais 10 países eleitos para um mandato de dois anos.
A partir do dia 1 de janeiro de 2021, pelo menos quatro dos cinco países recém-chegados são declaradamente amigos do povo saharaui. Por todas as razões, até porque o conflito bélico foi reativado após Marrocos ter quebrado o cessar-fogo com a invasão da zona desmilitarizada de El Guerguerat, no sul do SO, após 29 anos de cessar-fogo, é esperado que este ano a questão do Sahara Ocidental seja uma das principais prioridades do órgão da ONU.
Quem são os cinco países recém-entrados e cujo mandato expira em 31 de dezembro de 2022: Índia, México, Quénia, Irlanda e Noruega
México e o Quénia são países que reconhecem a RASD, o primeiro desde 1979 e o segundo desde 2005, e que mantêm relações diplomáticas muito estreitas a nível de embaixadores com a República Saharaui.
Os dois países europeus - Irlanda e Noruega - não reconhecem a RASD mas têm mantido um firme apoio à luta do povo saharaui pela autodeterminação e indpendência.
A Índia reconheceu oficialmente a RASD de 1985 a 2000, altura em que, a 26 de junho desse último ano, tenha anunciado a o seu reconhecimento sem que tivesse havido nenhuma explicação oficial.
Os restantes cinco países com assento no CS da ONU e cujo mandato termina a 31 de dezembro de 2021 são Estónia, Níger, São Vicente e Granadinas, Tunísia e Vietname. Destes, o Vietname reconhece a RASD e mantem relações diplomáticas a nível de embaixador desde 2 de Março de 1979.
Fonte: ECS
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