Segundo o website sahara-occidental.net, parece que “Mais uma vez, a Rússia demonstrou que prefere evitar a questão do Sahara para evitar a ira de Marrocos. Há anos que Moscovo critica a resolução do Conselho de Segurança sobre o Sahara Ocidental por ocasião da renovação do mandato da MINURSO. A redação do texto da proposta de resolução é confiada aos Estados Unidos.
Este ano não é excepção. Washington propôs um projeto que é tão pró-marroquino como os que o precederam. É claramente favorável a uma solução baseada na autonomia negociada e opõe-se ao controlo dos direitos humanos pela MINURSO. Como acontece desde há dois ou três anos, a Rússia exprime as suas reservas sobre uma resolução que qualifica de parcial e desequilibrada, sem chegar ao ponto de usar o seu direito de veto sobre um texto que se mantém em grande parte inalterado em relação à resolução que renovou o mandato da Missão da ONU para o Referendo no Sahara Ocidental (MINURSO) por um ano em outubro de 2022”.
Depois de respigar os pontos essenciais informativos constantes no site do Conselho de Segurança What’s in Blue o website sahara-occidental.net sublinha: “Assim, o "portador da caneta" do texto sobre o Sahara Ocidental, os Estados Unidos, ignoraram as observações de Moscovo e Maputo que poderiam não apoiar a resolução a votar na segunda-feira 30 de outubro, segundo o relatório do Conselho de Segurança. Até agora, a Rússia tem-se contentado com um simples protesto verbal. Não parece provável que mude de posição este ano, a fim de preservar as suas relações com Marrocos. Uma posição muito estranha, uma vez que o Sahara Ocidental é um dos vestígios da ordem mundial imposta pelos EUA que a Rússia critica. Recorde-se que as resoluções do Conselho de Segurança sobre a questão do Sara Ocidental deixaram de ser votadas por unanimidade há mais de seis anos”.
Sem comentários:
Enviar um comentário