Equipe Media lança uma campanha para libertar os presos políticos saharauís - façamos ouvir as suas vozes!
Partilhar as histórias de cada prisioneiro que partilhamos e lutar contra a impunidade. Juntos, podemos fazer ouvir o seu grito de justiça!
Mohamed El Ayoubi nasceu a 18 de novembro de 1955 em El Aaiun, a capital do Sahara Ocidental, que na altura era ainda uma colónia espanhola.
Mohamed nunca se casou e não teve filhos. Além disso, sofria de uma perturbação mental desde a infância.
Mohamed encontrava-se no campo de Gdeim Izik e foi preso pelo exército marroquino a 8 de novembro de 2010, tendo sofrido tratamentos desumanos durante a sua detenção. Foi violado com um cassetete, a polícia deitou-lhe água gelada e urina e espancou-o nas solas dos pés, tendo sido vendado, algemado e despido durante todo o tempo.
Segundo a sua irmã Aisha e o seu advogado, Mohamed inha dificuldade em falar devido a todas as torturas a que foi sujeito. Durante a sua detenção, não recebeu assistência para muitos outros ferimentos, incluindo um braço partido.
Devido aos seus problemas de saúde, Mohamed foi libertado provisoriamente em 13 de dezembro de 2011.
No entanto, o tribunal militar marroquino de Rabat condenou-o a 20 anos de prisão.
Saharaui condenado, libertado devido ao seu estado de saúde Mohamed El Ayoubi, foi condenado a 20 de dezembro de 2017, a 20 anos de prisão pelo Tribunal de Recurso de Salé.
Faleceu no dia 21/02/2018 em El Ayoun, vítima de doenças graves agravadas pela falta de cuidados médicos e pelas práticas de tortura de que foi vítima durante os períodos de detenção que sofreu em consequência do seu ativismo.
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