Maputo, 25 de
agosto de 2017 (SPS)- A diplomacia marroquina utilizou uma nova política nos
seus esforços permanentes para romper a unidade dos africanos, utilizando a
violência e o caos durante a reunião em Maputo, capital de Moçambique, à margem
da 6ª reunião ministerial da Conferência Internacional de Tóquio sobre o
Desenvolvimento de África
A altercação diplomática
entre as delegações saharaui e marroquina provocada por Marrocos desde o primeiro
dia da Conferência não teve êxitoantes pelo contrario, a atitude marroquina teve
que enfrentar uma África decidida a defender
as decisões e princípios da União Africana.
A delegação marroquina,
que era chefiada por Nasser Bourita, recorreu ao uso da violência e provocou o
caos os elementos da segurança moçambicanos, depois da União Africana ter convencido
o seu parceiro japonês a respeitar o direito de todos os países membros da
organização. O comportamento pouco diplomático dos membros da delegação marroquina
levaram-na a um isolamento político e diplomático.
A cerimónia de
inauguração teve lugar sob os auspícios do Presidente de Mozambique, Filipe
Nyussi, na presença do Ministro de Negócios Estrangeiros japonês, Taro Kono e
representantes do Banco Mundial, do PNUD, do Departamento de Coordenação da ONU
com a União Africana e o Vice-presidente da Comissão da União Africana (UA), o Embaixador
Thomas Kwesi Quartey, o qual agradeceu ao Japão como parceiro estratégico de
África pela sua contribuição construtiva para o êxito desta reunião ministerial
respeitando as decisões da UA relativas à participação de todos os Estados membros
sem exceção.
Marrocos não teve
êxito na sua tentativa de boicotar a reunião
ministerial conjunta entre Japão e a África (6ª reunião ministerial da Conferência
Internacional de Tóquio sobre o Desenvolvimento de África) realizada na capital
de Moçambique, Maputo, entre 23 e 25 de agosto de 2017, o que levou membros da
delegação marroquina a tentar agredir
físicamente a delegação saharaui e a do país anfitrião.
No evento participaram
países europeus, China, Rússia, o corpo diplomático, grupos económicos regionais,
imprensa internacional, empresas japonesas privadas, o setor privado africano,
sociedade civil peritos internacionais em desenvolvimento.
Há que que assinalar
que Marrocos entrou numa nova dinâmica caracterizada por uma confrontação direta
e provocatória com os órgãos e instituições
da União Africana, seus Estados membros, assim como com os seus parceiros e instituições
internacionais.
Isto ocorre
apenas oito meses depois da adesão de Marrocos à União Africana em janeiro de
2017. Com esta adesão Marrocos pretende alterar as decisões da União Africana
relacionadas com a questão saharaui e preparar o terreno para expulsão da República
Saharaui do seio da UA.
Sem comentários:
Enviar um comentário