Após quase um mês da greve
de fome de Claude Mangin, esposa do ativista saharaui Naama Asfari, o
governo e o presidente francês pedem a Marrocos que reconsidere a
interdição de entrada desta cidadã francesa no território
marroquino.
França pede agora a Marrocos
que deixe a cidadã francesa visitar o seu marido, um ativista de
direitos humanos que defende a independência do Sahara Ocidental, e
segundo declarações oficiais de Jean-Yves Le Drian, chefe da
diplomacia francesa, no passado 15 de Maio, segue “muito de perto”
a greve de fome de Claude Mangin, uma professora de 62 anos.
Na terça-feira Jean-Yves Le
Drian disse na Assembleia Nacional francesa em resposta às perguntas
do deputado Jean-Paul Lecoq do PCF que ”as autoridades marroquinas
foram contactadas várias vezes sobre o caso da Sra. Mangin para
conseguir que ela viaje a Marrocos para poder visitar o seu marido”.
“Falei várias vezes, não
só oficialmente, mas também pessoalmente com o meu colega
marroquino”, disse o ministro das Relações Exteriores francês.
Claude Mangin, professora de
história e geografia, de 62 anos, começou uma greve de fome em 18
de abril depois de ter sido impedida de entrar em Marrocos para
visitar o marido Naama Asfari.
Jean-Yves Le Drian informou
que o Presidente Emmanuel Macron, o Primeiro Ministro Edouard
Philippe e ele próprio “estão informados” da situação e que
querem que se saiba que ” estamos especialmente atentos e
emocionalmente envolvidos neste assunto”, disse o ministro.
Fonte: Por Un Sahara Libre
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