Saida Al-Alami |
Rabat
29-04-2022 APS – A advogada e ativista marroquina de direitos humanos Saida
Al-Alami foi condenada a dois anos de prisão esta sexta-feira por suas
postagens nas redes sociais denunciando corrupção e repressão contra
jornalistas e ativistas, informa imprensa local.
Um tribunal
de Casablanca condenou a ativista Saida Al-Alami a dois anos de prisão e uma
multa de 5.000 dirhams (470€), informa a comunicação social marroquina.
O Coletivo
de Mulheres Marroquinas contra a Detenção Política, do qual a ativista é
membro, havia pedido sua libertação, considerando que "sua prisão
(deveu-se a) suas opiniões políticas".
A Amnistia
Internacional afirma a 7 de abril que Saida El-Alami foi presa em 23 de março com
base em publicações em que denunciava publicamente o assédio policial contra
ela e criticava a repressão a jornalistas e ativistas.
“As
autoridades marroquinas assediam e intimidam ativistas através de informações
judiciais infundadas e acusações forjadas, com vista a silenciar vozes críticas
e a bloquear o ativismo pacífico”, assegura a Amnesty Internacional.
"Ela
não conseguiu consultar um advogado durante a sua detenção policial, nem
durante os primeiros 10 dias de encarceramento", denunciou a ONG.
De
acordo com a AI, a ativista foi questionada em particular sobre um post no
Facebook, a 22 de março, no qual ela criticava altos funcionários da segurança
nacional marroquina.
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