Claude
Mangin, cidadã francesa e esposa do preso político saharaui Naama
Asfari, do grupo Gdeim Izik, foi uma vez mais proibida de entrar em
Marrocos para visitar o seu marido, que está a cumprir uma sentença
de 30 anos na prisão de Kenitra, perto de Rabat.
Mangin
foi forçada na 2.ª feira pelas autoridades marroquinas a regressar a
Paris após ter aterrado no aeroporto de Casablanca .
A
cidadã francesa fez uma greve de fome de 30 dias em março-abril de
2018, a fim de forçar as autoridades francesas a intervir para que
ela pudesse visitar o seu marido depois de ser impedida de entrar em
Marrocos desde 2016.
Depois
de ter obtido o compromisso do governo francês para mediar com as
autoridades marroquinas sobre a retomada das visitas, ela foi
autorizada a visitar o seu marido na prisão de Kenitra nos dias 14 e
15 de janeiro deste ano.
Essa
decisão da parte do Marrocos foi vista “como um sinal de
conciliação” pelas organizações francesas que apoiam a Sra.
Mangin e o seu marido, e também foi vista como um desenvolvimento
positivo pela comunidade internacional.
No
entanto, parece que o Reino de Marrocos mudou de opinião mais uma
vez e voltou a uma posição ilógica insistindo em violar direitos
humanos básicos e universais.
Fonte:
Por un Sahara Libre
Sem comentários:
Enviar um comentário