António
Guterres será o próximo secretário-geral da ONU, depois de não ter recebido
qualquer “chumbo” dos cinco estados com poder de veto, naquela que foi a sexta
votação. O futuro SG da ONU conhece bem o dossier do Sahara Ocidental, tendo-o
acompanhado de muito perto quando exerceu as funções de Alto Comissário das
Nações Unidas para os Refugiados. A sua personalidade, enquanto homem e político,
levam a crer o povo saharaui que ele saberá conduzir o processo de descolonização
da mais antiga colónia de África com total espírito de diálogo, isenção mas,
simultaneamente, com firmeza dos princípios que constam da carta da ONU.
Um candidato consensual
António
Guterres está prestes a tornar-se o próximo secretário-geral da ONU, depois de
não ter recebido qualquer "chumbo" dos cinco estados com poder de
veto, naquela que foi a sexta votação.
António
Guterres venceu esta quarta-feira a sexta votação informal seguida (num total
de seis realizadas, e na primeira em que participou a búlgara Kristalina
Georgieva), sem que nenhuma das potências com poder de veto (Estados Unidos,
China, Rússia, França e Inglaterra) tenha votado contra o ex-Alto Comissário do
Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR). De acordo com o
jornal Washington Post, o Conselho de Segurança confirmou que Guterres foi
escolhido por unanimidade para exercer o cargo de secretário-geral da
instituição.
Guterres é,
assim, oficiosamente o novo secretário-geral das Nações Unidas. Agora o nome do
português será recomendado à Assembleia Geral da organização, que deverá
aclamá-lo líder da ONU já esta quinta-feira, 6 de Outubro, na assembleia
marcada para as 15:00. Antes, ainda durante a manhã de amanhã, o Conselho de
Segurança irá votar formalmente para confirmar que será Guterres o nome a
apresentar à Assembleia Geral.
Leia os artigos
publicados no nosso blog sobre António Guterres e a questão do Sahara ocidental:
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