sábado, 4 de maio de 2024

Solidariedade com a RASD contra o cerco mediático ao Sahara Ocidental




Correo Diplomatico Saharaui 04-05-2024 | A União dos Jornalistas e Escritores Saharauis apelou ao mundo para que rompa o cerco informativo em torno da luta do povo da RASD pela recuperação dos territórios ocupados por Marrocos.

Durante a jornada de abertura da 1.ª Conferência dos meios de comunicação social de solidariedade com o povo da República Árabe Saharaui Democrática neste campo de refugiados, que decorreu esta quinta e sexta-feiras (2 e 3 de Maio), os oradores e os painelistas apelaram a que se mostre a verdadeira história do seu povo, com objetividade e sem imparcialidade.

A necessidade de criar uma frente comum para fazer face à desinformação sobre a situação no Sahara Ocidental foi evocada por Nafi Ahmed Mohamed, dirigente da organização, antes de saudar a presença de cerca de 120 convidados internacionais provenientes de quase 30 países.

De acordo com a ordem de trabalhos de dois dias, a conferência organizada nos campos de refugiados do deserto do sul da Argélia pretende adotar um roteiro para difundir o discurso com a mensagem verdadeira da causa da independência, da soberania e da integridade territorial.

O evento mediático visa igualmente encorajar a criação de ligas de jornalistas solidários com a causa saharaui e promoverá uma declaração contra a duplicidade de critérios nos media.




O responsável pela informação do governo da RASD, Maluma Larabas, apelou a um intercâmbio sobre a perspectiva jornalística no tratamento do assunto, que é controlado nos grandes meios de comunicação social do ponto de vista marroquino.

Tanto o presidente dos jornalistas e escritores saharauis como Maluma Larabas destacaram a presença da Prensa Latina, uma agência de notícias que, segundo eles, sempre reflectiu de forma oportuna o que consideravam ser a justa luta do seu povo.

É significativo, reiteraram, que o presidente da principal agência de notícias da América Latina, Luis Enrique González, participe com contribuições sensíveis baseadas na experiência de quase 65 anos de enfrentamento dos bloqueios de informação na distante Cuba.

O primeiro dia da conferência contou com intervenções do ministro dos Negócios Estrangeiros Mohamed Sidati, de peritos nacionais e estrangeiros no painel sobre a situação política e diplomática da questão do Sahara Ocidental.

Além disso, as mesas redondas centraram-se na situação dos direitos humanos e nas suas violações na parte ocupada pela nação vizinha, enquanto os comandantes militares falaram sobre as acções das suas forças desde a rutura do acordo de paz em novembro de 2020.

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