"A revista chama-se ¡Ahlan!, que quer dizer "hola"
em hassania (a língua que se fala no Sahara Ocidental e na Mauritânia), e segue a mesma estrutura e design da revista
¡Hola!" diz a responsável da revista, a artista plástica espanhola Nuria
Carrasco.
A artista pretende, através das páginas da revista, contar a
história do Sahara desde o início do séc. XX e algumas histórias "muito
pessoais de gente que ali vive ". "Em vez de mostrar príncipes e palácios,
gente do “jet-set”, pareceu-me uma boa ideia mostrar Jaimas (tendas) e casas velhas
para dar a conhecer uma realidade muito dura", afirma.
Para conhecer o dia-a-dia dos milhares de famílias saharauis
que vivem nos acampamentos, Nuria viveu em Tindouf com uma família de
refugiados durante um mês.
A elaboração da revista foi possível graças à 'Asociación de
Amigos del Pueblo Saharaui de Sevilla', que há 7 anos vem denunciando através da
arte o drama deste povo esquecido. "Tra-ta-se de visualizar a causa deste
povo, que há 35 anos vive subjugado por Marrocos" refere Jorge Fernández,
membro da associação.
Para que estas histórias possam ser divulgadas, faz falta
financiamento. Através da
Internet a iniciativa tem solicitado contributos.
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