Num pequeno vídeo, apresentamos a história poderosa e comovente de Bachir Khadda, um corajoso cidadão jornalista e coordenador do arquivo de vídeo da Equipe Media. Com 38 anos, a vida de Bachir sofreu uma reviravolta dramática quando foi preso em dezembro de 2010, na zona ocupada de Laayoune, sob falsas acusações de participar nos protestos do acampamento de Gdeim Izik. Os protestos foram alvo de violenta repressão por parte das forças de ocupação marroquinas e Bachir foi acusado de ser um dos principais organizadores.
Bachir Khadda nega veementemente as acusações, afirmando que nunca tinha sequer visitado o acampamento. Apesar disso, em maio de 2011, disse a observadores internacionais dos direitos humanos que foi sujeito a tortura pela polícia, incluindo espancamentos, privação de sono e choques eléctricos. Foi também forçado a assinar uma confissão com os olhos vendados.
Sendo um ativista proeminente, Bachir já era conhecido das autoridades da ocupação. Em 2007, esteve preso durante 10 meses na famosa prisão negra pela sua participação numa manifestação pacífica. No entanto, apesar das adversidades, Bachir manteve-se firme no seu empenhamento em lutar pela verdade e pela justiça.
Está preso há 13 anos sob acusações forjadas quando estava a fazer o seu trabalho. Anos de confinamento solitário e tortura são a sua realidade. A pena decretada contra si pelo tribunal marroquino foi de 20 anos de prisão.
Juntos, vamos amplificar a história de Bachir Khadda e de outros como ele, lançar luz sobre as injustiças que enfrentam e defender a sua liberdade e o respeito pelos seus direitos humanos.
Junte-se a nós nesta campanha enquanto lutamos por um mundo mais justo e compassivo.
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