domingo, 15 de junho de 2014

Gurutze Irizar: " Os saharauis têm isso muito claro, é que nunca irão dobrar os joelhos diante de Marrocos"



Conheceu os saharauis quando ainda vivia o ditador espanhol. E com eles foi para o deserto para defender a pátria invadida em 1975. Viveu os horrores da guerra e o êxodo no mais absoluto nada. Como enfermeira, ajudou a que a vida de um povo abandonado à sua sorte nas areias do deserto continuasse. E esse povo adotou-a e brindou-a com o seu apreço e um novo nome: Fatimetu.

Aprendeu a sua língua — o hassania —e viveu catorze anos nos acampamentos como mais uma refugiada. Do seu casamento com um militante saharaui teve dois belos filhos que sabem ouvir os silêncios do deserto e falar as palavras doces do euskara.


É Gurutze e também Fatimetu, generosa, euskaldun e saharaui. Por isso acredita que se pode fazer mais. 

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