Mohammed El Uali Akeik |
Chahid
El Hafed, 13/12/2016 (SPS) – O ministro dos Territórios Ocupados e da Diáspora
e membro do Secretariado Nacional da Frente Polisario, Mohammed Luali Akeik
afirmou, hoje terça-feira que o Acampamento de Gdeim Izik foi uma expressão
pacífica e civilizada contra a ocupação ilegal do Sahara Ocidental.
Mohammed
El Uali Akeik , em entrevista ao jornal ‘Sahara Libre’, destacou que o
Acampamento de Gdeim Izik foi uma nova forma da luta pacífica protagonizada
pelas massas populares saharauis nas zonas ocupadas do Sahara Ocidental, contra
a ocupação marroquina.
O
ministro saharaui salientou que a ‘Jaima’ (tenda tradicional) saharaui (que as
autoridades marroquinas proibiram nos territórios sob ocupação) além de
representar a dimensão cultural, é também símbolo da luta do povo saharaui pelo
seu direito à autodeterminação e à independência.
Mohammed
Luali Akeik pediu, como motivo do esperado e ilegal julgamento contra os presos
políticos saharauis de Gdeim Izik, a todas as organizações internacionais de
direitos humanos, juristas e movimentos de solidariedade em todo mundo a que
assistam ao referido julgamento previsto para o 26 do corrente mês.
O
ministro destacou que este julgamento é meramente uma obra de teatro onde se
fabricam falsas acusações para culpar injustamente os saharauis que protestam
contra a ocupação.
No
mesmo contexto, o ministro saharaui referiu “que a deportação dos presos
políticos saharauis para fora do território saharaui é uma manobra marroquina
para os isolar de qualquer tipo de comunicação acrescentando que a data do
julgamento para o fim do ano foi escolhida para evitar que a ele assistam
advogados e observadores internacionais e membros do movimento de solidariedade
com os presos saharauis.
O
ministro saharaui, referiu que o Executivo Permanente do Secretariado Nacional
da Frente Polisario nomeou um comité presidido pelo membro do Secretariado
Nacional, Mohamed Khaddad para a sensibilização sobre a situação dos presos
políticos saharauis de Gdeim Izik, a nível nacional e internacional por forma a
que se faça luz sobre o terror e ao maus-tratos a que estão submetidos nas
prisões marroquinas. SPS
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