Yabiladi 05-10-2021 - (publicação online marroquina) -A "Instância Saharaui contra a ocupação marroquina" (ISACOM) reagiu esta semana à expulsão por Marrocos no sábado, 2 de Outubro, de duas advogadas espanholas e de uma mulher (médica) saharaui, de nacionalidade espanhola, de Laayoune. Em comunicado, a ONG pró-Polisário de Aminatou Haidar denunciou a decisão das autoridades marroquinas, afirmando que as "três ativistas" se deslocavam ao Sahara para visitar o ativista pró-Polisário Sultana Khaya.
"As observadoras internacionais não só foram expulsas, como também sujeias a violência física e verbal por membros das autoridades de ocupação", disse a ISCOM, qualificando a expulsão de "fortemente condenada" e descrevendo-a como "encorajando elementos da polícia marroquina a continuar a cometer os seus crimes contra os defensores dos direitos humanos saharauis".
A associação liderada por Aminatou Haidar
aproveitou a mesma oportunidade para "apelar à comunidade internacional
para pressionar Marrocos e forçá-lo a respeitar os seus compromissos
internacionais relacionados com a questão da descolonização do Sahara" e
"a abertura dos territórios aos media, aos observadores internacionais e
às organizações internacionais de direitos humanos".
No sábado, as três activistas tinham acabado de
chegar a Laayoune vindas das Ilhas Canárias e tiveram de apanhar outro voo para
o arquipélago, após uma intervenção das autoridades locais.
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