O antigo enviado pessoal do SG da ONU para o Sahara Ocidental, Christopher Ross, revelou que Marrocos falhou o processo da ONU no Sahara Ocidental.
O antigo enviado pessoal do SG da ONU para o Sahara Ocidental, o embaixador norte-americano Christopher Ross, revelou que Marrocos falhou o processo da ONU no Sahara Ocidental.
Ross confirmou que as negociações directas conduzidas pela ONU entre as partes em conflito, a Frente Polisário e o Reino de Marrocos, não conduziram até agora a qualquer progresso tangível.
Ross sublinhou que o fracasso das Nações Unidas em encontrar uma solução justa e duradoura que garanta o direito do povo do Sahara Ocidental à autodeterminação se deve a várias razões, entre as quais a falta de vontade de Marrocos em encetar negociações sérias e a sua insistência em que a proposta de autonomia seja a única base de negociação, limitando o papel do Enviado Pessoal ao de um mediador e não ao de um ator activo no processo de pacíficação.
Recorde-se que o diplomata americano fez esta declaração durante uma conferência nórdica sobre o conflito do Sahara Ocidental sob o título "Como resolver o conflito antes que ele se agrave?", organizada pela Associação dinamarquesa das Nações Unidas ontem no Parlamento dinamarquês na capital, Copenhaga.
A Conferência Nórdica reuniu representantes da Dinamarca, Suécia, Noruega e Finlândia e contou com intervenções de deputados, representantes de partidos e académicos, bem como do antigo enviado pessoal do Secretário-Geral da ONU para o Sahara Ocidental, o Embaixador Christopher Ross, e do antigo Comandante da Força da Missão da ONU para o Referendo no Sahara Ocidental (MINURSO), o Major-General Kurt Mosgaard.
A convite da Associação dinamarquesa das Nações Unidas, uma delegação saharaui participou na Conferência nórdica conduzida pelo Dr. Sidi Mohamed Omar, membro do Secretariado Nacional, representante da Frente Polisario junto das Nações Unidas e coordenador junto da MINURSO, acompanhado pela Sra. Abida Mohamed Bouzid, representante da Frente Polisario na Dinamarca, e pela Sra. Senya Bashir Abderrahmane, representante da Frente Polisario na Suécia e na Noruega.
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