quarta-feira, 16 de maio de 2018

Governo francês intervém por Claude Mangin, esposa de preso político saharaui





Após quase um mês da greve de fome de Claude Mangin, esposa do ativista saharaui Naama Asfari, o governo e o presidente francês pedem a Marrocos que reconsidere a interdição de entrada desta cidadã francesa no território marroquino.
França pede agora a Marrocos que deixe a cidadã francesa visitar o seu marido, um ativista de direitos humanos que defende a independência do Sahara Ocidental, e segundo declarações oficiais de Jean-Yves Le Drian, chefe da diplomacia francesa, no passado 15 de Maio, segue “muito de perto” a greve de fome de Claude Mangin, uma professora de 62 anos.
Na terça-feira Jean-Yves Le Drian disse na Assembleia Nacional francesa em resposta às perguntas do deputado Jean-Paul Lecoq do PCF que ”as autoridades marroquinas foram contactadas várias vezes sobre o caso da Sra. Mangin para conseguir que ela viaje a Marrocos para poder visitar o seu marido”.
“Falei várias vezes, não só oficialmente, mas também pessoalmente com o meu colega marroquino”, disse o ministro das Relações Exteriores francês.
Claude Mangin, professora de história e geografia, de 62 anos, começou uma greve de fome em 18 de abril depois de ter sido impedida de entrar em Marrocos para visitar o marido Naama Asfari.
Jean-Yves Le Drian informou que o Presidente Emmanuel Macron, o Primeiro Ministro Edouard Philippe e ele próprio “estão informados” da situação e que querem que se saiba que ” estamos especialmente atentos e emocionalmente envolvidos neste assunto”, disse o ministro.

Fonte: Por Un Sahara Libre



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