Nações Unidas, Nova Iorque, 28 set 2021 (Lusa) -- Timor-Leste pediu na 76.ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), que a organização se empenhe na descolonização dos restantes 17 territórios não autónomos para permitir à sua população "os seus direitos de autodeterminação".
"Ao embarcarmos na quarta década para a erradicação do colonialismo, Timor Leste aproveita esta oportunidade para instar as Nações Unidas a empenharem-se no trabalho do Comité Especial para a Descolonização com o objetivo de realizar a descolonização dos restantes 17 territórios não autónomos, para permitir às pessoas nesses territórios exercerem os seus direitos de autodeterminação", apontou o Presidente timorense, Francisco Guterres Lú-Olo, numa declaração lida, na segunda-feira, pelo representante permanente de Timor-Leste na ONU.
No discurso lido por Karlito Nunes, Lú-Olo destacou o caso do Sahara Ocidental, apontando que uma missão da ONU está presente no território há cerca de três décadas, mas os progressos "não têm sido satisfatórios".
"Reiteramos, mais uma vez, o nosso apelo ao secretário-geral das Nações Unidas para que o seu enviado especial para o Sahara Ocidental reative urgentemente o processo de negociação entre a Frente Polisário e Marrocos", defendeu o chefe de Estado timorense, na data em que se assinalaram 19 anos desde que Timor-Leste se tornou no 191.º Estado-membro da ONU.
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